— Senhor Snyder, conhece esse homem? — Ele estendeu uma foto de um homem claramente morto.
— Sim... é o meu ex! — Dominic sentiu uma sensação estranha, sentiu também seu corpo esfriar de repente, seus olhos se focaram na imagem de Alexander morto.
— Senhor Snyder? — A voz de Darío era distante, Dominic sentiu seu coração parecer bater mais lento, sua cabeça rodava e tudo parecia demais.
Uma pressão absurda foi sentida em sua cabeça e seu ar parecia dificultado.
— Dominic! — Ele sentiu quando seu corpo foi amparado por Hayden, sua visão era turva e seu corpo estava muito fraco, ele sentiu quando foi abaixado por Hayden — Aaron...
Os dois médicos conversavam alguma coisa, Dominic sentiu seu queixo ser segurado e sua boca foi aberta, ele sentiu o gosto do sal em sua língua e logo depois, uma garrafinha de água foi levada com cuidado até seus lábios.
— Beba com cuidado... — a voz de Hayden o tranquilizou.
Dominic fez o que foi pedido, sen
Simon era o melhor amigo de Dominic, o professor de literatura conheceu escritor ainda na adolescência e naquele momento ele abraçou o amigo com certa força, apenas por saber que ele precisava.Seu longo cabelo sedoso e brilhoso estava amarrado em um rabo de cavalo, seus olhos focaram na caixinha de transporte que tinha o pequeno animal adormecido.— Obrigado por me deixar ficar... é só por uns dois dias! — Dominic se apressou em falar.Simon suspirou, voltando a abraçar o melhor amigo, demorando a se afastar dessa vez e um sorriso doce cresceu nos lábios carnudos e cheios do outro.— Você vai ficar aqui durante o mês! — Simon afirmou — não vou te deixar sozinho de jeito nenhum! Liam já sabe e concordou com isso, nós já arrumamos o quarto de hospedes e não vamos aceitar um não como resposta!Dominic caminhou a
“A noite estava fria e silenciosa, quando Lucas entrou na sala mal iluminada, com o coração acelerado e um pressentimento sombrio. Maria estava de costas para ele, alheia ao perigo iminente.— Por que está aqui? — Ela perguntou sem se virar, sua voz tingida de desconfiança.— Apenas queria falar — respondeu Lucas, a mão tremendo enquanto segurava firmemente o cabo da faca oculta em seu casaco.Antes que Maria pudesse reagir, ele avançou rapidamente, cravando a lâmina em suas costas. Ela ofegou, um som engasgado que logo se perdeu na escuridão. Seus olhos arregalados, repletos de surpresa e dor, encontraram os de Lucas por um breve momento antes de ela cair no chão, sua vida esvaindo-se rapidamente.Lucas recuou, observando em choque enquanto o sangue se espalhava lentamente ao redor do corpo imóvel de Maria. O silêncio da sala foi quebrado apenas pelo som de sua respiração pesada, misturada com o sussurro do vento que entrava pela janela entreaberta."⚜️— Esse é bem estranho... — Hayd
Mas, seus pensamentos foram cortados quando Liam o chamou da sala, o escritor saiu do quarto e quando se aproximou, viu Liam parado com a porta aberta e do outro lado, Aaron!— Aaron! — Dominic sorriu verdadeiramente — este é o Liam, Li esse é o Aaron!— Ah... vou deixar vocês, tenho que ir buscar o Simon! — Liam pegou suas chaves e realmente saiu de casa, Aaron entrou com a autorização de Dominic e encarou o mais novo.— Oi garoto! — O psiquiatra sorriu pequeno — vim ver como você está... desculpa não ter ligado antes!— Tudo bem! Gostei de você ter vindo... quer alguma coisa? — Dominic ofereceu.— Não! Só queria realmente ver como você está! — Aaron sentiu seu rosto queimar por ter sorrido tão abertamente com aquilo — ah, e eu trouxe uma coisa para você! — Aaron enfiou a mão no bolso do seu sobretudo e tirou uma pequena sacola com algumas caixinhas de remédio — acessei sua ficha médica e peguei os remédios que você parou de tomar contra as recomendações médicas!Dominic encarou aquel
Dominic olhou em volta assim que desceram do carro e se encontraram diante do restaurante. Era um lugar charmoso e intimista, chamado "Lotus Blossom," especializado em culinária tailandesa contemporânea. O exterior do restaurante exalava elegância discreta, com grandes janelas de vidro decoradas com cortinas de seda branca que balançavam suavemente com a brisa noturna. Um letreiro de neon delicadamente iluminado com flores de lótus reforçava o ambiente acolhedor e sofisticado.Ao entrarem, foram recebidos por uma anfitriã sorridente que os guiou para uma mesa reservada em um canto mais privado. O interior do restaurante era uma mistura harmoniosa de tradição e modernidade. As paredes eram adornadas com murais coloridos que retratavam cenas da cultura tailandesa, enquanto luminárias de bambu suspensas do teto emitiam uma luz suave e calorosa.As mesas estavam elegantemente postas com toalhas brancas impecáveis e louças de cerâmica artesanal. Castiçais de vidro com velas acesas acrescent
Deixando a torta no banco traseiro e dando a volta no carro para tomar seu lugar.— O cinto! — Hayden lembrou o mais novo que sorriu.— Nunca me lembro, hum? — Brincou passando o cinto por seu corpo.Novamente o rádio foi ligado e Dominic não demorou a colocar Man Down, sorrindo quando notou que Hayden reconheceu a música de Rihanna.— Finalmente uma coisa que temos em comum! — O mais novo brincou.— Um gay que não conhece Rihanna? Não daria essa decepção a minha classe! — Brincou enquanto dirigia, tirando uma das mãos do volante e a levando até a coxa do outro, apertando levemente e a mantendo ali.— Conversamos sobre tudo, menos sobre sua infância... — Dominic observou.— Fui adotado aos seis anos! Meus pais eram médicos e já estavam com quarenta anos, me adotaram como filho único e tudo que tenho é por causa deles... tudo mesmo! — Sorriu — eles me ensinaram a amar a medicina desde sempre, fiquei três anos estudando em casa e depois fui para a escola normal, frequentei Harvard e me f
Dominic não sabia explicar com exatidão como ele e Hayden deixaram as taças vazias em cima da mesinha de centro, a garrafa de vinho também foi esvaziada, os dois se aproximaram novamente e o beijo que talvez devesse começar calmo, começou um tanto afobado, as línguas já se tocavam e disputavam espaço e dominância, as mãos do médico foram para a cintura alheia, apertando seus dedos ali, sabendo que talvez restassem marcas.As pernas do Snyder se abriram à medida que ele foi deitado no sofá acomodando Hayden no meio delas e assim sentindo o corpo do outro cobrir o seu, sentiu também quando o mais velho começou a se mover em cima de si, como se fosse para provocar ainda mais, a mão grossa e tão firme deslizou por sua perna, a levantando até sua própria cintura e fazendo Dominic lhe prender.A boca do médico saiu dos lábios macios e foi para o pescoço branquinho, distribuindo beijos e mordidas fracas por sua pele, ouvindo alguns gemidos que escapavam da boca do outro. O escritor levou suas
Malik grunhiu quando sentiu o outro contrair, praticamente prendendo seus dedos e foi só aí que ele os tirou de dentro do Snyder.— Caralho... — ele resmunga ao se inclinar por cima do corpo do outro, esfregando a cabeça do pau na entrada de Dominic, o torturando com aquilo.O mais novo empurrou seu quadril para trás, quase implorando para que o outro fizesse logo aquilo, apertando os olhos quando sentiu o pau de Hayden o penetrar finalmente. Dominic apertou os olhos assim que eles se encheram de lágrimas, se agarrando aos lençóis da cama do Malik, afundando o rosto no travesseiro, enquanto sentia aquele pau o abrir, o alargando, entrando fundo dentro de si.Hayden o agarrou pela cintura, o arrastando para trás quando seu corpo parecia ficar cada vez mais mole, mas, tudo pareceu piorar quando ele se contraiu ao redor do pau de Hayden.— Cacete! — Malik grunhiu outra vez, com os dedos firmes em sua pele. Um gemido se engasgou na garganta de Dominic, sentindo Hayden se mover dentro de si
“A luz fraca da lua invadiu o quarto escuro através das cortinas semiabertas. Ele entrou silenciosamente, passos leves no chão de madeira, aproximando-se da cama onde ela dormia tranquilamente. Um brilho frio refletiu na lâmina enquanto ele a levantava, hesitando apenas por um momento.— Por quê, Matthew? — Ela sussurrou, olhos ainda meio fechados, reconhecendo a sombra familiar.— Eu não tenho escolha, Clara — respondeu ele, sua voz carregada de tristeza.”⚜️Darío já tinha visto muitas coisas em sua vida, mas aquilo o assombraria por longos dias, a mulher esfaqueada na cama, porém, como nas outras cenas, tudo era perfeitamente arrumado, perfeitamente controlado e nada estava desordenado.April se aproximou e como se fosse em uma conversa silenciosa, eles sabiam que aquele era o verdadeiro assassino que como sempre, deixava a página um pouco escondida, porém que hora ou outra seria encontrada.— Já podemos chamar o Huang ou vamos encontrar com ele na delegacia? — James perguntou se ap