Capítulo 238
— Certo, Ademir.

Depois de desligar o telefone, Vitória se aproximou:

— Ademir.

Ademir apagou o cigarro distraidamente e acenou com a mão, dizendo:

— Entre primeiro, aqui está com cheiro de fumaça. Grávidas não podem sentir cheiro de cigarro.

— Tudo bem.

Quando o cheiro se dissipou, Ademir abriu a porta e entrou, pegando a água que Vitória lhe entregou.

— Ainda está se sentindo mal? — Perguntou Vitória, carinhosamente.

— Um pouco. — Ademir tomou a água e se jogou no sofá. — Eu me descuidei e acabei bebendo demais.

Ele apontou para a cabeça, continuando:

— Estou com um pouco de dor, mas só preciso sentar um pouco e vai passar.

— Deixa eu fazer uma massagem em você. — Vitória se levantou e sentou ao lado dele, arregaçando as mangas, sem lhe dar chance de recusar. — Feche os olhos, quando meu pai bebia demais, eu sempre massageava ele.

Ao sentir os dedos de Vitória tocarem sua cabeça, Ademir não resistiu.

— Obrigado.

Vitória sorriu levemente e disse:

— Por qu
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