Enquanto Tânia recebia os tapas, ninguém ao redor fez qualquer movimento para interferir. Nem mesmo aqueles que haviam falado em sua defesa antes ousaram fazer algo por ela agora.

Por quê? Porque ninguém se atrevia a desafiar o temível Érico.

Samara estava paralisada de medo, e com Benjamin segurando-a firmemente, ela mal conseguia se mexer.

Chica, por sua vez, deveria se sentir indignada ao ver sua mãe sendo agredida, mas não teve coragem nem de respirar mais forte. Ficou ali, retraída, como uma tartaruga encolhida em seu casco. Mãe e filha, ambas covardes diante dos poderosos.

— Sra. Tânia, sinto muito, mas isso foi o que a senhora mereceu. Espero que, daqui para frente, saiba medir suas palavras e ações. — Disse Dimitri, com o rosto impassível, enquanto voltava para perto de Érico.

— Você... Você... — Tânia tentou protestar, mas, vendo que estava completamente sozinha, mudou de estratégia. Com o rosto inchado e vermelho como um tomate, ela começou a chorar copiosamente, jogando-se