Antônio sempre foi alguém de cumprir sua palavra, e Guilherme só podia obedecer, então ele instruiu o departamento jurídico a preparar o contrato.- A propósito, senhor, sobre o incidente em que sua conta pessoal foi hackeada nesta madrugada, pode ser difícil rastrear de imediato, pois o endereço usado pelo invasor é virtual...Antônio franziu a testa ao ouvir isso:- Me envie todos os dados já levantados pela investigação.- Sim.Após receber os dados, Antônio foi para o escritório. Ele digitou rapidamente no computador e logo encontrou uma brecha do outro lado, descobrindo o endereço real do invasor.- Bairro Rio ocidental.Enquanto isso, Breno digitava freneticamente no teclado dentro do banheiro da creche, com gotas de suor na testa. Ele decidiu desistir de transferir o dinheiro e se livrou de seu próprio endereço. Breno enxugou o suor da testa e disse:- Não esperava que houvesse pessoas tão competentes entre os capangas do meu pai. Esse dinheiro não é fácil de pegar, quase fui de
Francisca, dessa vez, veio determinada a explorar os arredores da vila, caso Antônio se recusasse a deixar Fábio ir embora, ela encontraria uma maneira de levá-lo consigo.Fábio ouviu dizer que os dois estavam chegando e esperou ansiosamente na entrada:- Mamãe.Francisca olhou para o pequeno parado no vento e se aproximou rapidamente, abraçando-o.- Por que você está aqui parado? - Francisca segurou sua mão. - Está com frio?- Não estou com frio. - Depois de falar, Fábio olhou para Antônio, que estava atrás de Francisca. - Tio, minhas pernas ficaram dormentes enquanto esperava por vocês. Você pode me carregar?Ao ouvir isso, Francisca interveio imediatamente:-Vou te carregar.Mas Fábio balançou a cabeça e continuou olhando para Antônio:- Tio, minha mãe não está se sentindo bem, você pode me carregar?Francisca ficou um pouco constrangida e estava prestes a persuadir Fábio quando Antônio deu alguns passos à frente e levantou Fábio pelas alças da calça por trás.- Vamos embora. - Diss
Francisca escondeu secretamente o desenho de Fábio. Vila FlorDouro era enorme, levaria pelo menos dois dias para explorar completamente, e nem mesmo então seria garantido descobrir as câmeras escondidas ao redor.Antônio trocou de roupa e voltou vestindo um traje casual. Sua figura alta e imponente refletia nos olhos azuis a cena em que mãe e filho estavam sentados no tapete brincando.Os anos passavam tranquilos, mas inexplicavelmente provocavam inveja. Fábio o notou e rapidamente cumprimentou:- Tio, você quer brincar com a gente?Até agora, havia apenas chutado o lixo do pai algumas vezes, sentindo que não era suficiente para desabafar.Francisca queria muito impedir Fábio, preocupada que se ele ficasse em contato com Antônio por muito tempo, ambos descobririam a identidade um do outro. Afinal, os laços de sangue estavam aí.Infelizmente, Antônio já estava se aproximando deles:- O que estão brincando?Fábio pensou rápido:- Que tal brincarmos de casinha? Você será o papai, mamãe se
Era preciso admitir, uma criança desafiar os adultos era realmente útil. Antônio voltou a olhar para Francisca, a garganta se movendo lentamente, os lábios finos se abriram levemente:- Desculpe.Francisca também o encarou, ficando atônita por um momento. Leve tempo se passou antes que ela recobrasse a compostura:- Não tem problema.Finalmente, Fábio conseguiu fazer o desgraçado do pai pedir desculpas de uma maneira diferente.- Pai, é tão chato ficar sozinho aqui todos os dias. Você e mamãe podem me levar para sair hoje?Fábio começou a fazer manha novamente. Antônio simplesmente não podia recusar:- Está bem.Após concordar, Antônio organizou tudo e levou Fábio para um parque nas proximidades. Devido à condição física de Fábio, ele não pôde brincar em muitos brinquedos, e Francisca ficou atenta o tempo todo, com medo de que algo acidental acontecesse com ele.Uma família de três pessoas no parque de diversões chamava muita atenção.Depois de caminhar um pouco, Fábio se sentiu exaust
O ambiente estava tão tranquilo que só se ouvia o som das folhas das árvores ao vento. Francisca fitava o rosto de Antônio, tão familiar, sem saber como começar. No final, ela apenas disse: - Desculpe, eu agora...Antes que ela pudesse terminar a frase, Antônio a interrompeu:- Não é com você.Os olhos de Francisca se arregalaram e ela ouviu sua voz fria e implacável continuando:- Você acha que um homem escolheria ter filhos com uma mulher que o traiu e deu à luz o filho de outro?Antônio não esperou por uma resposta e se encaminhou rapidamente para dentro da casa. Ao chegar em seu quarto, ele jogou o casaco de lado, frustrado. Foi só agora, quando disse que queria ter um filho e ouviu a recusa de Francisca, que ele percebeu o quão ridículo ele era e o quão absurdo foi o seu dia de hoje.Ele realmente concordou em ser o pai daquela criança por um dia... Quanto ele desejava ter um filho para estar disposto a ser pai de uma criança que não era sua?Do lado de fora da mansão.Francisca
Ela me intimidou várias vezes…Francisca riu friamente em seu íntimo. Por que Francisca não mencionava as várias vezes em que ela mesma caluniou os outros? As mãos de Catarina estavam manchadas de sangue, enquanto Antônio a levava para o carro e partiam. Ao sair, ela lançou um olhar triunfante para Francisca, como se dissesse:- Vi isso? Entre você e eu, Antônio sempre vai me escolher.Agora, Francisca não estava triste. Na verdade, ela queria que Catarina e Antônio ficassem juntos o mais rápido possível, esperava que Antônio, por causa dela, deixasse Fábio e ela em paz.Dentro da ambulância.Antônio, com seu rosto frio e impenetrável, não mostrava nenhuma emoção:- O que você está fazendo na Mansão Oásis a essa hora da noite?- Eu estava com medo no hospital e queria vê-lo. - Respondeu Catarina.Catarina sofreu um ferimento tão grave, mas não conseguiu segurar Antônio. Ela estava com medo de que ele realmente não se importasse mais com ela. O incidente de hoje apenas reforçou suas su
Antônio estava sentado no banco de trás. Ele passou a noite inteira no carro e não recebeu uma ligação sequer de Francisca. Ao vê-la sair, ele abaixou o vidro do carro, com uma expressão cansada no rosto:- Entre no carro.Francisca pensou que ele tinha acabado de chegar e veio especialmente para repreendê-la, então ela não entrou.- Se tem algo a dizer, diga aqui. - Respondeu Francisca.Havia um traço de exaustão nos olhos de Antônio enquanto ele falava:- Ainda temos mais meio mês, continuaremos.Francisca mostrou uma leve surpresa em seu olhar por um momento e depois entrou no carro. Antônio não mencionou o incidente de ontem à noite com Catarina, e Francisca não perguntou por que ele só voltou agora.O motorista deu partida no carro.- Hoje vamos voltar para a antiga mansão. - Disse Antônio.Francisca não entendeu:- Por que vamos para a antiga mansão?- Daqui a alguns dias é Páscoa. - Antônio fez uma pausa e continuou. - Você costumava dizer que queria morar na antiga mansão comig
Francisca começou a respirar com dificuldade. Só de pensar que ontem à noite Antônio poderia ter beijado também Catarina, ela sentiu uma onda de náusea. Com as costas pressionadas contra a parede fria, ela estendeu a mão e o empurrou com força.Antônio sentiu que já não podia mais se controlar e imediatamente tirou seu próprio casaco.- Não... - Disse Francisca.Ela sabia o que ele queria fazer e o rejeitou imediatamente. Antônio pensou que ela estava apenas tímida e não parou, começando a tirar suas roupas. Francisca ficou desesperada e quase chorou. Ela abriu a boca e mordeu Antônio diretamente. Antônio gemeu abafado, parou e a olhou incrédulo:- O que você está fazendo?- Me solte! - Exclamou Francisca.Os olhos de Francisca ficaram levemente vermelhos, mas Antônio bateu em seu rosto:- Não.Francisca percebeu que ele não estava levando suas palavras a sério e continuava beijando-a. Em sua mente, ela não pôde deixar de pensar na noite anterior, quando Antônio e Catarina provavelment