Sempre, sempre vai haver um porém, algo que sozinho não demonstra nenhuma mudança, mas que quando acumulado pode causar grandes estragos.
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Não funcionou droga! Sorte minha que esse professor chegou agora, meu Gry está todo desconfiado o que faço agora?
Eu não faço a menor ideia, melhor ficar quieto e esperar esse mal estar do caralho passar, não deve ser grave mesmo.
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— Bom dia alunos! Sejam bem-vindos a Papermint e espero que se dediquem ao máximo, afinal química não é tão simples, mas também não é nada difícil... — Dizia o professor de química lá na frente enquanto caminhava de um lado para o outro, todos estavam quietos ouvindo o que ele tinha a dizer, talvez por ser a primeira aula, talvez por estarem com
— Não, acho melhor não, mas se tocar o sinal vamos ligar ou procurá-lo.— Está bem, espero que ele não passe mal novamente. — me sentei no banco a minha frente e apoiei os cotovelos na mesa.— Novamente? Nossa mas ele me parece tão bem Gry. — Disse Frankie no momento em que eu me sentei.— Ah agora ele está, mas hoje na hora do café ele passou mal, teve uma suposta crise de abstinência.— Nossa que barra hein, mas nem parece ele está muito melhor agora. — Concluiu Frankie enquanto mexia em Hector.Permanecemos ali, conversando e observando os demais até o fim do intervalo, o que não demorou a ocorrer, logo o sinal tocara. Nos levantamos e nos separamos, indo cada um para sua sala, segui para a aula de história, cheguei ate a
— Porra Prvos, mais rápido caralho!— Aah Chritt, geme mais baixo então porra.— Aaah isso, vai mais.... forte Prvos.— Isso, pede por mais, eu sei que você gosta vai pede por mais...— Ooh puta merda Prvos, mais rápido!Os gemidos estavam cada vez mais altos e a conversa havia sido encerrada, até porque, mais obscena do que estava era difícil ficar. Ou não! Resolvemos então sair do banheiro, afinal Christopher e Prvoslav escondiam o que acabamos de presenciar, e como Lester havia filmado tudo através da abertura que tinha entre a parede e a porta tínhamos algo contra eles, bom nunca se sabe quando vamos precisar de algo do tipo. Depois do que ocorreu ontem, o garoto parecia traumatizado.Saímos do banheiro e voltamos para a sala, uma
Segredos foram criados para serem guardados. Há aqueles que sabem, os que não sabem, e os que tentam saber.Após a aparentemente muitas horas de tédio, o sinal que indicara o fim das aulas finalmente tocara. Todo aquele interminável momento tedioso fez com que eu me perdesse em pensamentos imóvel em meu lugar, transformando tudo a minha volta em vultos e murmúrios dos quais eu não conseguia identificar sílabas entendíveis.— Um beijo para seus pensamentos! — Disse Lucian sussurrando em meu ouvido a me provocar arrepios.— Vai precisar de muito mais que um beijo. — Me virei puxando Lucian pela cintura e o fazendo se sentar em meu colo.— Não seja por isso. — Disse ele me envolvendo em um abraço e já a me beijar ardentemente.— HEY
O silêncio reinou por ali, fingi não prestar atenção, mas não deixei de observá-los, notei que ambos estavam diferentes um com o outro, tudo bem se eles estiverem tendo algo, mas não me contar é sacanagem. Me revoltei internamente e decidi vigiá-los de perto. Para isso, precisaria de ajuda.“Esclarecimentos”O dia passou tranquilo após as aulas que iniciaram o ano na Papermint, os garotos foram para a grande quadra de esportes e lá passaram toda a tarde conversando, bebendo, fumando, e usando as drogas de costume, nada do que eles já não faziam em seus quartos. A tarde foi se aproximando, e Christopher se retirou do local avisando que ia até o quarto pegar algo que ele não especificou, porém trinta ou mais minutos após a sua saída, Prvoslav se levanta e anuncia ir atrás de Christophe
As horas foram passando, pelo menos era o que aparentemente estava a acontecer, apertei mais as minhas pernas e afundei minha cabeça entre as cobertas, se já não bastasse tremer, agora eu sentia uma forte dor pelo corpo e um frio intenso, um frio que nem o mais intenso inverno já havia proporcionado. Ouvi passos de alguma pessoa se aproximando, em seguida a maçaneta pareceu girar, mas nada mais do que isso ocorreu, será que isso era fruto de mais uma alucinação? Eu não sabia de mais nada, minha visão estava turva, tentei ao máximo ver se alguém havia entrado no quarto, mas não consegui ver um palmo diante do meu rosto, apenas tive a sensação de tudo ao meu redor girar e girar muito rápido, minha visão que já estava turva escureceu e os sons que eu ouvia, sumiram todos, após isso apaguei totalmente e meu corpo e mente parecera descansar o
— Esse é o Lester que conheço. — Comentei o observando e Andy sorriu satisfeito.Observamos Lester de onde estávamos desde o momento em que ele entrou ao banheiro, até o momento em que saiu e vestiu-se com o uniforme da escola. Saímos os três juntos do quarto, voltei a sala e informei a Lester onde Gregory estava, ele seguiu para o quarto de Sergey após muitos pedidos meus e de Andy para que ele nos informasse qualquer coisa a seu respeito, ele nos garantiu que manteria contato e correu ao encontro de Gregory.Nossa maior preocupação com Lester é que por causa da saúde frágil que ele possui, todos os remédios controlados, um sempre a cobrir os efeitos colaterais do outro bagunçam o seu corpo de uma forma que dificulta muito ajudá-lo. Por sorte, temos o telefone do médico dele e podemos pedir ajuda a qual
E tudo volta aparentemente ao normal. Afinal, dentro de tantos altos e baixos, normal é tudo o que não temos por aqui.A luz fraca do sol entrava pelas pequenas aberturas da cortina que se agitava com o vento frio do início de outono. Acordei sentindo meus olhos arderem, ainda meio desnorteado fui acordando de verdade e reparei que já deviam passar das nove horas, é eu havia mesmo perdido a hora da aula. Levantei-me lentamente e caminhei para o banheiro, abri o chuveiro sem me importar com a temperatura e adentrei a água, senti um calafrio percorrendo minha coluna, aquela água fria me despertou de uma única vez, sorri me sentindo bem melhor, muitas coisas se passavam pela minha cabeça durante o banho, mas nenhuma delas se dizia respeito ao fato de perder aula. Apressei-me e saí satisfeito do banho, me vesti como se fosse assistir alguma aula e saí do quarto, caminhei pel
Logo guardei o aparelho e segui para meu banho....Após muitos minutos de conversa, segui com Gregory e Sergey para a sala de aula, Sergey foi para sua sala e Gregory seguiu comigo, entramos muito atrasados para a aula de história. Ao entrar na sala e ignorar completamente o professor, seguimos para os últimos lugares, nos sentamos no fundo esquerdo da sala e abracei o Gry, deitando minha cabeça em seu ombro. Não sei por que, mas eu sentia uma necessidade louca de ficar ao lado dele naquele momento, era um sentimento estranho, estranho e completamente impossível de se ignorar. Senti sua mão acariciando minha cintura, sorri e lhe beijei o pescoço logo voltando a deitar em seu ombro enquanto olhava para o professor, que lá na frente balbuciava palavras sem noção alguma.Minutos antes do sinal soar anunciando o fim da primeira aula, o senhor Olaf Bender diretor da Papermint entrou na sala