A apreensividade havia tomado conta de todos os presentes, Eva por sua vez se encontrava de olhos arregalados bem como Rimena e José Alfredo com suas atenções tomadas à Daniel que à aquela altura esperava cedendo por uma resposta de Pedro. Naquele mesmo espaço constância Maria e Rodolpho levantaram-se de seus acentos, não acreditando no que estava diante de seus olhos a acontecer .
Responda. Vociferou Daniel. ____ Quem pensa que é.Pedro estufou o peito, suspirou e de seguida caminhou em direção de Daniel, aquela altura ambos estavam à poucos passos de distância, até que Pedro respondeu.
_ Sou tudo aquilo que você não é, e com certeza jamais será, um homem, seu mariquinhas._ Retire o que disse.__ Afirmou Daniel fechando seu punho para conter a raiva que estava a sentir, no que culminou na aceleração de sua respiração.
Narrado por Daniel.Nossos olhos haviam se cruzado e parado no tempo. Sabe aquele momento em que tudo parece deixar de existir e somente à pessoa em frente a ti passa a ser o centro do seu universo?Bom, era assim que eu estava me sentindo, como se ele fosse tudo, a ponto de roubar todos os meus pensamentos, sendo capaz de esvaziar todo o resto que pudesse estar ou querer ganhar espaço na minha mente.Até que acordei daquele momento completamente sem significado para mim, e com certeza para ele também._ Você está me seguindo?_ perguntei fechando o rosto.Naquele instante José Alfredo afastou-se para trás com feição de indignação, e em sua testa formaram-se linhas fortes de expressão. ___ Claro que não!…. eu que te pergunto, o que você veio fazer aqui, justament
Narrado por Daniel.Os olhos de minha mãe continuavam depositados em mim e José Alfredo. Eu estava apreensivo procurando por uma resposta, e talvez eu não devesse procurar nada, mas sim falar a verdade, do que teria acontecido para estarmos daquele jeito, molhados e com as botas repletas de terra. ___ Espero por uma resposta vossa.____ insistiu. ____ Aonde estiveram? ___ No Rio. ___ Respondi sem rodeios. ___ A essa hora da madrugada?Naquele momento José Alfredo aproximou-se e disse._ Na verdade foi uma coincidência Eva._ Afirmou._ Eu e Daniel nos encontramos no rio por acaso, eu queria refrescar a cabeça depois do que aconteceu na festa, e acho que Daniel também!….não foi isso que aconteceu Daniel?_ indagou tomando minha atenção, na expectativa que eu confirmasse o que ele havia dito._ Sim mamãe, foi isso mesmo que
Horas haviam se passado, e um novo dia ensolarado havia iniciado em rosa Branca . Aquela altura na sala de espera do hospital, estava Rimena sentada ao lado de Roberto.Entretanto ambos dormiam, porém, Rimena estava com sua cabeça apoiada ao ombro de Roberto, no que acabou por causar espanto e murmúrios negativos, em todos aqueles passavam por ali, dentre os quais, médicos, enfermeiros bem como pessoas da alta sociedade de Rosa Branca.Até que de repente Rimena e Roberto acordaram assustados após escutarem o som de estilhaços de vidro ao chão.A princípio Rimena olhou ao chão, e lá viu um monte de estilhaços de um vaso, e ao lado do mesmo estava um par de calças formais. Ela assustou-se e lentamente foi subindo sua atenção pelo corpo do indivíduo, até chegar ao rosto que logo
Na sala da presidência da processadora, estava Daniel, sentado na cadeira giratória de José Alfredo, o mesmo analisava algumas pastas de documentos e contas da Fazenda. Daniel esfolheava os papéis atenciosamente, olhando cada ponto e vírgula de forma minuciosa , até que naquele momento José Alfredo adentrou ao escritório, no que acabou por assustar-se com à presença de Daniel em sua sala._ O que você faz aqui?_ Indagou assustado.Lentamente Daniel largou nos papéis, fechou a pasta e logo tomou a atenção de José Alfredo, que aquela altura tinha às linhas fortes de expressão evidentes em seu rosto.___ Deixar pastas comprometedoras como estás, por cima de sua mesa foi um acto extremamente burro de sua parte. ___ Afirmou Daniel exalando calmaria._ Mas por outro lado isso foi ótimo, pois graças a sua estupidez eu descobri o que já desconfiava._ completou.Naq
Tempo de amar.Rosa Branca uma cidade pacata nos finais do anos 40, isto é, 1948,linda e majestosa a sua arquitetura e urbanismo copiosamente eram portugueses. Pelas ruas vagam bondes teleféricos.[Imagem ilustrativa]Bem como, carroças puxadas por cavalos criados em sítios e fazendas espalhadas pela região. A dos Azarova é uma delas.Luzes, Oh! luzes da cidade, estas ganhavam vida pelas noites, em todos os postes de cabeça branca espalhados por todos os cantos.Tanto pelo dia, como pela noite, Rosa Branca era linda,acolhedora, aquele lugar em que ao entrar você suspira com a certeza de ter encontrado o melhor lugar para estar, para viver e ser feliz. * * *Talvez agora você se pergunte, ou pense que está perdido nesta hist
Sem forças Eva sentou-se ao único banco que havia naquele salão. Às lágrimas em seus olhos, só aumentavam cada vez mais a intensidade. Naquele momento, para o nada seus olhos estavam depositados, porém, sua mente vagava em caixas de lembranças de seu passado. Eva se perguntava o porquê que mesmo depois de tanto sofrimento, tantos empecilhos, a felicidade se escapava de suas mãos, como água. Sua única esperança naquele momento era a União de sua família, a felicidade e superação de Daniel pela morte de Júlio Valência no passado, bem como a retirada de todo o rancor do coração de Pedro, mas ainda sim algo a mais lhe faltava,que era realizar o desejo de José Alfredo de ser pai, e mesmo que ela quisesse, sabia que séria impossível uma gravidez em sua idade._ São coisas tão simples.murmurou.__ Que todo o dinheiro que tenho, não pode comprar .
Narrado por Daniel.Aos poucos fui me entregando ao beijo, bem como aos braços de José, que cada vez mais me apertava para junto de seu corpo, apertando minha cintura . Em meu coração estava um misto de sentimentos, desde a raiva, desejo, e culpa. Em determinado momento eu tinha meus braços à volta do pescoço de José Alfredo, enquanto sua língua invadia minha boca de forma feroz. Eu sabia que tinha que parar, e tinha certeza disso, mas…mas…era mais forte que eu, como se…como se aquele beijo fosse algo por mim esperado a muito tempo, como se meu corpo clamasse pelos lábios carnudos daquele homem proibido. Definitivamente eu estava fora de mim, e complementamente desarmado de meus argumentos e forças. Mas eu tinha que acordar.Nesse mome
Narrado por Daniel.Aos poucos fui me entregando ao beijo, bem como aos braços de José, que cada vez mais me apertava para junto de seu corpo, apertando minha cintura . Em meu coração estava um misto de sentimentos, desde a raiva, desejo, e culpa. Em determinado momento eu tinha meus braços à volta do pescoço de José Alfredo, enquanto sua língua invadia minha boca de forma feroz. Eu sabia que tinha que parar, e tinha certeza disso, mas…mas…era mais forte que eu, como se…como se aquele beijo fosse algo por mim esperado a muito tempo, como se meu corpo clamasse pelos lábios carnudos daquele homem proibido. Definitivamente eu estava fora de mim, e complementamente desarmado de meus argumentos e forças. Mas eu tinha que acordar.Nesse mome