Andando de moto por umas ruas em busca de suprimentos, Richard e Mike conversam.
— Não vejo a hora de ver como a Isa está. —Disse Richard.— Ela vai ficar louca quando te ver de novo, mas agora quero que você me fale uma coisa.— O que?Mike sorri e fala.— Você e Lice, a gente ficou esse tempo sem se falar, mas vocês estão se aproximando, está caminhando com ela por aí e eu percebi o jeito que você olha para ela —risos— eu apoio parceiro ela é gata.— Olhei normal, nada demais. —Richard falou com seriedade— Sei, relaxa cara isso é normal, levando em conta que estamos no fim do mundo, temos que aumentar os números. —falou dando risada.Richard solta um pequeno sorriso e diz:— Mike...vai se fude. —Ambos riem.Após um tempo, eles chegam em uEra só mais um dia na vida de Richard de Castro, um homem de 37 anos, pele branca e cabelos ondulados castanhos, saiu de casa e levou sua filha Julia, uma menina de 10 anos, cabelos longos lisos, para a escola, andando pela cidade de São Paulo sem emprego e dinheiro ele pensa. — Mais um dia de preocupações e dívidas que não consigo pagar. Ele pensa em pedir dinheiro emprestado a alguns amigos, mas desiste da ideia sabendo que não teria como pagar depois, achou melhor pedir a seu Pai José um homem velho e gordo, 60 anos, de cabelos longos e brancos. — Isso! vou pedir a ele, não vai cobrar depois...eu acho. Ao chegar lá com certas esperanças. — Oi pai. —Após bater na porta e ele atender. — Oi. — Só oi? Me dá um abraço pô, faz tempo que não te vejo. Ele pôs a m
Após saírem do caos que estava a cidade e chegando numa casa aparentemente abandonada, eles resolvem entrar mas Richard ouve uns gemidos e uns gritos de dor vindo de dentro da casa, seu pai diz para irem procurar outro lugar pra eles ficarem, mas Richard sabe que eles precisam parar um pouco e descansar já que estava escurecendo, Richard com sua arma vai entrando sozinho e devagar até o barulho que vinha de um quarto cujo a porta está parcialmente aberta, ele a abre e vê duas daquelas coisas devorando uma pessoa ainda viva, a cena era horrível os gritos de dor e pavor com sangue, Richard tenta andar pra trás mas o chão faz barulho quando dá um paço, as coisas rapidamente olham para Richard que aponta sua arma tremendo para eles que começam a vir em sua direção. Do lado de fora, Julia preocupada com seu pai pergunta. — Não é melho
Richard não queria demostrar, mas estava com medo do que poderia encontrar no caminho, afinal o mundo havia acabado e tinha essas coisas por toda parte, segura tão forte seu facão que sua mão chegava a suar, a casa que eles estavam era meio isolada, mas para achar comida ele ia ter que ir até uma área com casas, chegando nessa área Richard viu carros capotados, outros pegando fogo, muitas pessoas mortas no chão, o cheiro era horrível, também avistara ao longe umas daquelas coisas caminhando e até devorando pessoas mortas e ainda vivas, a cidade que Richard havia crescido era agora um antro de morte e dor. Caminhando com muito medo e cautela ele adentra umas lojas e pega uma bolsa escolar para guardar o que achar no caminho, fui adentrar em uma casa, mas lá havia duas daquelas coisas, Richard se escondeu do lado de fora e vendo que as coisas não saiam, resolve atraí-
A comida que Richard havia trazido já estava quase acabando, José foi falar com Richard que estava sentado no chão limpando o 38. — Só durou dois dias, o que vai fazer a respeito? — Você só sabe me cobrar? Provavelmente buscar mais. —E onde você esteve? Você não me respondeu naquele dia. — Eu já disse, estava sendo útil! — Em que sentido? — Quer mesmo saber? Eu estava ajudando uma garota de mais ou menos uns 25 anos que tem um filho pequeno. José deu uma risadinha debochada e disse: — Então você estava sendo inútil como sempre! Richard se levanta bravo e fala. — Como que é? — Ajudando os outros e deixando sua família sem saber se você estava vivo ou morto! — Eu voltei e trouxe comida, ajudei os dois lados! &
Dentro da Comunidade, Richard repara em crianças correndo para todos os lados com certa felicidade e até patrulhas como as que acabaram de te salvar, mas estava pensativo sobre os infectados e a história que acabou de ouvir, então Richard caminhando ao lado de Mike pergunta. — Ei, sobre os infectados, como eles funcionam? Tipo eu já matei alguns, e sei que barulho os atrai, mas nós não deveríamos estar usando aquelas máscaras de radiação? — Eu não sei por que mais tem lugares em que você tem que usar, deve ser pela concentração de radiação no lugar, tipo se tiver vários numa casa fechada é bom não arriscar entrar sem. — Vários quantos? —Pergunta Richard. — Por exemplo, quando nós encontramos vocês, aquilo é bastante, e se tivessem em um lugar fec
“Dois meses atrás. Jade estava liderando a construção da Comunidade, foi até uma das partes do muro que estava sendo aumentado e disse para as pessoas que estavam trabalhando lá. — Muito bom pessoal, temos que aumentar esses muros rápido. Todos estavam trabalhando inclusive Mike, Jade foi até ele e disse: — Oi Mike, tudo bem? Você está melhor? — Sim, vocês me ajudaram com meu trauma, eu só tenho a agradecer, restabeleceram minha confiança nas pessoas. Jade abriu um grande sorriso e disse: — Fico feliz de ouvir isso. Mike sorriu e disse. — Você é uma boa pessoa Jade tem sorte de liderar um lugar tão cheio de gente as
Após Jade explicar sua história para Richard uns dias se passam, mas Jade ainda não confia nele. Um dia eles estavam na casa de Jade conversando sobre as rondas, expandir as rotas e Jade pergunta. — E Julia? —Falou com os pés em cima da mesa. — O que tem ela? — Ela sabe atirar? Se defender dos infectados? — Não. Não precisa eu estou sempre protegendo ela. Jade olha feio para Richard e diz. — Você não estará sempre aqui, lembra da minha irmã? Richard engoliu a seco e disse: — Lembro, mas ... eu não quero que ela veja mais atrocidades do que ela já viu, quero protegê-la desse mundo horrível, uma criança deve brincar não matar! — Eu te entendo, mas fazendo isso, estará condenando-a e a outro a morte, e se você ou qualquer um não puder aj
Um tempo se passa e Richard vê que seu pai só piorava, ele não tinha mais condições de lutar e Julia continuava em seu mundo da lua e triste pelas condições de seu avô, Richard nãotirava a cena daquele dia, em que quase perdeu sua filha, também sobre o que Jade lhe havia dito sobre treinar Julia. — Devo fazer isso? —pensou consigo mesmo. Decidiu que se dedicaria mais a protegê-los, até Julia crescer mais um pouco e conseguir se defender sozinha, mas para fazer isso ele precisava de pessoas leais, Mike não era o suficiente, Maria nem sabia atirar e Jade não gostava muito dele, chegando em Mike e o perguntando. — Mike. Acho que já está na hora de eu conhecer umas pessoas novas daqui. — Só estava esperando você se sentir em casa parceiro, vem, vou te mostrar a galera! Richard e Mike cam