Na mansão Baia.Ao receber Breno, Claudia suspirou aliviada e logo foi direta com Marcelo:- Você precisa me compensar.Marcelo estendeu um cheque para ela:- Não sou uma pessoa injusta.Marcelo olhou para mãe e filho e, de repente, se sentiu um pouco desanimado. Para ser honesto, quando soube que tinha um filho, ele não ficou com raiva, na verdade, até ficou um pouco animado. Mesmo que Breno fosse um canalha, ele gostava desse tipo de filho, inteligente o suficiente.Claudia pegou o cheque, o dinheiro realmente resolveu seus problemas urgentes:- Então, sem agradecimentos, tchau e nunca mais nos veremos.Claudia falou e levou Breno para o carro. Enquanto eles dois entravam no táxi, não muito longe dali, em um carro preto, um olhar ardente permanecia fixado em Breno. Nos olhos de Antônio, dentro do carro preto, havia espanto. Ao lado dele, Guilherme também percebeu:- Aquele não é Fábio?Antônio falou lentamente:- Siga-os, eu vou encontrar Marcelo.- Sim....Marcelo não esperava que
Antônio confirmou que Breno e Fábio eram crianças diferentes, eles eram gêmeos. Um estava seguindo Claudia, enquanto o outro estava com Helena. O que isso significava?Na noite fria, o vento gelado soprava com a neve, mas Antônio permanecia indiferente ao frio, parado debaixo de uma grande árvore.Os seguranças trouxeram os relatórios de investigação durante a noite. Antônio os abriu e viu que continham todos os detalhes sobre a vida de Claudia no exterior. Ela sempre esteve solteira, nunca teve um namorado, muito menos filhos! Isso significava que ambos os filhos eram de Francisca! Mas se isso fosse verdade, por que Francisca mentiria para ele?Antônio acendeu um cigarro, mas não conseguiu fumar muito, tossindo intensamente. O motorista se aproximou preocupado:- Senhor, quer entrar no carro?- Não precisa.Apenas o frio poderia mantê-lo alerta. Antônio se lembrou das palavras de Fábio, que disse que seu sobrenome era Mourinho, mas esse Breno tinha o sobrenome Oliveira! Ele não acredi
Sílvia se aproximou quando Antônio se aproximou:- Admir quer falar com você sozinho.Depois de dizer isso, Sílvia e as outras pessoas saíram. Antônio se aproximou de Admir:- Você foi quem mandou as mensagens?Admir olhou gentilmente e fez um gesto para que ele se aproximasse mais. Antônio se inclinou e ouviu Admir falar com dificuldade:- Ela gosta de mim, o homem com quem ela quer se casar, também sou eu!A mão de Antônio, que estava na frente dele, se fechou lentamente, os dedos ficaram brancos, seus olhos estavam gelados. Agora ele entendeu as palavras de Francisca que ela realmente confundiu ele com Admir? Que ridículo! Antônio sempre pensou que Francisca o amava muito, muito mesmo...Admir percebeu que algo estava errado com o humor de Antônio, mas não desistiu e provocou um pouco:- Eu deveria ser o marido dela.A garganta de Antônio se apertou, se não fosse pelo fato de que a pessoa diante dele era seu irmão, ele poderia tê-lo matado.- Não importa o que tenha acontecido entr
Antônio não havia ido ao aeroporto, mas havia retornado a Vila FlorDouro, e pediu que pegassem a escova de dentes usada por Fábio para enviar ao hospital para análise.Do outro lado, Claudia e Breno já haviam embarcado no avião, sem perceber que alguém as seguia. Olhando para o exterior coberto de branco, Claudia se sentia aliviada:- Finalmente podemos ter dias tranquilos.Breno não respondeu, parecendo carregar consigo alguns segredos. Claudia achou que ele sentiria falta dos amigos da escola e o consolou:- Não se preocupe, eu levarei Daulo para visitar você.Breno então despertou e a olhou:- Tudo bem.Claudia ainda queria dizer algo, mas Breno já havia pegado o jornal deixado no avião. A manchete ainda era sobre o caso de Catarina, e provavelmente a repercussão não diminuiria tão cedo, afinal, aos olhos do público, Catarina era a namorada de Antônio. Breno deu uma olhada rápida e perdeu o interesse, cobrindo o rosto com o jornal para descansar.Claudia olhava para o garoto ao seu
- Fique tranquila, ele nunca realmente me amou, então não vai continuar me procurando. Depois de um tempo, ele vai desistir. - Disse Francisca disse. Ela acreditava que Antônio a procurava apenas por não conseguir aceitar a situação. Ela havia deixado uma grande quantia de dinheiro para ele.Claudia olhou para o teto, pensando, e então perguntou:- E você pretende arrumar um pai para Breno e Fábio?Francisca ficou surpresa com a questão. Nesses anos sozinha, ela havia se dedicado apenas a criar os dois filhos, nem sequer havia pensado em se casar novamente. Ela sacudiu a cabeça:- Agora tenho dinheiro suficiente para cuidar bem deles, não quero que tenham um padrasto, isso não seria bom para eles. Além disso...Francisca colocou a mão sobre o abdômen. Claudia arregalou os olhos:- Você está mesmo grávida?Francisca assentiu levemente:- Sim. Assim que cheguei aqui, fui ao médico fazer exames, e já estou com um mês de gestação.Claudia colocou a mão sobre a barriga dela, curiosa:- Que
Tudo foi apagado?Antônio pegou os documentos e os folheou com cuidado, cada página deixava claro que não havia mais nenhum vínculo entre os dois.No final, ele viu o valor da indenização oito bilhões! Tanto dinheiro? De onde ela conseguiu isso?Antônio já havia mandado investigar a empresa de Francisca, os ativos líquidos mal chegavam a alguns milhões!Mesmo que vendesse a empresa, ainda não conseguiria juntar tanto. Antônio deu uma risada sarcástica e jogou os documentos direto no lixo:- Por que você acha que eu vou assinar isso?- Meu cliente disse que, se você não quiser assinar, significa que não se importa com esse dinheiro, ou seja, o que aconteceu no passado entre vocês dois deverá ser apagado.Melo abaixou a voz:- Espero que você não use isso para ir atrás de Francisca de novo. Você deve se lembrar de que foi você quem não quis, não ela quem não pagou.Melo também havia acompanhado o crescimento de Francisca e já queria defendê-la há muito tempo. Ele esperava ser expulso, ma
António estava parado na porta, olhando para as pessoas tão familiares lá dentro. Mesmo que tinha sido apenas cerca de duas semanas desde a última vez que a viu, ele sentia como se tivesse se passado muito tempo. Os seguranças saíram primeiro, ficando do lado de fora. António entrou, e a pressão no ambiente diminuiu.- Eu pensei que tivesse deixado bem claro.Francisca foi a primeira a falar.António se aproximou dela, com a luz às suas costas, impossibilitando que ela visse sua expressão. Ele não disse nada, apenas olhava fixamente para Francisca, sem desviar o olhar nem por um momento. Francisca não estava acostumada com esse tipo de olhar e recuou um passo.- O dinheiro, o Dr. Melo já te deu, certo? Nós terminamos.António ainda não havia dito uma palavra, seus olhos profundos refletindo apenas a imagem dela. Ele levantou a mão lentamente, mas antes que pudesse colocá-la sobre o ombro de Francisca, ela recuou alguns passos, evitando o contato. Francisca respirou fundo:- O que você
Antônio e Henrique estavam com os rostos machucados, nenhum deles estava muito melhor que o outro. No entanto, Henrique já estava ferido antes, não era páreo para Antônio, e quando o próximo soco de Antônio ia chegar, Francisca se colocou diretamente na frente de Henrique.- Já chega de confusão?Ela perguntou friamente, olhando para Antônio.Antônio ficou paralisado no lugar, a dor ainda em canto de sua boca. Ele limpou o sangue que escorria pelo canto e fitou profundamente Francisca, sem dizer nada.- Por favor, vá embora, ou eu chamarei a polícia!Francisca disse novamente.Antônio não conseguia expressar o que sentia no fundo do coração, pois antes, não importava quem fosse, Francisca sempre estaria ao seu lado. Agora, ela havia escolhido outro.Antônio desviou o olhar e saiu. Depois que ele foi embora, Francisca imediatamente foi verificar Henrique:- Você está bem?Assim que a mão de Francisca tocou o braço de Henrique, ele não pôde evitar uma inspiração brusca.- Estou bem.Mas