Capítulo 467
Devido aos ferimentos, o ombro de Vitória estava exposto, e do seu braço esquerdo até o queixo, tudo estava envolto em bandagens. Seu cabelo, cortado abruptamente para tratar os ferimentos, estava bagunçado, sem nenhum estilo. Além disso, como Vitória continuava chorando, ela parecia completamente desleixada.

Ademir, com cuidado, segurou Vitória e, erguendo a mão, enxugou as lágrimas dela:

— Não chore, se a lágrima molhar a ferida, vai piorar.

— Ademir... — Vitória fechou os olhos, se jogando no peito do homem, chorando enquanto dizia: — O que eu vou fazer? O que vai ser de mim, depois de tudo isso?

— Não tenha medo. — A voz de Ademir era suave, baixa. — Vai dar tudo certo, a medicina está muito avançada, com certeza vão conseguir te curar.

— E se não conseguirem? — Vitória levantou o olhar, perguntando. — E se nunca puderem me curar? Tudo pode acontecer, não é?

Ademir ficou em silêncio, sem responder por um bom tempo.

— Você também não pode garantir, não é? — Vitória con
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