Mariane, sem alterar a expressão, perguntou:- A loja de vocês oferece um serviço de aluguel de vestidos de gala em parceria com as marcas?O assistente, rápido no raciocínio, entendeu a pergunta, mas não queria a tratar como se fosse ingênua.- Sim, temos.Mariane sorriu friamente, sem emitir som.Ela se lembrou de ter visto um vestido na área de exposição durante a visita, uma peça de uma marca de primeira linha do país, conhecida por sua arrogância e por colaborar apenas com superestrelas.E, por coincidência, Luana usou esse vestido no leilão beneficente.Sem surpresa, o histórico de compras de Vinicius nessa loja certamente estava ligado a Luana.- Sr. Lopes, podemos ir agora. - Dario chamou de não muito longe.Vinicius, que acabava de desligar o telefone, lançou um olhar na direção dela antes de caminhar para fora.Mariane rapidamente escondeu suas emoções e o seguiu casualmente.No carro, o silêncio reinava.Mariane estava curiosa sobre os sentimentos dele por Luana.Será que er
Selena gostava de nadar e Daiane, ao perceber isso, soube se aproximar, encurtando significativamente a distância entre elas.- Cunhada, você vai conosco? - Perguntou Mariane, sorrindo discretamente.- Claro. - Respondeu Mariane, se levantando e, surpreendentemente, convidando Vinicius e o Sr. Robertson.Vinicius olhou para ela com mais atenção, enquanto Luciana franziu a testa. Robertson aceitou com prazer, prontamente mostrando interesse. Aproveitando a oportunidade, Mariane perguntou a Luciana:- Você vem também?Luciana olhou friamente para ela e não respondeu. Se virou para Robertson e disse que tinha outros compromissos, que se encontrariam no jantar e se despediu. Ao se levantar, lançou um olhar significativo para Daiane ao lado.Daiane se sentiu ligeiramente perturbada, percebendo tardiamente seu erro. Ela queria agradar a Selena e nadar era uma das poucas coisas que Selena gostava que Daiane também era boa. Ela não esperava tocar em um tabu da mãe.Vendo sua mãe partir, Daiane
Selena, jovem e enérgica, estava naturalmente disposta e, descartando sua toalha de banho, se levantou.- Ótimo! Vou competir com você! - Disse ela, se virando para o ponto de partida.Daiane, que estava voltando, lançou um olhar desconfiado para Mariane e murmurou:- Você sabe nadar? Não vá passar vergonha.Mariane respondeu calmamente:- Já te fiz passar vergonha uma vez, teme passar vergonha novamente?Daiane mordeu o lábio e imediatamente olhou para Vinicius, esperando que ele impedisse a tolice de Mariane.Vinicius, no entanto, estava conversando com Robertson e, ao ouvir, lançou um olhar rápido.Ele não falou nada, mas Daiane percebeu que ele concordava com o que Mariane tinha dito.Ela mordeu o lábio e lançou um olhar furioso para Mariane.Ao longe, Selena já estava chamando Mariane.Mariane ergueu levemente o queixo e, impassível, empurrou Daiane para passar.Atrás dela, Daiane soltou um resmungo e, se acalmando, logo encontrou um lugar para sentar e esperar Mariane fazer feio.
O homem estava de pé na margem, se curvando com uma dignidade condescendente para estender a mão e Mariane ficou momentaneamente atônita.Ele realmente foi a ajudar a subir.Ela olhou ao redor e viu que Selena já tinha sido ajudada a sair da água.Fazia sentido, provavelmente era para parecerem afetuosos naquela situação.- O que está pensando? Não vai subir?O homem já estava ficando impaciente.Mariane não pensou mais e estendeu sua mão encharcada, a colocando na palma do homem.Vinicius usou um pouco de força para a puxar para a margem. Ela quase perdeu o equilíbrio ao pisar no chão escorregadio, mas ele a segurou pela cintura para a estabilizar.Ao lado, Selena, envolta em uma toalha, olhava fixamente para ela.Mariane retribuiu o olhar e disse diretamente:- As mulheres daqui também não são ruins, né?Selena não mostrou nenhum sinal de constrangimento e respondeu:- Você é muito boa.Ao longe, Daiane observava a cena em silêncio, quase mordendo os dentes de raiva.Ela estava certa
A água estava morna, e o ambiente ao redor, tranquilo.Mariane inconscientemente relaxou o corpo, se deitando à beira da piscina, se sentindo um tanto cansada.Suas pernas estavam doloridas e desconfortáveis.Ela tentou se mexer um pouco, mas isso não ajudou, então ela aleatoriamente apertou suas pernas com as mãos.De repente, ela sentiu uma forte cãibra na panturrilha. Seu cérebro despertou e seus olhos se arregalaram. Ela instintivamente tentou se agarrar à borda da piscina, mas suas pernas e braços estavam tão fracos quanto macarrão.Seu corpo deslizou lentamente para dentro da piscina, até ela se sentar completamente submersa.Ela lutou para subir, gritando:- Socorro!Ela engasgou várias vezes antes de conseguir respirar um pouco de ar, mas suas pernas continuavam a ter espasmos incontroláveis, muito mais intensos do que cãibras comuns.Não havia nenhum sinal de movimento lá fora e a garçonete tinha desaparecido.Mariane sentiu o medo subir pelo coração enquanto seu mundo escurec
A mulher estava tão mole que não conseguia se sustentar, como se tivesse acabado de sair de uma sessão de banho termal, quente como uma bolsa de água quente.Vinicius sentia o suor percorrer seu corpo devido ao contato com ela, mas ainda se lembrava daquele chute que ela o deu na cama, mantendo seu corpo tenso, tentando controlar a irritação que se formava.Ela pressionava seu peito com suavidade, mas com uma força constante, até que ele finalmente não conseguiu mais se conter e falou:- Já acabou?- O quê?- Se já acabou, desça de cima de mim. Já chega, não é?Mariane, sem forças, ouviu o que ele disse e, contendo o desconforto, o soltou.- Você pode me colocar na cadeira?Vinicius a encarou com um olhar severo.Ela suspirou, vendo que ele não se movia e resolveu descer sozinha.Ela realmente estava exausta. Ao descer, sentiu uma dor aguda nos pés, como se estivessem sendo espetados por agulhas, mas mesmo assim, suportou a dor e se arrastou até a cadeira ao lado.Vinicius, a observand
- Eu estou falando sério! - Mariane, em pé no andar de cima, com uma expressão séria, continuou. - Convulsões súbitas, micção anormal, tudo isso corresponde a uma reação.- Quem te disse isso?- O Google!Vinicius, por outro lado, deu uma risada:- E o Google te disse que você tem uma doença terminal?Mariane ficou sem palavras.Por que ele simplesmente não acreditava?Ela correu escada abaixo:- Você não acredita, vamos fazer uma aposta!Vinicius tirou o relógio:- Você não tem nada, com o que você vai apostar comigo?Mariane engasgou.Eles trocaram olhares e Vinicius notou seu pijama solto, que mal cobria seu corpo, se lembrando das pessoas que o seguiam para dentro de casa.Seu rosto tinha uma expressão de surpresa.Coincidentemente, Túlio entrou da rua, sempre acompanhado por um ajudante.- Sr. Lopes, não custa verificar.Os olhos de Mariane brilharam, ignorando Vinicius, ela se virou para Túlio:- Sério, eu sinto que algo está errado, nunca tive sintomas de cãibras subaquáticas.-
Depois de ouvir, Mariane imediatamente procurou um recipiente. Virando a cabeça, ela viu um pequeno frasco antigo colocado na prateleira ao lado. Vinicius bateu na superfície da mesa de chá com as juntas dos dedos e advertiu com um tom de voz:- O que está pensando?Mariane, com um tremor no canto da boca, respondeu:- Só estava procurando um recipiente mais ou menos do mesmo tamanho.Vinicius recolheu o olhar com desdém. Mariane rapidamente subiu as escadas, revirando tudo no quarto, até finalmente encontrar um frasco pequeno. Depois de o preparar, ela se sentiu um pouco envergonhada, colocou as coisas em uma bolsa e desceu as escadas. Túlio já estava esperando por ela.- Pode me dar.Mariane agradeceu repetidas vezes e passou as coisas para ele. Vinicius lançou um olhar, franzindo a testa ao ver o gesto dela entregando o presente. Túlio partiu com sua irmã. Mariane, inquieta, andava de um lado para o outro no térreo. Vinicius, sentado no sofá, a observava caminhar agitadamente com ro