Capítulo 30

Mais um corpo!

Mais uma família que o agradeceu por encerrar um ciclo de dúvidas e sofrimento, era estranho ser agradecido por ter aberto alguém e dizer de forma não detalhada como aquela pessoa parou em sua mesa.

Ele sempre entendia que era um ponto final saber de fato como a pessoa morreu, como se aquilo fosse o que faltava para seguir em frente e enfrentar o luto.

Mas, sempre soava estranho dizer sua filha foi morta com doze facadas, e logo depois ganhar um abraço e um “obrigado”.

O legista retirou a touca que guardava seus fios, tirou seu jaleco e caminhou para sua sala, quando entrou viu Laura sentada no sofá presente ali.

Laura era sua melhor amiga, a mulher tinha ido passar um tempo em uma ação comunitária nos países africanos, a mulher de olhos âmbar sorriu em sua direção, seus cabelos cor de mel eram seu diferencial, sua pele marrom clara sempre estava perfeitamente limpa e livre de espinhas ou manchas, uma coisa que sempre atraiu inúmeros olhares de ambos os sexos.

— Laurinh
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