AnneNão sobrou resquício da neve passada, mas suas mãos congeladas era o mesmo que ainda tivesse coberta pelo gelo. Uma das coisas que teria de conviver e com o suéter e andar sempre bem agasalhada. Isso por que a cidade localizada entre a área montanhosa não era tão apreciadora do brilho do sol como Anne. Soprou o ar quente por entre suas mãos geladas esfregando uma nas outras._ Por que eu sinto como se estivesse dentro de uma geladeira? - perguntou a outra que atendia amistosa um adolescente.Conhecia aquele olhar apaixonado e chutava um palpite que as rosas que comprava seria dada a uma garota de sorte. _ Por que estamos, a temperatura nunca sobe tanto para curtir um dia na piscina ou tomar uma marquinha de biquíni. Você vai acostumar. - ela diz depois de atender ao ruivo. A negra soltou um gemido frustrado._ Nem no verão? - pergunta esperançosa de ter ao menos uma mínima fonte de calor._ Não do tipo que você faça uma limonada para se refrescar. - deu de ombros. - mas da par
Anne O carro de aplicativo parou bem diante da casa, mansão se levasse em consideração o luxo do condomínio e as casas que passaram. Foi autorizado sua entrada alguns minutos depois que Anne se identificou e foi informado para a loira que a outra estava a procurando. E ela viu aquilo como algo positivo, significava que a mulher estava aberta a ter uma conversa.Anne observou Kitty que estava parada na porta, provavelmente a esperando. A outra acenou com a cabeça quando a jovem desceu do carro e seus olhos se encontraram, sorriu com polidez. __ Podemos conversar? - Anne diz antes mesmo de chegar até a ela, tem urgência em sua voz.Kitty a analisa com uma expressão séria, e assenti. Ela dá um passo para o lado e gesticula para que Anne entre.__ Por aqui. - diz.A negra o faz, e logo seus olhos percorrem o cômodo. Não é como a cabana de Joe com cores mais escuras, o branco prevalece pela casa e há flores em jarros em alguns pontos da sala. O que já faz ter uma noção o gosto que a loir
AnneA água não estava mais quente, e provavelmente seus dedos estavam enrugados. Mas Anne não ligou de parecer uma velha se isso a fizesse ficar um pouco mais nos braços de Joe. Abraçando por trás o corpo pequeno, ele acariciava um dos seus seios puxando levemente o bico e fazendo a outra estremecer com a carícia. Eles tinham acabado de fazer sexo, o que a faz sentir um pouco exausta e com preguiça de sair da banheira._ Como foi o seu primeiro dia no trabalho? - o moreno pergunta um tempo depois._ A maioria dos clientes são legais, não é algo cansativo como o antigo emprego. Basicamente eu tenho que sorrir e ser agradável, os clientes costumam já ter em mente o tipo de flores que querem. E Débora é divertida, então isso torna tudo mais leve. - diz. Trabalhar na floricultura era moleza comparado com os outros empregos que a jovem esteve. O seu primeiro trabalho foi em uma lanchonete, ela podia enfrentar ficar até mais tarde limpando mesas e organizando a bagunça depois que as pesso
Anne Os lábios do homem curvam em um sorriso irônico._ Claro que está, ninguém continua moralista ao colocar dinheiro no jogo.- ele mexe em seu bolso e então põe sobre a mesa um cheque. - Quanto você quer? - questiona com uma ar de convencimento._ O dinheiro não compra uma pessoa Marx, ele esclarece o que se esconde. Eu não estou interessada em seu dinheiro, estou aqui por Bella. O guarde, está me ofendendo. Marx então aplaude atraindo olhares confusos a mesa._ Desculpe, eu me emocionei. - ele desdenha. - O último me disse algo parecido até por uma maleta de dinheiro na sua frente. - ele pegou o copo d'água e tomou um gole. - A água e de graça. - inclinou o copo para mim. - Sei que gastos não cabem no seu orçamento, mas caso mude de ideia, eu fico com a conta. - ele estendeu o cardápio. - olha tem hambúrguer, não é isso que vocês crianças gostam de comer? - pergunta rindo. - Aliás quantos anos você têm mesmo, dezoito?Anne percebe que a intenção do mais velho é a humilhar, ela
AnneO maior a deixava fazer tranças no cabelo sobre resmungos e tentativas de esquentar as coisas entre os dois, mas depois que viu que não adiantaria, Joe havia parado as investidas e maior parte do cabelo tinha sido trançado, até agora, já que ele decidiu que o momento era ideal para tentar aprofundar as carícias._ Esta quase acabando. - lhe disse.Ela gostou como o penteado o dava um ar selvagem e másculo._ Bem... eu prometo ficar quietinho... - Joe sorriu de lado. - Se minha boca estiver ocupada. - ele puxou o zíper da blusa de moletom e os seios de Anne foram apaupados por Joe.Ela gemeu baixo com o estímulo nos montes._ Eu pararia se não soubesse o quanto você está gostando. - Joe sussurrou em seu ouvido mordendo o lóbulo de sua orelha. A boca do moreno traçou o pescoço e clavícula com beijos quentes. _ O que foi? - Joe perguntou abandonando o peito com um estalido. - Continua as tranças, eu vou ficar aqui com essas duas belezas. - seus olhos brilham e ele esfrega o rosto
AnneDor, cansaço, e mentalmente um lixo.Os olhos inchados e vermelhos com bolsas escuras abaixo deles e um cabelo espetado e revolto ao ponto de desistir de o soltar e fazer um coque prático. Os olhos vezes fechava e cochilava sem querer, não dormiu a noite e seu corpo queria agora. De alguma forma ele se viciou no do moreno, que não conseguiu dormir sem os braços a sua volta._ Ok, estou confusa. O que eu faço aqui? - a mulher perguntou olhando de soslaio para as duas._ O seu marido vai ser útil para nós. - kitty diz simplesmente com uma sinceridade cortante.- Além do fato que você é esposa dele, quem melhor para persuadir um homem que sua esposa?Débora olhou para cima e fez um ruído de desagrado, pensou que fosse pelo que Kitty disse, mas ela entortou mais os lábios e olhava para um ponto único. Procurou o que a outra tanto olhava e kitty o mesmo. Na parede atrás de uma prateleira de sementes empilhadas tinha uma mancha que cresceria se não tratada e as sementes também pela umid
AnneEra a primeira vez de Anne no Restaurante de Stella, o que a surpreendeu foi o luxo do lugar. Antes ela não recebia bom salário para ir a lugares caros ou gastar mais do que devia em um prato. Nada de comidas que pagava um mês de seu trabalho antigo._ Você ficaria brava se eu dissesse que talvez eu não tenha dinheiro para comer algo daqui? - Anne olha com um sorriso sem jeito para a amiga._ Bobagem dividimos a conta.Olhando para o lugar, Anne diria que nem dividindo a conta teria grana para comer ali, mas não disse isso a outra._ Aqui é bem movimentado. - observou.Quase todas as mesas eram ocupadas, um espaço amplo e muito bem projetado. Uma mulher magra foi quem as levou para a sua mesa._ Vem muito ao restaurante? - pergunta._ As vezes, o Ângelo e eu costumamos almoçar juntos. O trabalho dele tira um pouco do relacionamento. Então o almoço virou algo sagrado. - Débora olhou para o cardápio._ Céus, eu estou atrapalhando o momento de vocês? Eu posso ir..._ Não, não seja b
AnneJoe a esperava escorado na caminhonete no final do expediente apesar de qualquer desavença que rolava entre os dois. O que contribua para sentir uma companheira ruim, a levou para o trabalho e agora a buscava. Ela o olhou com um olhar desolado, mas o homem não fez contato visual com a outra. Ele a ajudou subir, e o caminho foi feito no mais puro silêncio. Assim que a cabana apareceu em seu campo de visão, Anne retirou o cinto e empurrou a porta e esperou que ele ajudasse a descer.Tranquilamente ele fez a volta no carro e a pegou pela cintura. O seu corpo estremeceu, o que acontecia toda vez que o moreno a tocava e a colocou no chão e andou a deixando para trás. Ela suspirou pela indiferença do maior, e seu olhos foram para o céu alaranjado. Começava a escurecer e o frio acompanhava com a chegada da noite.Anne foi para o quarto sendo acolhida por bolinha, ela fez um rápido carinho no filhote e largou a bolsa sob cama. Pois tinha algo impoetante para fazer, ela saiu a procura