As coisas boas caminham de mãos dadas com as ruins, mas até na mais densa sombra, buscarei por ti.
Acordei em um local desconhecido, abri os olhos lentamente e ao acostumar-me com a claridade, notei que se tratava de uma velha cabana. Olhei em volta e senti algo incomodar em minha boca, mexi a mandíbula e o pano que me impedia de gritar se moveu, continuei a mover os dentes e senti o pano partir-se lentamente, esse povo nem pra arrumar um pano descente serve. Sorri com meus pensamentos e após um tempo movendo os dentes senti o pano escorregar de meu rosto e cair sobre o sofá. Tornei a me mover e percebi que meus pulsos e calcanhares estavam amarrados com cordas, respirei fundo e encostei-me ao sofá entediado. O interior da cabana era repleto de fotos o que indicava ser a sede de algum acampamento para crianças escoteiras, as janelas e porta estavam bem conservadas e trancavam bem, o que prejudicava minhas futuras
— Algum problema Serg? — Sua voz sonolenta soou baixa, mas bem audível pelo quarto. Paul me fitava enquanto coçava lentamente seus lindos olhos azuis. Sorri para ele e me sentei em sua frente com o aparelho em mãos.— Não. Eu acho, é que recebi uma estranha mensagem de voz. Vamos ouvi-la, espero que não seja nada de grave ou idiota. — Sorri ao posicionar o aparelho na cama, Paul apenas assentiu fitando o aparelho. Ativei a opção viva voz e a mensagem se reproduziu." — Bom dia guys, bem imagino que já tenha amanhecido, mas, de qualquer forma, isso não interessa, porque, enviei está mensagem com o intuito de explicar meu último ímpeto. Bom, com relação à hora em que a mensagem foi enviada, já devo estar na América. Sim meus caros vocês ouviram bem, são exatame
— Lester! — Andy sorria com um brilho no olhar, um brilho que agora sim era real e não apenas um reflexo.— Como se sente meine engel? — Me sentei na beira da cama e acariciei sua face delicadamente lhe arrancando um sorriso.— Bem melhor agora que estás aqui comigo meu anjo. — Sua voz soava baixa e receosa, talvez ele achasse que eu ainda não soubesse do ocorrido.— Que bom sedução. Agora relaxe que eu já sei de tudo. — Sorrimos e ele se sentou melhor na cama.— Menos mal. Tudo bem contigo Les? — Andy me fitava com um olhar diferente, ali refletia insegurança ou seria medo? Não consegui identificar.— Sim, mas pode ficar ainda melhor. — Levantei-me e caminhei lentamente pelo quarto, sendo acompanhado pelo olhar de Andy.— O que quer dizer com isso Les? — A voz de Andy soou preocupada.— Sei
E quando menos esperamos, no momento em que as coisas realmente parecem estar prestes a se solucionarem, eis que um profundo sentimento vem à tona.Após alguns minutos, reparei que Lester havia adormecido em meu peito, exatamente como eu queria. Sentei-me melhor na cama e afastei os cabelos de seu rosto, acariciando-o delicadamente. O garoto não se moveu quando o toquei, o que significa que ele dormia mais um de seus sonos pesados. Minhas mãos deslizavam pelo seu frágil corpo a procura de seu celular.Vasculhei todos os seus bolsos, desde o do casaco até o de sua calça, até que o encontrei no lado esquerdo bem no fundo do bolso da frente. O peguei e logo procurei pelo número de Gregory. Achei sem dificuldades, estava identificado como Gry e ao efetuar a ligação surgiu no visor uma foto de Gregory sorrindo ao lado de Lester que o beijava a bochecha.<
Oscar então tornou a me agredir, só que dessa vez ele batia forte em minhas coxas, pernas e glúteos. Minha pele queimava intensamente e a única coisa que eu tinha em mente nesse momento, era o quanto eu estava aliviado por Lester ter ficado em casa e por eles terem deixado Andy no meio do caminho. Eu não suportaria vê-los fazendo mal aos meus garotos. E ao parar para pensar nessas criaturas que eu tanto amo, notei que eu havia me desligado do mundo real e o quão bom e perigoso era o poder da mente. Uma completa droga natural, mas foi ai que notei que essa droga natural podia falhar, no momento em que senti uma dor insuportável, dor que jamais senti na vida, pior do que tudo que se pode imaginar, tanto que nem reparei o quão alto eu berrava, apenas tive a sensação de que minha garganta rasgaria ou se soltaria de meu corpo. E quanto mais eu gritava, mais esse ato me surpreendia, porque eu n&atil
— Ouvi cada palavra que ele tinha a me dizer e quando ele terminou me levantei.— Obrigado doutor, irei agora mesmo quanto antes melhor, mas onde fica a delegacia? É que é a primeira vez que venho a América.— Ah! Bem que reparei no seu sotaque. De onde você é rapaz?— Eu sou da Rússia senhor.— Bem distante. Olha rapaz, meu plantão acaba em cinco minutos e posso te levar até a delegacia.— Ah, por favor. — O médico então se levantou e após arrumar alguns papéis, saímos sem pressa do hospital.Seguimos para o seu carro e poucos minutos após sair do hospital chegamos à delegacia. Agradeci a ele e quando saí do veículo o médico logo saiu também alegando me acompanhar ao
Há momentos em que achamos que o fim do mundo está onde nós estamos e com isso, tudo o que necessitamos é um forte abraço da pessoa amada. O único ato capaz de acalmar um coração atordoado.Acabei por adormecer ao lado de Lester enquanto acariciava sua mão e em meus sonhos eu via claramente seu lindo sorriso acompanhado do brilho em seus olhos, estava tão bom e aconchegante, me lembro de sorrir o tempo inteiro. Até que um distante “bip” começou a me afastar dos mais belos sonhos e a cada vez que isso se repetia mais alto o bip ficava, ato que já estava a me incomodar, afinal detesto ser interrompido em bons sonhos. E quando eu menos esperei, despertei assustado. Olhei em volta ainda a me acostumar com a claridade do local e o maldito ‘’bip’’ soava ainda mais alto. Meu coração falhara uma batida, olhei para os equipamentos que monitoravam
— Vamos vê-lo? — Me levantei em seguida e o acompanhei até o quarto de Lucian.— Aqui estamos. — Sorri ao dizer e notei um profundo brilho no olhar de Andy.Ele se aproximou rápido da cama e acariciou delicadamente a mão de Lucian. Encostei-me em uma mesa que havia dentro do quarto e os observei. Lucian acordara e com a voz ainda muito baixa, estava a falar com Andy. Ele estava fraco, mas mesmo com tudo isso ainda tinha muita força naquele corpo fragilizado. Me perdi em pensamentos e assustei-me com a porta a se abrir. Olhei para a mesma e meu coração falhara inúmeras batidas quando vi Lester na mesma.— LES! — Corri em sua direção e o apoiei. Ele caminhava meio cambaleante e estava muito ofegante. — Seu maluco, você não pode sair por ai assim. Venha vou levá-lo de volta.
— Eu... Eu sinto muito Andy. — Ele disse abaixando o olhar e eu me sentei ao seu lado o abraçando forte.— Não se preocupe Lu, vou ajudá-lo com isso. — Falei em um sussurro e lhe beijei os dedos da mão. O médico voltara para perto da cama com alguns remédios.— Bom Sr. Lanthier, esses remédios irão ajudá-lo a se recuperar e se seguir todas as recomendações logo voltará para casa. Bem, amanhã cedo o doutor Jon volta e ele quer vê-lo, dependendo do que ele disser poderá voltar amanhã mesmo. E quanto a você Sr. Lincihfiel, recomendo que volte para casa e leve contigo o Sr. Kravczyk já tem mais de quatro dias que esse rapaz não dorme direito, vocês precisam descansar. — Dito isso, o médico se retirou nos deixando a sós.&md