O escritório de Antônio, embora pequeno, estava coberto de notícias diversas. Havia cartazes procurando crianças desaparecidas, bem como informações sobre apoio a crianças surdas e mudas. Francisca entrou e olhou ao redor, notando até mesmo um computador e um celular especialmente adaptados para uso por pessoas cegas. Suas dúvidas se dissiparam momentaneamente.

- Continue com seu trabalho, não vou mais te incomodar. - Disse Francisca.

- Tudo bem, eu te acompanho até a saída. - respondeu Antônio, sabendo que ela finalmente confiava nele, sentindo um alívio em seu peito.

- Não precisa, seu trabalho é mais importante.

Francisca partiu sozinha. No caminho de volta, ela ligou para Claudia:

- Claudia, fui à empresa do Antônio, é realmente na área de assistência social.

Elas já haviam conversado sobre isso anteriormente, em particular.

- Ele chegou a esse ponto? - Perguntou Claudia enquanto trabalhava.

- Na verdade, acho que o trabalho dele agora é bom, ajudar os outros e viver uma vida comu