Igor estava deitado ao lado de Esmeralda, observando-a atentamente. Ela estava resmungando, as mãos apertando a cabeça, os olhos firmemente fechados. Ele estava prestes a perguntar se ela estava bem, quando algo notável aconteceu.De repente, os olhos de Esmeralda se abriram. Havia uma clareza neles que Igor nunca tinha visto antes. — Eu lembro — Disse ela, sua voz firme e clara — Eu lembro de tudo.A surpresa de Igor foi imediata. Ele se sentou na cama, olhando para Esmeralda com os olhos arregalados — Você se lembra? — ele perguntou, mal ousando acreditar.Esmeralda assentiu, um sorriso fraco se formando em seus lábios. — Sim, Igor — Respondeu ela — Eu me lembro de tudo.A alegria que inundou Igor naquele momento era indescritível. Ele sentiu como se um peso enorme tivesse sido tirado de seus ombros. Ele sorriu para Esmeralda, seus olhos cintilando de alegria e alívio. — Isso é incrível, Esmeralda — Expressou Igor, sua voz carregada de emoção.Esmeralda assentiu, concordando que sim
Alguns dias depois, Paula decidiu que era hora de visitar Esmeralda. Ela sabia que a jovem passou por momentos difíceis no último mês, principalmente com a perda de memória. Mas agora que as coisas estavam começando a melhorar, Paula sentiu que era o momento certo para conhecer os filhos de Esmeralda.A menina Esmeralda, agora uma jovem mulher e uma mãe. Paula não conseguia deixar de pensar em como sua amiga Elza, a mãe de Esmeralda, ficaria radiante ao ver seus netos. Ela poderia imaginar Elza, com seu sorriso caloroso e olhos brilhantes, embalando os bebês em seus braços.Mas a realidade era que Elza não estava mais aqui. E isso deixou Paula com um sentimento de saudade. Ela sentia falta de sua amiga, de suas risadas, de suas conversas. Mas ela sabia que Elza estaria orgulhosa de sua filha e dos netos.Então, com um suspiro suave e um coração cheio de memórias, Paula se preparou para a visita. Ela estava ansiosa para conhecer os pequenos trigêmeos e para ver Esmeralda, a filha de su
Com a voz debilitada e quase inaudível, ele implorou a um dos socorristas para pegar seu celular no carro.O socorrista, compreendendo a urgência do pedido, correu em direção ao veículo retorcido e encontrou o telefone celular jogado debaixo do banco do passageiro. O coração de Gabriel pulsava descompassado, a preocupação começava a tomar conta dele. OTrês frases seguidas começam com a mesma palavra. Considere reformular a frase ou use um dicionário para encontrar um sinônimo.ignore socorrista, mesmo abalado pela situação, discou o número que Gabriel indicou, aguardando ansiosamente que alguém atendesse. Do outro lado da linha, Esmeralda ficou surpresa ao ouvir a voz desconhecida. Confusa, ela perguntou quem estava falando e o motivo da ligação.Com uma voz trêmula, o socorrista explicou que havia ocorrido um acidente e que Gabriel estava gravemente ferido. Esmeralda sentiu seu coração parar por um momento. Ela sentiu um nó apertar sua garganta, dificultando até mesmo respirar. As
A triste notícia da morte do patriarca da família, que abalou profundamente os corações de Benício e Guilherme, seus filhos. Ambos enfrentaram a dor de maneiras distintas, Gabriel o levou a um fim súbito e trágico - uma morte causada por um traumatismo craniano, após sofrer um grave acidente. Gabriel foi conduzido às pressas para o hospital, onde Benício, em sua árdua profissão de médico, encontrou-se diante da assombrosa tarefa de lidar não apenas com a perda de seu pai, mas de ainda manter a postura de profissional. A dualidade de suas responsabilidades - como médico e como filho - testou-o até os limites de sua resiliência. O semblante sem vida de seu pai avivou a dor de ter que dizer adeus, enquanto sua mente clínica batalhava para manter-se destacada da emoção abrasadora que ameaçava submergi-lo. Esmeralda, um nome que ecoava uma esperança verdejante, estava em uma corrida contra o tempo. Mãe de pequenos filhos e cuja existência pendia de um fio, ela necessitava urgentemente d
Dois meses depois, aconteceu um inesperado encontro entre Esmeralda e seus avós, Estella, sua avó, ficou surpresa com a impressionante semelhança entre elas. Movida pela curiosidade e pela necessidade de comprovar os laços sanguíneos, Estella convidou Esmeralda para realizar um teste de DNA. Para a surpresa de todos, o resultado deu positivo, confirmando oficialmente o parentesco entre elas.Porém, nem todos ficaram felizes com essa revelação. Brenda, ficou furiosa ao perceber que seus planos de usurpar a herança da família Angelle foram por água abaixo. Ansiando obter controle financeiro sobre os bens da família. No entanto, essa descoberta inesperada acabou por frustrar todas as suas intenções malignas.Esmeralda sempre demonstrou uma retidão de caráter e gratidão pelas coisas que possuía. Mesmo com a imensa fortuna que lhe foi passada, rejeitava a necessidade de tê-la em sua vida. No entanto, seus avós insistiram em presenteá-la com a herança, vislumbrando uma maneira de garantir o
Era mais um dia normal que se iniciava. Elsa Angelle, levaria a sua filha, Esmeralda, para escola e iria para o trabalho, como faz todos os dias. — Mamãe, não quero que a senhora vá trabalhar hoje — Fala Esmeralda — Quero ficar com a senhora hoje — completou a pequena com os olhinhos cheios de lágrimas. — A mamãe precisa trabalhar, filha — Responde Elsa, com sua doce voz — Você vai para escola, e quando chegar a tia Solange, ficará com você, até a mamãe chegar — Completa Elsa.— Tá bom, mamãe — responde a pequena Esmeralda Angelle. Elsa, percebe que a sua pequena ficou um pouco triste. — A mamãe promete te levar no cinema quando chegar do trabalho mais tarde — Fala para animar a filha.— Tá bom, mamãe — Responde Esmeralda, com um sorriso de empolgação no rosto.Elsa sorriu ao ver a empolgação da filha. Ela arrumou a pequena Esmeralda e a levou para a escola. — Tchau, filha — Fala Elsa — Se comporta, minha pequena — Completou e depositou um beijo na testa da pequena.— Tá bom, mam
O aparelho apitava sem parar enquanto a equipe médica trabalhava para trazer ela de volta.— Vamos precisar usar o desfibrilador — Falou um dos médicos enquanto fazia compressões no tórax de Elsa.Prepararam o desfibrilador para o procedimento e o usaram para enviar fortes choques de energia elétrica para o coração de Elsa, com o intuito de conseguir fazer o coração voltar a bombear sangue para o cérebro e todo o corpo. Repetiram o procedimento por quatro vezes, mas não obtiveram sucesso. Já quase sem esperança a equipe tentou mais uma vez, quando o coração recebeu o choque, o aparelho constatou um ritmo. O coração estava com um ritmo lento o que é preocupante, mas a equipe se encarregou de cuidar e fazer todos os procedimentos para o coração voltar ao ritmo normal. Alguns minutos depois uma mulher morena, de olhos pretos, com 1,60 de altura, chegou ao hospital. Paula é a melhor amiga dela, é como uma irmã mais velha para Elsa, ela tem 32 anos de idade, tem uma energia contagiante, s
— Sinto muito, mas infelizmente o coração dela não suportou — Respondeu o médico com pesar.— Não, não pode ser — Falou Paula com lágrimas nos olhos, ainda sem acreditar.Paula perdeu o chão ao ouvir do doutor que sua amiga morreu, ela não acreditava que Elsa se foi…Paula não aceitava saber que Elsa estava sorrindo horas mais cedo e agora ela recebeu a notícia que o coração da sua amiga não resistiu.— Senhora, sinto pela sua perda — Falou o médico — Eu e minha equipe fizemos o melhor, meus pêsames.— Obrigada, doutor — Respondeu ela tentando conter as lágrimas — Sei que a equipe médica fez o melhor.— A senhora pode ficar aqui o tempo que precisar, mas agora preciso ir ver outro paciente — Falou.O médico saiu da sala e Paula ficou sem saber o que fazer, a única coisa que ela conseguiu naquele momento era chorar.Paula lembrou do pedido de Elsa: “Promete para mim que vai cuidar da minha pequena? Só posso confiar em você.”— Como vou dizer a Esmeralda que a mãe dela morreu? — Se perg