— Ok, ok galera! Acho que já estão todos aqui, bom é o seguinte, temos em mente congelar todo o segundo andar, para isso precisaremos nos dividir em grupos, precisamos de três grupos. Grupo um, fica encarregado de fotografar os corredores e prender as fotos na frente das câmeras. Grupo dois, abre as saídas de ar e o grupo três, tem de entender um pouco de física, para que não tenhamos problemas com a fiação. — Gregory explicava tudo em uma grande calma, todos ouviam atentos e era visível a organização por parte dos alunos.
— Bem, além disso, precisaremos também que dois de vocês vigiem o Sr. Olaf, não podemos correr o risco de sermos pegos. — Paul concluiu e Sergey caminhou até o meio, certamente para começar a seleção.
— Quais de vocês podem
Sorri com meus pensamentos e levantei lentamente, caminhei até o banheiro e após fazer minhas necessidades, peguei uma garrafa d’água e retornei para a cama, bebi da água e guardei a garrafa na cômoda ao lado da cama.Deitei-me de frente para Sergey e logo reparei um par de olhos verdes me fitando. Sorri e acariciei seu rosto me aproximando mais dele, senti suas mãos enlaçarem minha cintura e selei seus lábios lentamente.— Senti sua falta enquanto você esteve no norte. — Sussurrei e ele me fitou com uma interrogação no olhar.— Mas que norte? Eu não fui a lugar algum! — Ele disse sério e continuei.— Eu sei lá que norte! É uma expressão criatura! O senti tão distante nesses últimos dias que é como se não estiv
Se o passado pode ser devastador? Eu não sei, mas em um mundo como esse, tudo pode acontecer.‘’ Uma semana após o ocorrido no segundo andar ’’A noite estava calma e fria, mas não tão fria quanto às anteriores. Já devia ser duas horas da manhã e eu não sentia o menor sono. O dia que se iniciara seria muito doloroso, e só de imaginar, meu coração já doía. Olhei o céu através da janela e a lua brilhava intensamente com as estrelas a piscarem ao seu redor. Uma rajada de vento adentrou o quarto a agitar as cortinas e Lester gemeu baixinho se aninhando mais em meu peito, apertando minha cintura em um abraço, apoiei meu braço em sua nuca e pus-me ar acariciar seus cabelos ouvindo o agitar das árvores lá fora. Quando me dei conta, já era manha. O sol tímido já estava a surgir e mais uma vez meu cora&
As turbinas emitiam ruídos estrondosos, abri os olhos lentamente e as luzes do interior do avião embaçavam minha visão, apertei os olhos e foquei no que ocorria. Já era noite e o avião havia acabado de pousar. Pessoas deixavam o local, me sentei na poltrona soltando o cinto e olhei para o lado onde Sergey e Paul dormiam tranquilos, respirei profundamente com calma e descansei minha mão sobre o ombro de Paul, lentamente fui movendo meus dedos e aos poucos o acordando.— Paul, acorde. Já chegamos, eu acho... — Falei meio perdido e vi um sorriso brotar no canto de seus lábios.— E já chegamos mesmo, ouvi a aeromoça avisando, mas estava cansado de mais para despertar e tornei a dormir. Ainda bem que acordou. — Paul falava com voz de sono e se espreguiçou logo acordando Sergey.Fomos os últimos
Entrei novamente em meu quarto e alterei alguns itens de minha mochila, caminhei até a estante de livros e retirei da mesma um pequeno livro grosso de capa dura, no centro dele havia uma espécie de caixa embutida e ao abri-la retirei o suficiente para uma viajem. Guardei a quantia na mochila junto do meu passaporte, caminhei até meu armário e vesti uma calça preta meio justa, seguida de uma camisa de mangas longas e meu sobretudo, calcei meus coturnos e coloquei meu cachecol. Agora bem protegido, saí pronto para enfrentar qualquer um que se intrometesse em meu caminho e como de costume, isso começou com meu pai.— Onde pensa que vai?! — Sua voz era sempre ríspida, mas não me importei ao menos não dessa vez.— Vou sair não percebes? Ah e não espere que eu volte logo. — Lhe devolvi no mesmo tom e bati a porta atrás de mim, deixando um pai furioso para tr&aac
Ainda no quarto de Lester, minha mente dava voltas à procura de um esclarecimento sobre o ocorrido. Sentei-me na beira de sua cama e continuei a chamar por ele, mas de nada adiantava, acariciei seu lindo rosto e notei que estava aparentemente tudo bem com ele, conhecendo-o tão bem como conheço Lester certamente dormiria a tarde inteira, portando me levantei decidido a prosseguir. Tornei a observá-lo e analisei o ambiente em volta, notei que havia uma seringa recém-utilizada na cômoda, o que significa que Lester não estava necessitando de suas drogas no momento.Sai de seu quarto, fechando a porta lentamente. Desci as escadas e Andy já esperava por mim lá em baixo.— Cadê o Les? — Perguntou ele com a feição séria.— Está dormindo, tentei acordá-lo, mas não adiantou. – Resp
Pierce calou-se, apenas me abraçou apertado e quando o mesmo escondeu o rosto em meu pescoço, notei que lágrimas também saiam de seus olhos. O abracei mais forte e respirei fundo me acalmando lentamente. Foquei a visão no local e meu coração falhou umas trezentas batidas, na real até me esqueci como é que ele batia.— Não... Não pode ser real... — Tentei explicar melhor, mas minha voz não saia, minhas pernas tremiam e eu já estava a suar frio, eu simplesmente não conseguia me mover.Pierce se desesperou e me apoiou me ajudando a chegar até um banco de concreto, me sentei ao sentir o material frio e Pierce se sentou ao meu lado tomando meu pulso.— Oscar pelos Deuses Oscar, fale algo se puder cara. — Pierce estava assustado e angustiado, mas eu não conseguia pensar muito
— Oscar, rápido retire o aparelho do bolso dele com cuidado e deixe com o outro rapaz, não podemos ser encontrados pelo rastreador disso ai. — Me aproximei mais dos dois, removi o aparelho e levei até o outro garoto, puxei parte de sua camisa e joguei por cima do aparelho que tocava sem parar.— Cara, é o Lester a procura do irmão. — Cobri lentamente o celular escondendo a foto do garoto com cabelos tingidos, olhos azuis e um sorriso desenhado nos lábios que aparecia no visor.— Relaxa Oscar ele vai ficar bem, necessitamos dar um susto no Lucian ou ele jamais terá alguma noção do que é ter responsabilidade e bom senso. — Concordei e Pierce se pôs a caminhar na frente guiando Ryan, fui logo atrás os seguindo e cuidando para não sermos seguidos.Caminhamos pelo bosque por aproximad
O táxi partiu lentamente, segui para a varanda da casa, o que não ficava muito distante da pista. Fechei o guarda-chuva e o encostei a parede, toquei a companhia e de imediato ouvi um entre baixo vindo de dentro da casa, abri a porta com cuidado e entrei a procura do dono da voz, que por sinal me era muito familiar.— Olá?! Estou entrando, cadê você? — Perguntei enquanto vasculhava o local mal iluminado à procura do dono da voz.— Gregory?! — Um vulto se moveu no sofá me fitando assustado. — Que bom que está aqui, estou precisando de ajuda. — Andy estava muito aflito, sua voz transmitia medo e sua expressão era de dor ele tentou se levantar, mas quase caiu, ato que me assustou.— O que aconteceu Andy? Cadê os meninos? — Larguei minha mochila em uma poltrona e me aproximei dele o fitando ass