Capítulo 635
Sílvio havia fumado meia carteira de cigarros antes de ligar para Basílio.

Do outro lado, Basílio atendeu rapidamente. Sua voz era fria e sem emoção:

— Sr. Sílvio, que surpresa receber sua ligação.

— Basílio, você ama a Lúcia, não é?

Sílvio segurava o celular, encostado no hidrante do corredor do hospital, olhando para a neve que caía lá fora.

O vento gelado soprava com força, levando os flocos de neve que se chocavam contra o rosto de Sílvio. As gotas brancas se acumulavam nos ombros de seu paletó escuro. Sua garganta estava áspera, provavelmente de tanto fumar.

Basílio não respondeu diretamente à pergunta, preferindo desviar:

— E se eu disser que sim? E se eu disser que não?

— Espero que você a ame de verdade, Basílio. Que o que você sente por ela não seja apenas uma forma de competir comigo. — Murmurou Sílvio.

Houve uma pausa do outro lado da linha. Basílio finalmente perguntou:

— Aonde você quer chegar?

— Da última vez, você disse que poderia convencer o Dr. Daulo a operar a Lúcia,
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