— Apoiar você, Diogo? Vai à merda! — Gael explodiu, os olhos injetados de sangue, a raiva transbordando em cada palavra. — Você tem coragem de falar isso pra mim? Eu e o Jair, pelo menos, somos filhos da mesma mãe. Crescemos juntos e ele sempre cuidou de mim! E você? Você é o bastardo daquela vadia que dormiu com o segurança! Um lixo! E ainda tem a audácia de cobiçar a herança da família Moura?

Cauã lançou um olhar furioso para Gael, os punhos fechados tão forte que as veias de suas mãos pareciam prestes a explodir.

Mas Diogo, com a costumeira calma, manteve aquele sorriso sutil, como se as palavras de Gael fossem apenas o zumbido de um mosquito.

— Se não fosse por você, desgraçado, expondo as minhas “aventuras” com aquelas mulheres, a polícia nunca teria começado a me investigar! Tudo o que aconteceu é culpa sua! Você é o verdadeiro culpado!

— Irmão, o verdadeiro culpado sou eu? — Diogo ajustou seus óculos de armação dourada, a voz carregada de ironia. — O Jair, aquele que você sempre