Aquela altura, Daniel estava em seu quarto colocando peças de roupas em sua mala, ao mesmo momento em que tinha sua cabeça repleta de pensamentos, dentre os quais o homem ao qual havia cruzado no metrô no dia anterior.
— Porquê que esse homem não me sai da cabeça. – Questionou-se em tom murmurante.E de repente naquele instante seu celular começou a tocar, roubando toda a sua atenção. Daniel logo pegou ao mesmo, e na tela estava o nome de Rimena.
— Alô Rimena, que bom que você me ligou, eu já ia fazer isso. – Afirmou em tom apreensivo.— Que voz é essa Daniel, aconteceu alguma coisa? – Indagou preocupada.— É uma longa história Rimena, mas por agora eu preciso da tua ajuda…— Minha ajuda, para o quê?— Preciso que você viaje comiNão crendo no que acabará de ouvir, Eva arregalou seus olhos, em que neles tinham suas pupilas dilatadas.— O quê?– Questionou atônita.— Aguentei seus ataques de ciúmes sem explicação , durante todos estes anos por causa dos nossos filhos, mas agora não dá mais, porque ao seu lado tanto a minha como a vida dos nossos filhos é um completo inferno.— Mentira essa é uma desculpa para me deixar. – Esbravejou já em prantos. – É por ela, pela sua amante.— Não existe amante nenhuma, o que existe são paranoias da sua cabeça, você está louca Eva e precisa se tratar.— Eu nunca vou te dar o divórcio, nunca José Alfredo, eu prefiro ve-lo morto, ao vê-lo nós braços de outra mulher.Naquele momento José solt
— A igreja foi construída a mais de 200 anos.– Disse uma voz por trás, ao qual era extremamente familiar para Daniel. – E dizem que já resitiu à um terramoto, e um incêndio, e sem sombras de dúvidas é uma obra arquitetónica desta cidade. – Completou José, no que acabou por deixar Daniel arrepiado, que de imediato virou-se para trás. — Não pode ser. – Ambos disseram ao mesmo tempo. – Você aqui?– Completaram de olhos arregalados. Várias questões, dúvidas e espanto levantaram-se na cabeça de Rimena, que aquela altura os observava sem nada entender. No entanto, tanto José como Daniel aguardavam pela resposta um do outro , ao mesmo instante em que sorriam, não acreditando em tamanha coincidência, que todos nós sabemos, que elas não e
Naquele momento, ao mesmo instante e lentamente, ambos ergueram suas cabeças, e seus olhos se cruzaram, fazendo com que Rimena ficasse fascinada com tamanha perfeição de traços do então homem desconhecido, o que para nós, não é, pois, se tratava de Roberto, o amor de Rimena em suas vidas passadas.Com isso.Vocês acreditam em amor à primeira vista? Ou por outra, já pararam para pensar que tais amores podem ser sucessões de histórias inacabadas em outras vidas, ou até mesmo interrompidas por vários factores, como falta de compreensão, desencontros, ódio, rancor e raiva.Talvez vocês não compreendam, muito menos eu, até porque tudo isto vai muito e mais além de nossas percepções, e foi assim
— Oi boa tarde. – Disse Daniel sorrindo. – Você trabalha aqui?– Completou. — Se eu fosse cliente com certeza não estaria aqui, atrás desse balcão.– Respondeu Eva.Narrado por Daniel.Meus olhos cruzaram de imediato ao olhos daquela mulher tão estúpida e sem educação, porém,no momento em que isso aconteceu, senti arrepios por todo meu corpo, bem como calafrios e uma energia extremamente negativa, e olha que eu não acredito nessas coisas relacionadas ao além, ou outras dimensões,mas naquele instante eu tive à certeza de que tudo aquilo poderia ser sim real. — Que mulher grossa. – Comentou Rimena ao meu lado, demostrando sua indignação com
No exterior da casa, José Alfredo puxou a mala em direção ao seu carro, que era uma camionete de caixa aberta, colocando à mesma rapidamente nos acentos traseiros, pois, tudo o que queria era sair dali o mais rápido possível. De seguida José entrou no automóvel, dando partida rumo a casa de sua mãe Eulália e sua irmã Maria Regina ,ao qual, não ficava distante Dali.Eva à essa altura observava tudo pela fresta da janela da sala. Seus olhos estavam vermelhos, e seu coração envenenado pelo ódio, mágoa e rancor. — Isso não vai ficar assim. – Murmurou em tom baixo, com a expressão facial extremamente maquiavélica. E talvez diante de tanto ódio e mágoa, Eva fosse capaz d
Daniel começou a descer às escadas lentamente, sem tirar seus olhos cravados em José que aquela altura estava na mesma sintonia e já em pé.Já no piso térreo e diante de José, o mesmo disse sorrindo. — Você está lindo.José ampliou seu sorriso já ficando encabulado, e de seguida respondeu. — Não mais que você.– Exclamou encabulado. — Porque você está assim? — Assim como? — Sem jeito… meio envergonhado. — É que é extranho
Daniel começou a descer às escadas lentamente, sem tirar seus olhos cravados em José que aquela altura estava na mesma sintonia e já em pé.Já no piso térreo e diante de José, o mesmo disse sorrindo. — Você está lindo.José ampliou seu sorriso já ficando encabulado, e de seguida respondeu. — Não mais que você.– Exclamou encabulado. — Porque você está assim? — Assim como? — Sem jeito… meio envergonhado. — É que é extranho
Em meio à estrada, Rimena entrou em pânico ao ver aquele carro avançar em sua direcção.Às forças de suas pernas e músculos, esvairam-se por completo, deixando-a estática e com seus olhos marejados. Ela estava fora de si e em pânico, e nada poderia traze-la de volta à realidade.Roberto do outro lado da rua gritava e gritava atordoado, pedindo que ela corresse, que fizesse alguma coisa para salvar-se.Entretanto, Rimena escutava tudo ao redor como se estivesse presa em um quarto fechado e abafado, como se tudo ao seu redor estivesse a passar diante de seus olhos de forma lenta naqueles tão escassos segundos que pareceram ser eternos.Aquela altura o carro estava a seis passos de distância, Eva por dentro do mesmo pis