As turbinas emitiam ruídos estrondosos, abri os olhos lentamente e as luzes do interior do avião embaçavam minha visão, apertei os olhos e foquei no que ocorria. Já era noite e o avião havia acabado de pousar. Pessoas deixavam o local, me sentei na poltrona soltando o cinto e olhei para o lado onde Sergey e Paul dormiam tranquilos, respirei profundamente com calma e descansei minha mão sobre o ombro de Paul, lentamente fui movendo meus dedos e aos poucos o acordando.
— Paul, acorde. Já chegamos, eu acho... — Falei meio perdido e vi um sorriso brotar no canto de seus lábios.
— E já chegamos mesmo, ouvi a aeromoça avisando, mas estava cansado de mais para despertar e tornei a dormir. Ainda bem que acordou. — Paul falava com voz de sono e se espreguiçou logo acordando Sergey.
Fomos os últimos
Entrei novamente em meu quarto e alterei alguns itens de minha mochila, caminhei até a estante de livros e retirei da mesma um pequeno livro grosso de capa dura, no centro dele havia uma espécie de caixa embutida e ao abri-la retirei o suficiente para uma viajem. Guardei a quantia na mochila junto do meu passaporte, caminhei até meu armário e vesti uma calça preta meio justa, seguida de uma camisa de mangas longas e meu sobretudo, calcei meus coturnos e coloquei meu cachecol. Agora bem protegido, saí pronto para enfrentar qualquer um que se intrometesse em meu caminho e como de costume, isso começou com meu pai.— Onde pensa que vai?! — Sua voz era sempre ríspida, mas não me importei ao menos não dessa vez.— Vou sair não percebes? Ah e não espere que eu volte logo. — Lhe devolvi no mesmo tom e bati a porta atrás de mim, deixando um pai furioso para tr&aac
Ainda no quarto de Lester, minha mente dava voltas à procura de um esclarecimento sobre o ocorrido. Sentei-me na beira de sua cama e continuei a chamar por ele, mas de nada adiantava, acariciei seu lindo rosto e notei que estava aparentemente tudo bem com ele, conhecendo-o tão bem como conheço Lester certamente dormiria a tarde inteira, portando me levantei decidido a prosseguir. Tornei a observá-lo e analisei o ambiente em volta, notei que havia uma seringa recém-utilizada na cômoda, o que significa que Lester não estava necessitando de suas drogas no momento.Sai de seu quarto, fechando a porta lentamente. Desci as escadas e Andy já esperava por mim lá em baixo.— Cadê o Les? — Perguntou ele com a feição séria.— Está dormindo, tentei acordá-lo, mas não adiantou. – Resp
Pierce calou-se, apenas me abraçou apertado e quando o mesmo escondeu o rosto em meu pescoço, notei que lágrimas também saiam de seus olhos. O abracei mais forte e respirei fundo me acalmando lentamente. Foquei a visão no local e meu coração falhou umas trezentas batidas, na real até me esqueci como é que ele batia.— Não... Não pode ser real... — Tentei explicar melhor, mas minha voz não saia, minhas pernas tremiam e eu já estava a suar frio, eu simplesmente não conseguia me mover.Pierce se desesperou e me apoiou me ajudando a chegar até um banco de concreto, me sentei ao sentir o material frio e Pierce se sentou ao meu lado tomando meu pulso.— Oscar pelos Deuses Oscar, fale algo se puder cara. — Pierce estava assustado e angustiado, mas eu não conseguia pensar muito
— Oscar, rápido retire o aparelho do bolso dele com cuidado e deixe com o outro rapaz, não podemos ser encontrados pelo rastreador disso ai. — Me aproximei mais dos dois, removi o aparelho e levei até o outro garoto, puxei parte de sua camisa e joguei por cima do aparelho que tocava sem parar.— Cara, é o Lester a procura do irmão. — Cobri lentamente o celular escondendo a foto do garoto com cabelos tingidos, olhos azuis e um sorriso desenhado nos lábios que aparecia no visor.— Relaxa Oscar ele vai ficar bem, necessitamos dar um susto no Lucian ou ele jamais terá alguma noção do que é ter responsabilidade e bom senso. — Concordei e Pierce se pôs a caminhar na frente guiando Ryan, fui logo atrás os seguindo e cuidando para não sermos seguidos.Caminhamos pelo bosque por aproximad
O táxi partiu lentamente, segui para a varanda da casa, o que não ficava muito distante da pista. Fechei o guarda-chuva e o encostei a parede, toquei a companhia e de imediato ouvi um entre baixo vindo de dentro da casa, abri a porta com cuidado e entrei a procura do dono da voz, que por sinal me era muito familiar.— Olá?! Estou entrando, cadê você? — Perguntei enquanto vasculhava o local mal iluminado à procura do dono da voz.— Gregory?! — Um vulto se moveu no sofá me fitando assustado. — Que bom que está aqui, estou precisando de ajuda. — Andy estava muito aflito, sua voz transmitia medo e sua expressão era de dor ele tentou se levantar, mas quase caiu, ato que me assustou.— O que aconteceu Andy? Cadê os meninos? — Larguei minha mochila em uma poltrona e me aproximei dele o fitando ass
— Liubov’, como você já percebeu, não tenho boas notícias então tente manter a calma está bem? — Olhei em seus olhos a cada palavra dita e ele assentiu já sem palavras, ato que me assustava.— Gry, meine liebe, me ajude a enfrentar tudo isso, por favor? — Sua voz saiu baixa e já a ficar embargada pelo choro que se formava.— Sim meu bem, estarei contigo a todo o momento está bem? Não se preocupe. — Acariciei seu rosto ao dizer e Lester assentiu, portanto prossegui. — Bem, o que ocorreu hoje foi o seguinte, Andy e Lucian saíram essa tarde para um passeio e por não conseguirem te acordar, foram sem você, só que pouco depois de chegarem ao parque, uns caras atacaram os dois imobilizando-os com clorofórmio, horas mais tarde Andy despertou completamente sozinho no mesmo local e Luc
As coisas boas caminham de mãos dadas com as ruins, mas até na mais densa sombra, buscarei por ti.Acordei em um local desconhecido, abri os olhos lentamente e ao acostumar-me com a claridade, notei que se tratava de uma velha cabana. Olhei em volta e senti algo incomodar em minha boca, mexi a mandíbula e o pano que me impedia de gritar se moveu, continuei a mover os dentes e senti o pano partir-se lentamente, esse povo nem pra arrumar um pano descente serve. Sorri com meus pensamentos e após um tempo movendo os dentes senti o pano escorregar de meu rosto e cair sobre o sofá. Tornei a me mover e percebi que meus pulsos e calcanhares estavam amarrados com cordas, respirei fundo e encostei-me ao sofá entediado. O interior da cabana era repleto de fotos o que indicava ser a sede de algum acampamento para crianças escoteiras, as janelas e porta estavam bem conservadas e trancavam bem, o que prejudicava minhas futuras
— Algum problema Serg? — Sua voz sonolenta soou baixa, mas bem audível pelo quarto. Paul me fitava enquanto coçava lentamente seus lindos olhos azuis. Sorri para ele e me sentei em sua frente com o aparelho em mãos.— Não. Eu acho, é que recebi uma estranha mensagem de voz. Vamos ouvi-la, espero que não seja nada de grave ou idiota. — Sorri ao posicionar o aparelho na cama, Paul apenas assentiu fitando o aparelho. Ativei a opção viva voz e a mensagem se reproduziu." — Bom dia guys, bem imagino que já tenha amanhecido, mas, de qualquer forma, isso não interessa, porque, enviei está mensagem com o intuito de explicar meu último ímpeto. Bom, com relação à hora em que a mensagem foi enviada, já devo estar na América. Sim meus caros vocês ouviram bem, são exatame