AlexDesatei o nó do guardanapo, ansioso. Confesso que fui pontual quando chegou o horário do almoço. Yuki nunca tinha me preparado uma marmita para trazer ao trabalho, eu sabia que era costume dos japoneses fazer isso, mas nunca me interessei, sempre compro algo por aí ou simplesmente vou em um restaurante. O cheiro do tempero subiu quando abri o recipiente, estava tudo organizado, colorido e bonito. Felizmente, eu estava sozinho na sala destinada a fazer as refeições, não que eu me importasse em mostrar meu sorriso bobo.Esquentei brevemente no microondas e antes que eu me sentasse, entraram na sala, a expressão de surpresa das mulheres foi notória, elas me cumprimentaram timidamente e apenas respondi vagamente ao pegar o garfo e faca que foi mandado junto.Suspirei baixinho ao sentir o sabor que já era familiar, Yuki sempre é cuidadoso com os temperos, adoro sua comida. Ele poderia abrir um restaurante usando esse talento. Queria vê-lo ainda hoje, mas não sei se conseguirei. Essa
AlexQuando entrei em casa, apenas tirei minhas roupas e fui deixando pelo caminho, era uma dor de cabeça agoniante, quente, minha garganta doía quase do mesmo tanto, eu mal conseguia engolir a saliva. Eu já acordei com um mal estar, mas não pensei que pioraria ao longo do dia a ponto de me dar febre. Busquei meu pijama e entrei no banheiro. A luz amarela mais fraca me causou alívio, eu só queria colocar um pano molhado nos olhos e dormir. A água mais fria me causou calafrios, mas não estava tanto, era apenas o meu corpo sensível demais. Acabei me forçando demais no trabalho mesmo estando assim, talvez por isso que esteja tão ruim agora. Depois do banho me arrastei para a cama e olhei meu celular, iria apenas desligar para não ser incomodado, mas não poderia deixar de mandar uma mensagem para Yuki, então, apenas lhe avisei que iria dormir cedo devido a dor de cabeça, claro, não iria dizer tudo para lhe deixar preocupado. Gemi ao sentir meu colchão confortável, o ar condicionado es
AlexAbri a porta com cuidado, talvez ele estivesse dormindo. Pendurei meu casaco e tirei os sapatos como em todos os dias, mas dessa vez, o clima estava diferente.Parei na cozinha apenas para colocar as sacolas de comida que comprei em um restaurante aqui perto, eu também entrei em uma floricultura. O arranjo de flores era bonito, mesmo na simplicidade das flores mais discretas.Também comprei uma pequena pelúcia, acho que era um coelho, tinha orelhas grandes e um laço azul claro no pescoço, ela estava exposta próximo às flores. Achei fofo os pelinhos bagunçados e cinzas, ele era um pouco maior que a palma da minha mão.Pensei bastante antes de fazer essa escolha, normalmente se dá flores para uma mulher, pelúcias nem se fala, mas de todos os presentes que pensei, esse parecia mais adequado. Homens costumam gostar de coisas mais úteis e práticas, relógios, roupas, ou até mesmo artigos domésticos para alguns, mas Yuki não parecia ligar muito para isso, então achei que algo mais deli
YukiAlguns dias depois…A tensão entre nós já estava difícil de suportar, Alex parece estar planejando algo especial, mas não tenho mais paciência para esperar. Ele me enrola com seus beijos e me faz gozar, bem, para não dizer que evoluímos, nos masturbamos juntos uma vez.Alex diz que não quer que as coisas aconteçam de qualquer jeito, já percebi que ele é romântico, quer seguir etapas e tudo mais, então, eu seguro meus impulsos. Nossa intimidade evoluiu em outras questões, estamos mais juntos, já até dormi na sua cama naquele dia que ele insistiu que eu deveria descansar ao invés de ir para aula. Infelizmente, não tive tanto tempo depois disso, trabalhei até tarde durante essa semana, mas nos víamos de manhã e íamos juntos para a estação. E a noite, ele me esperava e era quando nós tocamos de forma tão safada. Mesmo que breve.Hoje programamos um encontro depois da minha “reunião” mensal com meus amigos, Alex ficou animado por eu convidá-lo, ele quer estar mais presente na minha
YukiFelizmente chegamos na estação onde iríamos descer, precisava esfriar o corpo de todo aquele calor.Nós andamos em silêncio até o local onde iríamos ficar, não era nada muito chamativo e movimentado, era um karaokê e restaurante, mas à noite eles abriam um bar. A vantagem é que havia salas fechadas, isso dava privacidade e abafava o som de quem resolvia cantar. Olhei no celular conferindo a mensagem de Rina, ela havia me mandado com o número da sala que estava. Assim que entrei fui recebido por sua cantoria desafinada, ela parou assim que nos viu.— Finalmente! Pensei que não vinham mais. — Ela me abraçou empolgada e, em seguida, puxou Alex para o mesmo abraço. — Acredita que Ito apostou que você não viria, disse que você iria preferir fazer coisas mais interessantes. — Olhou sugestiva para mim e depois para Alex.— Cara, eu perdi uma nota. Vocês não gostam de transar, não?Esses dois são muito sem freios na língua.— Azar o seu que perdeu seu dinheiro. — respondi fazendo pouco
YukiNossos passos eram de fugitivos, bem, foi praticamente isso que aconteceu, nós fugimos do karaokê. Rina estava bêbada e seu namorado um pouco mais sóbrio, então saímos de fininho e apressados. Alex me arrastou para fora como se o lugar tivesse pegando fogo. Agora estávamos em um elevador de um hotel nas proximidades, eu de um lado e ele de outro, mas mantemos nossos olhares um no outro. Olhares quentes, desejosos. Os andares pareciam nunca passar.As portas se abriram e Alex agarrou minha mão novamente, o quarto era quase no fim do corredor e assim que entramos e a porta foi fechada minha boca foi tomada.Suspirei ao fechar os olhos, o beijo estava apressado, afobado e erótico. Ele empurrou minha jaqueta pelos ombros até tirá-ra. Sorri entre o beijo por quase tropeçar tentando tirar os sapatos.Alex me ergueu e enrolei minhas pernas em sua cintura, o tênis que ainda estava pendurado em dos meus pés caiu pelo caminho. Puxei o ar pelo nariz sem interromper aquele beijo e mesmo qua
Yuki— Coloque, eu te quero dentro de mim. — Rebolei em seus dedos, manhosamente, não era o suficiente. — Não quero te machucar.— Não vai.Senti seus dedos saírem e em seguida ele se encaixou entre minhas coxas, ele se esfregou por um momento no meu penis que estava pulsando, pingando, eu estava no limite. Devagar, ele empurrou, relaxei ao máximo para recebê-lo, ainda assim, ele se deitou por cima e me beijou. Foi tão carinhoso. O beijo acompanhado de uma leve carícia em meus cabelos. Suas estocadas eram curtas e lentas, ele estava sendo cuidadoso e entrando aos poucos, afinal, ele não era tão pequeno. Gememos juntos quando ele entrou totalmente. Contraí ao seu redor, apertando, assim como minhas pernas que o abraçaram para puxá-lo, incentivando a ir mais. Abracei suas costas e ele me olhou de pertinho enquanto entrava em um ritmo mais contínuo. Passei a mão em seus cabelos curtos mal conseguindo agarrá-los, então, apenas apertei os músculos das suas costas antes de descer para
YukiA claridade era amortecida pelas cortinas, eu não sabia que horas eram, mas ainda não devia ser a metade da manhã. Alex estava agarrado na minha cintura, sua ereção matinal cutucando minha bunda e eu, com fome. Não dele, quer dizer, sim, mas agora eu queria encher meu estômago.Tentei sair com cuidado, mas ele me puxou no primeiro movimento.— Onde pensa que vai? — Sua voz estava rouca e arrastada.— Já é de manhã, Alex.— Eu sei.— Devemos ir. — Não, está bom aqui. — Alex, nós dormimos em um hotel, já é hora de ir pra casa — Insisti.— Não quero te soltar. E hoje é domingo, podemos ficar até mais tarde.— Eu ainda tenho que trabalhar hoje.— Eu sei, mas está cedo, apenas relaxe um pouco. Alex me puxou e obriguei-me a amolecer meu corpo, até porque estava mole de fato. Nós mal dormimos.— Estou com fome — reclamei e riu contra minha pele.— Ah, certo. Desculpe, amor, eu devia ter providenciado.Alex rolou na cama e alcançou o telefone na mesinha de apoio. Observei suas costas,