Capítulo 245
Guilherme olhava para o desespero e o medo estampados no rosto de Antônio. Não pôde evitar consolá-lo:

- Senhor, não se preocupe, a Senhora e o Fábio talvez tenham saído escondidos para brincar, logo os encontraremos.

Uma mentira dessas, típica de enganar crianças. Mas Antônio acreditou.

- Eu sei, com certeza ela não teria coragem de me abandonar.

Os olhos de Antônio ficaram vermelhos e as olheiras evidenciavam a falta de sono daquela noite. Guilherme apenas pôde concordar com a cabeça.

Antônio pisou na neve e seguiu em frente, sua imponente figura parecia ainda mais solitária naquele momento. Após alguns passos, ele se virou e olhou para Guilherme:

- Ela disse que confundiu as pessoas.

Guilherme não entendeu:

- Confundiu as pessoas?

Antônio não respondeu, abriu a porta do carro e entrou. Sentado no banco sozinho, ele abriu novamente a carta e leu as primeiras linhas.

[Antônio, quando você ler esta carta, eu provavelmente já terei deixado Cidade C, por favor, não venha me procurar! Por
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