Era mais um dia normal que se iniciava. Elsa Angelle, levaria a sua filha, Esmeralda, para escola e iria para o trabalho, como faz todos os dias.
— Mamãe, não quero que a senhora vá trabalhar hoje — Fala Esmeralda — Quero ficar com a senhora hoje — completou a pequena com os olhinhos cheios de lágrimas.— A mamãe precisa trabalhar, filha — Responde Elsa, com sua doce voz — Você vai para escola, e quando chegar a tia Solange, ficará com você, até a mamãe chegar — Completa Elsa.— Tá bom, mamãe — responde a pequena Esmeralda Angelle. Elsa, percebe que a sua pequena ficou um pouco triste.— A mamãe promete te levar no cinema quando chegar do trabalho mais tarde — Fala para animar a filha.— Tá bom, mamãe — Responde Esmeralda, com um sorriso de empolgação no rosto.Elsa sorriu ao ver a empolgação da filha.Ela arrumou a pequena Esmeralda e a levou para a escola. — Tchau, filha — Fala Elsa — Se comporta, minha pequena — Completou e depositou um beijo na testa da pequena.— Tá bom, mamãe — Respondeu à pequena.Elsa se despediu da filha e Esmeralda foi para a salinha. Elsa já estava indo para o carro para ir ao trabalho quando lembrou do presente que comprou para a filha. Ela estava tão empolgada em entregar o presente para a filha que resolveu voltar na escola.— Oi, preciso falar com a esmeralda — Fala Elsa, com uma das professoras.— Oi, Elsa — Respondeu à professora — Vou chamar a pequena. A professora saiu e voltou com a pequena, que chamava a mãe.— Mamãe — Fala Esmeralda — O que aconteceu? — Perguntou.— Não aconteceu nada, filha — Respondeu Elsa — A mamãe esqueceu de te dar um presente. — Presente, mãe? — Perguntou Esmeralda, curiosa.— Sim, um presente — Respondeu com um sorriso no rosto.Elsa pegou uma caixinha vermelha na bolsa e entrega para Esmeralda.— Abre, filha — Falou Elsa.Esmeralda não respondeu, concentrou toda sua atenção na caixinha em sua mão.Esmeralda abriu-a, na caixinha tem um colar de Esmeraldas. O colar é verde-claro no formato de coração. Os olhos de Esmeralda brilharam ao ver aquele lindo colar. — É meu, mamãe? — perguntou com um sorriso no rosto angelical.— Sim, minha pequena — Respondeu — Um colar de Esmeraldas para minha pequena Esmeralda — Completou.— Obrigada, mamãe — Agradeceu enquanto abraçava a mãe.Ela se despediu mais uma vez da sua filha.— Tchau, filha — Falou — A mamãe te ama.— Te amo mamãe — Respondeu Esmeralda. Esmeralda voltou para a classe com a professora e Elsa foi para o trabalho.Elsa Angelle, é uma mulher de cabelos escuros; lisos; olhos castanhos, rosto angelical; 1,70 de altura, 32 anos. Mãe solteira. Esmeralda Angelle, é uma cópia fiel de sua mãe, a única diferença é os olhos verdes da pequena. Esmeralda, tem 05 anos.Elsa, trabalha há muito tempo em uma empresa de marketing como analista. Ela lutou muito para conseguir conquistar esse cargo. Seu sonho era trabalhar na área de pesquisas, analisando e relatando as diversas tendências. Ela teve um dia corrido, porém produtivo. Após mais um dia de trabalho, tudo que Elsa quer é chegar em casa para levar a sua pequena ao cinema. Ela teve um dia corrido, está cansada, mas irá levar a sua filha ao cinema, como prometeu. Elsa, saiu da empresa com seu carro para ir para casa, o trânsito estava tranquilo. Ela parou o carro no cruzamento para no sinal vermelho, quando o sinal verde abriu ela seguiu seu trajeto. Na mesma rota, porém um pouco mais a frente, vinha o homem que dirigia um caminhão sob efeito de álcool. Seu nome é Roberto, ele acabou de descobrir a traição de sua esposa com seu amigo. Perdeu a cabeça e foi parar em um bar, bebeu todas. Horas depois, quando já não conseguia mais ficar sobre os pés, decidiu voltar para casa.Enquanto Roberto dirigia sob efeito álcool, o caminhão acabou entrando na contramão. Elsa, dirigia tranquila, quando viu o caminhão em alta velocidade vindo na contramão, o caminhão estava desgovernado, ela ficou nervosa, ainda tentou desviar, mas já era tarde. O carro foi atingido em cheio pelo caminhão, com o baque o carro capotou três vezes seguidas, todas as ferragens amassaram. O carro parou de capotar quando colidiu com uma árvore, saía muita fumaça do carro e estava exalando um forte cheiro de gasolina. Os bombeiros foram acionados por pessoas que presenciaram o trágico acidente. Os bombeiros chegaram o mais rápido possível no local do acidente.— A moça está presa nas ferragens — Fala um dos bombeiros ao analisar o estado do carro. — Precisamos ser rápidos para conseguir tirar a vítima de dentro do veículo — Falou outro bombeiro — há um forte cheiro de gasolina, o carro não vai demorar para explodir.— Peguem o desencarcerador para retirarmos a vítima — Falou o mestre da equipe — Rápido!Pegaram o desencarcerador para retirar Elsa das ferragens do carro. Depois de alguns minutos os bombeiros conseguiram fazer a extração veicular.A ambulância chegou logo em seguida para levar Elsa, para a emergência.— A vítima está inconsciente — Comunica um dos paramédicos — A vítima apresenta ausência de pulsação, batimentos cardíacos caindo.— Precisamos ser rápidos! — Afirmou outro paramédico.Alguns minutos depois a ambulância chegou no hospital, logo levaram Elsa para o pronto-socorro.Os médicos estavam na corrida para conseguir estabilizar os batimentos cardíacos, para não ter uma parada cardíaca.Um dos paramédicos resolveu informar logo para a família da paciente.— Alô?– Falou ao ouvir do outro lado da linha.— Alô, quem fala? — Pergunta Paula ao ouvir a voz do paramédico — Cadê a Elsa?— Infelizmente ela sofreu um acidente — Respondeu.— Onde ela está? — Falou preocupada — Eu preciso vê a minha amiga!— Ela está no Hospital Clínic de Barcelona — Respondeu — Agora está no pronto-socorro.— Ai meu Deus! — Respondeu Paula — Vou para o hospital agora!— Infelizmente no momento só familiares podem visitar a paciência! — Comunica o paramédico.— Elsa, não tem familiares aqui na Espanha — Explicou, Paula — Apenas a filha de 05 anos de idade.— Entendo, pode vir então!— Afirmou. — Certo, já estou indo — Respondeu Paula.Enquanto a equipe médica prestava socorro, os batimentos cardíacos do coração da Elsa Angelle caíram, o coração parou de bombear sangue e oxigênio para o cérebro, para os outros órgãos e tecidos. A equipe médica começou a tentar reanima-lá.Continua…O aparelho apitava sem parar enquanto a equipe médica trabalhava para trazer ela de volta.— Vamos precisar usar o desfibrilador — Falou um dos médicos enquanto fazia compressões no tórax de Elsa.Prepararam o desfibrilador para o procedimento e o usaram para enviar fortes choques de energia elétrica para o coração de Elsa, com o intuito de conseguir fazer o coração voltar a bombear sangue para o cérebro e todo o corpo. Repetiram o procedimento por quatro vezes, mas não obtiveram sucesso. Já quase sem esperança a equipe tentou mais uma vez, quando o coração recebeu o choque, o aparelho constatou um ritmo. O coração estava com um ritmo lento o que é preocupante, mas a equipe se encarregou de cuidar e fazer todos os procedimentos para o coração voltar ao ritmo normal. Alguns minutos depois uma mulher morena, de olhos pretos, com 1,60 de altura, chegou ao hospital. Paula é a melhor amiga dela, é como uma irmã mais velha para Elsa, ela tem 32 anos de idade, tem uma energia contagiante, s
— Sinto muito, mas infelizmente o coração dela não suportou — Respondeu o médico com pesar.— Não, não pode ser — Falou Paula com lágrimas nos olhos, ainda sem acreditar.Paula perdeu o chão ao ouvir do doutor que sua amiga morreu, ela não acreditava que Elsa se foi…Paula não aceitava saber que Elsa estava sorrindo horas mais cedo e agora ela recebeu a notícia que o coração da sua amiga não resistiu.— Senhora, sinto pela sua perda — Falou o médico — Eu e minha equipe fizemos o melhor, meus pêsames.— Obrigada, doutor — Respondeu ela tentando conter as lágrimas — Sei que a equipe médica fez o melhor.— A senhora pode ficar aqui o tempo que precisar, mas agora preciso ir ver outro paciente — Falou.O médico saiu da sala e Paula ficou sem saber o que fazer, a única coisa que ela conseguiu naquele momento era chorar.Paula lembrou do pedido de Elsa: “Promete para mim que vai cuidar da minha pequena? Só posso confiar em você.”— Como vou dizer a Esmeralda que a mãe dela morreu? — Se perg
— Não, não podemos visitá-la — Falou — iremos sentir saudades eternas dela.— Vou sentir um montão de saudades — Falou Esmeralda.— Eu sei, meu amor — Falou — Mas a tia vai estar aqui com você e a mamãe estará cuidando de nós lá do céu.— Dinda, olha o presente que ela me deu — Falou com um sorriso.— Que colar lindo — Respondeu — Fica perfeito em você — Completou.— Vou usar sempre, é uma lembrança da mamãe — Falou enquanto olhava para o colar de esmeraldas em sua mão.— Lembra que falei que te levaria no cinema? — Perguntou.— Sim — Respondeu com empolgação.— Quer ir hoje? — Perguntou Paula.— Heee! Quero sim! — Respondeu.— Então iremos mais tarde — Sorriu ao ver que a pequena se animou um pouco.Paula está sentindo falta da amiga, mas ela sabe que não é comparado a saudade que Esmeralda está sentindo de sua mãe, principalmente pelo carinho e afeto. Paula como tutora legal da menina irá fazer o melhor possível para cuidar e amá-la, e o mais importante, lembrar todos os dias o quan
Três anos depois, Esmeralda agora é uma jovem mulher, que estava em em um relacionamento com o seu amigo Thiago. Thiago é um jovem rapaz, tem 21 anos, loiro de olhos castanhos, 1,80 de altura e corpo atlético. No início do relacionamento Thiago demonstra ser o cara perfeito, era carinhoso, gentil, ela se sentia nas nuvens, Paula acreditava que Esmeralda tinha Thiago como o cara perfeito por ser seu primeiro relacionamento e por ser uma menina que ainda está conhecendo o que realmente é a vida. Esmeralda não queria acreditar que o rapaz que prometeu fazê-la feliz, agora tornava seus dias tristes, Thiago se tornou o cara ciumento e possessivo.Thiago começou a sentir ciúmes possessivos de Esmeralda alguns meses depois da primeira vez do casal. Depois que ele tirou a virgindade dela tudo mudou, já não era mais carinhoso e gentil, isso estava deixando ela assustada. Esmeralda não aceitava essa mudança de comportamento de Thiago, ela acredita que não tem como uma pessoa mudar assim tão
Esmeralda decidiu estudar música clássica na academia real em Paris. Ela está super empolgada com essa oportunidade única. Para Esmeralda ir morar alguns anos na terra natal de sua mãe pode ajudar a descobrir mais a respeito do seu pai, que também é francês.Thiago agora é uma página virada, agora a sua prioridade é a sua paixão por música e desvendar o mistério da vida de seus pais.Poucos dias após receber a carta de aceitação da academia, Esmeralda viajou para a França. Paula ficou contente ao ver a filha de sua amiga querida seguindo na busca da realização de um sonho.— Esmeralda, tenho uma coisa para você — Falou Paula — Que sua mãe deixou para você — Completou.— Minha mãe que deixou?— Sim, Ela tinha uma importância em uma conta bancária — Respondeu — E como você está indo para a França, entendi que agora é o momento de lhe entregar.— Mas a senhora não precisou para pagar os meus gastos? — Perguntou.— Não — Respondeu — Tenho certeza que essa importância vai te ajudar a se ma
Esmeralda ligou para Paula e contou-lhe o ocorrido com Thiago, ambas perceberam que essa atitude não é normal, no entanto, o melhor a fazer é esquecê-lo e seguir adiante.— Vou trocar de número — Falou — Assim ele não vai ligar mais para mim, ficarei em paz — Completou Esmeralda.— É o melhor — Disse Paula — Quando estiver com novo número entra em contato comigo, vou aguardar.— Claro — Respondeu — Será a primeira pessoa que entrarei em contato, agora vou terminar de organizar algumas coisas aqui.— Ok, meu bem — Falou Paula — Até breve.— Tchau, tia — Respondeu Esmeralda.Assim que encerrou a chamada ela tirou o chip do celular e o jogou no fora.Esmeralda pediu uma pizza via a livraison (delivery), apesar de não ser uma alimentação saudável era que tinha para o momento, depois de se alimentar ela tomou um banho e foi descansar.No dia seguinte, Esmeralda acordou cedo para resolver algumas coisas e ir à academia real de música, fez sua higiene matinal e passou no caffè sterne (resta
— Angélica, é você?! — Questionou Igor Fernandes, ainda admirado com a semelhança.Como Igor pode pensar que a mulher que agora está à sua frente, pode ser sua falecida esposa?A mulher não o respondeu, apenas virou as costas e saiu correndo.— Droga! — Falou — Assustei moça, vou atrás dela.Entrou em seu carro e saiu às pressas para encontrá-la e tentar conversar.Igor a encontrou, mas a rua estava movimentada e no meio das pessoas que passavam, ela desapareceu, ele ficou sem entender como a mulher desapareceu tão rápido.Desceu do carro para vê se ainda a encontrava, porém, ele a perdeu de vista, resolveu voltar para o hospital, afinal seu horário já estava chegando.Igor foi para o seu trabalho, mas uma coisa a mulher com a qual é muito semelhante à Angélica não saiu de sua cabeça.— Como podem ser tão parecidas? — Se questionou — Afinal, Angélica não tinha irmã.As horas foram passando, seu plantão estava acabando, Igor Fernandes foi à lanchonete, encontrou seu amigo Benício. Be
No dia seguinte, Esmeralda começou a trabalhar no restaurante-café, na equipe tem pessoas maravilhosas, principalmente Amanda, que apesar de ser a gerente é parceira dos colegas, um tratamento que os deixam confortáveis.O dono do restaurante acredita que para ter uma equipe de funcionários que atendem os clientes com respeito e carisma, o chefe tem que ser o principal exemplo, assim como o gerente. O dono do estacionamento é Guilherme, seu negócio se expande a cada ano que passa, ele está pensando em abrir filiais.Guilherme Leroy, 30 anos, cabelos cacheados, olhos azuis-claros, 1,89 de altura, irmão de Benício Leroy.Com o passar com dias, Esmeralda e Amanda passaram a ser amigas, às duas moram no mesmo condomínio e no mesmo andar, então aproveitam que estão bem próximas uma da outra para ir ao trabalho juntos, normalmente vão caminhando, o restaurante é próximo do condomínio.Thiago sabia que depois das palavras que ele disse a Esmeralda, ela mudaria de número, mas isso não impedirá