São Paulo.
Fevereiro de 2030.
82 Anos Depois.
Dias atuais.
No passado a vida destes personagens ficou marcada por tragédias, muito ódio, rancor, ressentimentos e histórias de amor interrompidas. E nós somos seres de luz enviados a terra para evoluir espiritualmente vida pós vida, por isso, todos eles voltam aos dias atuais com os mesmos nomes , como uma nova chance de cumprir suas missões vivendo dramas diferentes dos anteriores.
Amar, perdoar e ser perdoado e tudo isto sem ter consciência alguma do que aconteceu na vida anterior, pois, todos nós temos o livre arbítrio, que é o poder de escolher qual caminho seguir, entre o bem e o mal.
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Tudo ao redor de ambos perdeu o sentido, os fazendo sentirem-se únicos naquele lugar, vivendo aquele momento de êxtase. * * * Narrado por Daniel.Sabe aquela sensação de já ter visto uma pessoa, ou de já ter estado em algum lugar, ou até mesmo de viver um momento e por instantes teres à certeza de que tudo aquilo já aconteceu antes?Pois , foi dessa forma que eu senti-me diante daquele homem completamente desconhecido, eu não sabia nada dele, e duvido que alguma vez tenha lhe visto antes em algum lugar, mesmo que fosse de raspão. Narrado por José Alfredo.Simplesmente não conseg
O destino é traiçoeiro, cheio de armadilhas prontas para nós fazer viver momentos, pagar contas, dívidas de erros cometidos no passado, que talvez estejam muito distantes de nossas percepções, e naquele dia, mais uma vez, ele provou isso fazendo com que Daniel e José Alfredo cruzassem o caminho um do outro, nos fazendo crer que coincidências não existem, tudo foi traçado por um ser sublime, e nada aconteceu por acaso. * * *Daniel havia chegado atrasado à reunião na Diamantina, e durante todo o percurso da mesma, esteve distante ou até mesmo pouco atento, o que acabou por despertar a atenção de sua mãe, bem como de Rimena.E aquela altura o mesmo estava em sua sala, de costas viradas para a porta,
Durante toda a vida, Constância Maria e Amadeu acharam que ocultar a verdade de Daniel, séria uma forma de poupa-lo da dor que ambos carregaram, desde o primeiro instante em que tomaram conhecimento que o bebê havia sido roubado, porém, diante da reacção dele, a certeza que haviam falhado, estava óbvia ou até mesmo clara como água. __ Respondam à minha questão. __ Esbravejou caminhado para o interior do quarto. _Rapidamente Constância Maria respondeu apreensiva. __ Daniel meu filho...você, você ouviu mal…De imediato ele à cortou. __ Eu ouvi muito bem quando o papai disse que o filho que você teve não morreu, mas que sim foi roubado. Porquê esconderam isso de mim…porquê esconderam a VERDADE
Naquele instante Amadeu aproximou-se ficando em frente a Daniel , Constância Maria por sua vez abanava a cabeça em tom de negação, implorando que este não revelasse toda à verdade. — Constância Maria não é sua mãe biológica.— Despejou Amadeu, no que impactou Daniel bem como Constância Maria. — Como assim?— Indagou Daniel já com os olhos marejados e arregalados. — Você é fruto de uma traição minha do passado , com uma mulher que ao qual eu tive um caso em Rosa Branca, a mesma cidade onde seu irmão foi roubado horas depois do nascimento. __ O quê? __ Questionou Daniel boquiaberto. __ Isso mesmo meu filho, por mais difícil que isso possa ser para você, eu não posso mudar muito menos evitar.__ Exclamou suspirando tristemente.__ essa é a ver
— Daniel meu filho…você voltou.-Afirmou Constância Maria.— Isso não quer dizer nada mamãe. - Respondeu. - pois ainda estou magoado com vocês. Porém acho que vocês têm o direito de saber da decisão que tomei. ⁂Constância Maria e Amadeu de imediato ficaram incrédulos, e juntamente perguntaram.— Do que você está falando?— Que hoje mesmo, embarcarei para Rosa Branca e só voltarei para São Paulo, depois de encontrar o meu irmão roubado, bem como, a mulher que me gerou.- Afirmou com lágrimas aos olhos e de seguida continuou.- Eu preciso entender o porquê dela ter me entregue com tanta facilidade, como se eu fosse um saco repleto de lixo, algo sem valor algum.— Você não pode fazer isso. -
Aquela altura, Daniel estava em seu quarto colocando peças de roupas em sua mala, ao mesmo momento em que tinha sua cabeça repleta de pensamentos, dentre os quais o homem ao qual havia cruzado no metrô no dia anterior.— Porquê que esse homem não me sai da cabeça. – Questionou-se em tom murmurante.E de repente naquele instante seu celular começou a tocar, roubando toda a sua atenção. Daniel logo pegou ao mesmo, e na tela estava o nome de Rimena.— Alô Rimena, que bom que você me ligou, eu já ia fazer isso. – Afirmou em tom apreensivo.— Que voz é essa Daniel, aconteceu alguma coisa? – Indagou preocupada.— É uma longa história Rimena, mas por agora eu preciso da tua ajuda…— Minha ajuda, para o quê?— Preciso que você viaje comi
Não crendo no que acabará de ouvir, Eva arregalou seus olhos, em que neles tinham suas pupilas dilatadas.— O quê?– Questionou atônita.— Aguentei seus ataques de ciúmes sem explicação , durante todos estes anos por causa dos nossos filhos, mas agora não dá mais, porque ao seu lado tanto a minha como a vida dos nossos filhos é um completo inferno.— Mentira essa é uma desculpa para me deixar. – Esbravejou já em prantos. – É por ela, pela sua amante.— Não existe amante nenhuma, o que existe são paranoias da sua cabeça, você está louca Eva e precisa se tratar.— Eu nunca vou te dar o divórcio, nunca José Alfredo, eu prefiro ve-lo morto, ao vê-lo nós braços de outra mulher.Naquele momento José solt
— A igreja foi construída a mais de 200 anos.– Disse uma voz por trás, ao qual era extremamente familiar para Daniel. – E dizem que já resitiu à um terramoto, e um incêndio, e sem sombras de dúvidas é uma obra arquitetónica desta cidade. – Completou José, no que acabou por deixar Daniel arrepiado, que de imediato virou-se para trás. — Não pode ser. – Ambos disseram ao mesmo tempo. – Você aqui?– Completaram de olhos arregalados. Várias questões, dúvidas e espanto levantaram-se na cabeça de Rimena, que aquela altura os observava sem nada entender. No entanto, tanto José como Daniel aguardavam pela resposta um do outro , ao mesmo instante em que sorriam, não acreditando em tamanha coincidência, que todos nós sabemos, que elas não e