Capítulo 219
Francisca olhou para o pátio não muito distante, pensando nas palavras de Liliane, e sem perceber, caminhou em direção a ele. O pátio estava limpo e arrumado, com o perfume doce das flores de um pé de jasmim que se espalhava pelo ar. Essa sensação era estranhamente familiar, Francisca sabia que já tinha estado ali antes, talvez há muito tempo atrás, mas havia esquecido. Quando era criança, ela acompanhava seu pai nas visitas à Família de Pareira.

Francisca ficou em baixo do pé de jasmim e olhou para uma casa de madeira não muito distante. Ela deu passos lentos em direção à casa e empurrou a porta de madeira.

A porta se abriu lentamente e Francisca pôde ver tudo lá dentro. Os móveis e objetos da sala estavam cobertos com lençóis brancos, como se estivessem escondendo algum segredo. Francisca ficou intrigada. O que Liliane queria que ela visse? Ela puxou um dos lençóis brancos. Um objeto caiu no chão.

Francisca se aproximou e viu que era um porta-retratos. Ela se abaixou para pegá-lo e,
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