Capítulo 167
Karina ficou surpresa por um momento.

Ela estava no hospital, claro, para cuidar dele.

Mas agora que ele parecia estar bem, não era necessário, certo?

Karina sorriu levemente, sua voz suave:

— Foi erro meu. O que você precisa que eu faça agora?

— Venha aqui. — Ademir lançou-lhe um olhar, a voz rouca e grave.

Karina se aproximou, e Ademir, com a voz ainda mais baixa e rouca, disse:

— Eu quero tomar banho.

— De jeito nenhum. — Sem hesitar por um segundo, sua resposta foi imediata, fruto do hábito profissional. Karina logo explicou. — Não pode molhar o ferimento.

Ademir esboçou um sorriso, os lábios se contraindo:

— Eu quero tomar banho. Se não tomar, vou me sentir mal. E se eu me sentir mal, o ferimento não vai cicatrizar! — Ele se recostou, abrindo as mãos em rendição, continuando. — Faça como achar melhor.

Karina ficou sem palavras.

Ele estava fazendo birra?

— Tomar banho está fora de questão. — Controlando a irritação crescente, ela respondeu calmamente. — No
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