Ela me intimidou várias vezes…Francisca riu friamente em seu íntimo. Por que Francisca não mencionava as várias vezes em que ela mesma caluniou os outros? As mãos de Catarina estavam manchadas de sangue, enquanto Antônio a levava para o carro e partiam. Ao sair, ela lançou um olhar triunfante para Francisca, como se dissesse:- Vi isso? Entre você e eu, Antônio sempre vai me escolher.Agora, Francisca não estava triste. Na verdade, ela queria que Catarina e Antônio ficassem juntos o mais rápido possível, esperava que Antônio, por causa dela, deixasse Fábio e ela em paz.Dentro da ambulância.Antônio, com seu rosto frio e impenetrável, não mostrava nenhuma emoção:- O que você está fazendo na Mansão Oásis a essa hora da noite?- Eu estava com medo no hospital e queria vê-lo. - Respondeu Catarina.Catarina sofreu um ferimento tão grave, mas não conseguiu segurar Antônio. Ela estava com medo de que ele realmente não se importasse mais com ela. O incidente de hoje apenas reforçou suas su
Antônio estava sentado no banco de trás. Ele passou a noite inteira no carro e não recebeu uma ligação sequer de Francisca. Ao vê-la sair, ele abaixou o vidro do carro, com uma expressão cansada no rosto:- Entre no carro.Francisca pensou que ele tinha acabado de chegar e veio especialmente para repreendê-la, então ela não entrou.- Se tem algo a dizer, diga aqui. - Respondeu Francisca.Havia um traço de exaustão nos olhos de Antônio enquanto ele falava:- Ainda temos mais meio mês, continuaremos.Francisca mostrou uma leve surpresa em seu olhar por um momento e depois entrou no carro. Antônio não mencionou o incidente de ontem à noite com Catarina, e Francisca não perguntou por que ele só voltou agora.O motorista deu partida no carro.- Hoje vamos voltar para a antiga mansão. - Disse Antônio.Francisca não entendeu:- Por que vamos para a antiga mansão?- Daqui a alguns dias é Páscoa. - Antônio fez uma pausa e continuou. - Você costumava dizer que queria morar na antiga mansão comig
Francisca começou a respirar com dificuldade. Só de pensar que ontem à noite Antônio poderia ter beijado também Catarina, ela sentiu uma onda de náusea. Com as costas pressionadas contra a parede fria, ela estendeu a mão e o empurrou com força.Antônio sentiu que já não podia mais se controlar e imediatamente tirou seu próprio casaco.- Não... - Disse Francisca.Ela sabia o que ele queria fazer e o rejeitou imediatamente. Antônio pensou que ela estava apenas tímida e não parou, começando a tirar suas roupas. Francisca ficou desesperada e quase chorou. Ela abriu a boca e mordeu Antônio diretamente. Antônio gemeu abafado, parou e a olhou incrédulo:- O que você está fazendo?- Me solte! - Exclamou Francisca.Os olhos de Francisca ficaram levemente vermelhos, mas Antônio bateu em seu rosto:- Não.Francisca percebeu que ele não estava levando suas palavras a sério e continuava beijando-a. Em sua mente, ela não pôde deixar de pensar na noite anterior, quando Antônio e Catarina provavelment
A voz sarcástica de Rosária despertou Francisca, e seu olhar se voltou para Rosária. Rosária estava vestindo um traje elegante, não deixando de exibir seus seios fartos. Seu rosto era fino, com sobrancelhas levemente franzidas e olhos cheios de inveja.Antigamente, Francisca já a havia visto algumas vezes. Apesar de ser filha da governanta, ela se comportava como uma verdadeira herdeira da Família de Pareira.Ao perceber que Francisca não estava respondendo, Rosária pensou que ela não estava usando o aparelho auditivo e chutou as roupas sujas no chão, não conseguindo conter os insultos contra Francisca:- Que cara de pau, uma surda, usando esses truques de sedução. Antes você ainda se fingia, mas agora, o que é que você está vestindo?Rosária olhou para as roupas luxuosas espalhadas pelo chão e as pisou com força na frente de Francisca. Ela tinha certeza de que Francisca não ousaria fazer nada contra ela. No passado, ela afastava as outras pessoas para poder intimidar Francisca. Ela nã
No frio cortante, Francisca vestia um casaco, mas ainda assim sentia o frio. Simão estava atento às câmeras de vigilância ao redor, dirigindo até chegar ao local mais próximo dela. Em breve, ele viu Francisca, magra, se aproximando. Ele imediatamente saiu do carro e abriu a porta.- Obrigada. - Disse Francisca, se aproximando para agradecer.Simão voltou para o carro e, de maneira atenciosa, ligou o aquecedor. Desde que Francisca chegou ao exterior, ele passou muito tempo protegendo-a. Ele sabia que ela sentia muito frio.- Para onde vamos agora? - Perguntou Simão.Francisca, se recostava no encosto da cadeira e pensava por um momento:- Vamos voltar para a mansão Oásis.Ela estava ciente de que quando ela saísse, Antônio logo descobriria e certamente a repreenderia.- Certo. Simão escolheu um caminho com belas paisagens para voltar. Francisca olhava pela janela do carro e perguntou a ele:- Da última vez, quando você estava com pressa para voltar para casa, tinha alguma razão?Simão
O segurança continuou a seguir Francisca, pois o carro de Simão era um táxi e ele não pensou muito nisso. Ele respondeu honestamente:- A Sra. Francisca acabou de pegar um táxi, parece que está voltando para a mansão Oásis.Ao saber que Francisca ainda estava em Cidade C, o coração tenso de Antônio relaxou um pouco. Mas ele não entendia por que Francisca havia voltado subitamente:- Sabe por que ela voltou?- Não sei.O segurança apenas a seguiu e não sabia de nada. Antônio desligou o telefone, mandou organizar um carro e imediatamente voltou para a mansão Oásis.No caminho, Antônio ligou novamente para Francisca, mas ninguém atendeu. Ele pediu ao motorista para voltar o mais rápido possível.Enquanto isso, Francisca já havia chegado à mansão Oásis. Depois de se despedir de Simão, ela ficou parada na entrada da mansão, sem entrar. A garoa caía sobre seus ombros, acompanhada por um vento frio, e havia confusão em seus olhos.Não se sabia quanto tempo se passou, quando o som de um carro
Antônio trocou de roupa limpa e sentou-se ereto no sofá. Seu cabelo curto ainda estava úmido, e seus traços faciais eram nítidos, com uma expressão complexa em seus olhos profundos.- Tirem a porta. - Respondeu Antônio calmamente.Francisca apertou o roupão ao redor do corpo:- Saia daqui.No entanto, Antônio não mostrou sinais de sair e se levantou, ficando na frente dela:- Do que você está chateada afinal?Ele ainda não havia descoberto, mas queria que Francisca lhe contasse pessoalmente. No entanto, Francisca não estava interessada em dar ouvidos a ele:- Não é nada. Por favor, saia para que eu possa trocar de roupa.Antônio não se moveu:- Não é como se eu nunca tivesse visto o seu corpo nu antes.Francisca corou instantaneamente de vergonha. Sem escolha, ela virou as costas para Antônio e começou a trocar de roupa. Enquanto Antônio se sentava novamente no sofá, seu olhar permanecia fixo nas costas tensas da mulher, sentindo seu próprio corpo aquecer um pouco. Rapidamente, ele per
- O que você pensa que eu sou? - Disse Antônio, sem esperar pela resposta de Francisca, e saiu do quarto imediatamente.Francisca ficou parada no mesmo lugar, refletindo sobre as palavras dele, se sentindo um tanto instável.Francisca percebeu que havia sido ingênua demais em suas expectativas. Mesmo que ela fosse esposa de Antônio por um mês, ele não a deixaria ir embora com Fábio. Parecia que a única opção restante era confrontar Antônio e sair com Fábio.No entanto, ela não queria mais incomodar Henrique. Francisca respirou fundo para se acalmar e começou a pensar em como poderia sair sozinha com Fábio.Lá em baixo, se podia ouvir o som da porta batendo quando Antônio saiu.Francisca se sentou sozinha em uma cadeira, pensando por um longo tempo. Ela sabia que só poderia se encontrar com Fábio sozinha e levá-lo para fora de Vila FlorDoura com a permissão de Antônio, caso contrário, seria impossível escapar de Cidade C. Rapidamente, Francisca se lembrou de uma pessoa, usando o celular