MARY COLLINS
“ O amor! Assunto principal de diversos filmes, livros, músicas, peças teatrais e o que mais vem à sua cabeça. Não importa a quanto tempo assistimos as diversas dramaturgias sobre esse assunto, sempre vem algo novo que nos encanta, pois conhecemos mais uma versão desse sentimento tão intenso. Um sentimento que impulsiona outros, afinal por amor pessoas cometem tantos tipos de loucuras que ficaria dias, até mesmo listando. Às vezes eu me pego pensando como uma sensação tão simples para alguns pode ser tão contraditório. Para alguns, amar alguém os faz bem, para outros, mal. Recentemente eu encontrei uma pessoa que amou profundamente, tanto que a sua felicidade dependia inteiramente daquela pessoa e quando ela se foi… bem, foi como se ele tivesse partido junto. Por um tempo o amor o fez bem, impulsionou a viver, ser feliz e melhor dia após dia. Até que chegou o dia que o que lhe trazia felicidade se tornou uma prisão! Sentir as famosas borboletas na barriga ou soltar um sorriso bobo é mágico, mas acima de tudo, não se esqueça que o seu maior amor sempre será você! Não precisa de mais ninguém para lhe tirar o seu melhor sorriso, apenas se amar. Ter a sua outra metade de laranja é lindo, mas literário. Você é uma laranja completa, precisar de outra pessoa para ser completa não é o certo. Lembrem-se sempre disso, o mais importante de todos os amores é o próprio.Para você que se esqueceu disso, passe um tempo consigo mesmo, coloque a sua melhor roupa, o melhor perfume e use suas melhores louças. Se brindem para que o amor seja uma coisa boa em sua vida, não má.”Respirei fundo, relendo o meu texto. Sinto um aperto no meu peito, por algum motivo, parece que esse texto não vai chegar à pessoa certa, quem eu estava pensando enquanto escrevia: meu querido tio. Ele se esqueceu disso, de que a minha tia fazia bem a ele, mas ele era completo sem ela e pode continuar sendo feliz depois da partida dela. Publiquei o meu texto, observando que no segundo seguinte várias pessoas estavam, curtindo, outras comentando em sinal de apoio. Embora traga uma leve sensação de conforto, afinal pode ser que o texto ajude outras pessoas, todavia o aperto continua no meu peito. Como eu queria poder ajudar o meu tio, um pouquinho que fosse da mesma forma que estou ajudando algumas pessoas com esses textos. Fechei a tela do meu notebook, me afastando da escrivaninha. Vou até a cama, sentando-me em perninhas de chines, pegando o quadro que estava guardado no móvel ao lado da minha cabeceira. É uma foto minha, ainda pequena, em um dia de parque com os meus tios. Estou no colo do tio Will, segurando um algodão doce enquanto ele segurava a mão da tia Megan que sorria grandemente. Ao lado da minha cama gosto de deixar fotos das pessoas que amo, por isso tenho com os meus pais e com eles, que nunca podem faltar. Mas quando estava arrumando o meu quarto ontem, eu guardei a nossa foto. Não quero que o meu tio veja e se sinta ainda pior._ Ai, tia.- Passei o dedo por sua imagem.- Te juro que eu não sei o que fazer, como ajudar ele. O titio está tão diferente, em nada se parece com esse homem.Levei a ponta dos dedos até a imagem dele, fechando os meus olhos. Consigo escutar o doce som da sua gargalhada aquele dia, o brilho do seu sorriso. Tão diferente de hoje em dia, com o olhar sem vida e a tristeza nítida na sua voz._ Mas em uma coisa ele não mudou, continua tão lindo quanto naquela época.- Sorrir.- Tão másculo, cheiroso e com aquela m*****a cara de quem manda em todos. Bem, ele continua sexy!Arregalei os meus olhos, guardando a foto assustada. Levantei depressa, encarando o meu reflexo na imagem do espelho retangular._ Ele é o seu tio.- Apontei o dedo para a menina no espelho, chamando a sua atenção.- Você não está nos seus livros, então se controla e foca em ajudar ele. A tia Megan iria querer isso, que eu cuidasse dele por ela e não outras coisas.Ele é o meu tio, apenas o meu tio e eu a sua amada sobrinha. Não posso, em hipótese nenhuma, pensar em qualquer outra coisa, muito menos me sentir atraída ou qualquer merda assim._ Dear.- Escuto a voz doce do meu pai me chamando, atraindo a minha atenção. “Querida”Tiro o meu foco do espelho, voltando para os dois que entram no meu quarto, vestidos de forma elegante e casual ao mesmo tempo._ Posso saber onde vão tão elegantes assim?- Caminhei até eles, beijando a testa de cada um antes de me sentar na cama novamente. _ Temos um almoço com alguns amigos, meu amor.- Minha mãe._ Amigos ou possíveis investidores?- Passei a mão na gargantilha de ouro com cristais, nunca tiro do pescoço, apenas quando preciso trocar por outra._ Você sabe.- Meu pai soltou um sorriso ladino, entregando a resposta.Meus pais não são grandes empresários a toa, tem um motivo e muito trabalho envolvido. Chegamos ontem e hoje é domingo, mesmo assim eles estão indo em um almoço a negócios. Tirando a parte da mudança, o resto é mais do que corriqueiro na nossa rotina. _ Voltem com um grande contrato prestes a ser assinado.- Falei em tom de ordem, sabendo bem que não é uma missão difícil para nenhum deles._ Missão dada é missão comprida.- Meu pai piscou na minha direção._ Vai querer algo, querida?- Minha mãe perguntou._ Se verem algo que acham que eu vou gostar, tragam para mim.- Dei de ombros, recebendo apenas um manusear de cabeça como concordância._ Hoje a Silvia está de folga, ou seja, você vai ter que pedir a sua comida. Nem você ou seu tio sabem cozinhar.- Meu pai lembrou.Will tem esse costume, ele deixa os seus empregados de folga todo domingo. Lá em casa temos uma rotina diferente, são tantos empregados que conseguimos dar dois dias de folga para cada, fazendo rodízios pela semana sempre ficamos com alguém para nos auxiliar. _ Eu sei me virar, não se preoucupem.- Os tranquilizei.- Agora vão rapidamente, chegar atrasado traz uma má impressão._ Entendemos o recado, não precisa repetir.- Meus pais se colocaram de pé, beijando a minha cabeça e então saíram.MARY COLLINSPeguei o meu celular, jogando o meu corpo na cama que está uma bagunça. Ainda nem sai do quarto hoje, são umas nove horas da manhã ainda. Abrir no instagram, tirando do meu pessoal e colocando no que faço as minhas postagens. Meu último texto já está com quase dois milhões de visualizações, parece até uma mentira. _ Até quando tento ser anônima eu acabo fazendo um pouco de sucesso.- Ironizei sozinha, sentindo o silêncio e vazio do meu quarto. Fiquei por uns segundos olhando o teto do meu quarto, extremamente entediada. Como estou sem nada para fazer, calcei minhas pantufas, segurei o celular e sai do meu cantinho, pronta para desvendar cada lugar do segundo andar dessa cobertura, outro dia eu vou conhecendo primeiro.Como nesse corredor está mais um quarto de hóspedes e o dos meus pais, fui para a outra ala. Logo de cara, bem no fundo do meu corredor, a porta do quarto do meu tio, como sei que não posso entrar lá, fui na outra que tem nesse mesmo lugar, Ao abrir a port
MARY COLLINSRespirei o mais fundo que consegui, encarando a menina refletida no espelho. Iniciar em uma escola nova, no meio do semestre, não é um sonho de ninguém, ao menos algumas pessoas diferenciadas. No meu caso eu acredito que seja ainda pior, afinal não mudei apenas a minha escola, mas também de cidade. As chances de conhecer qualquer pessoa da minha turma são praticamente nulas, o que me faz crer que terei que fazer amizades novas.Sei que vou chegar lá e mesmo sendo a novata, não vou ficar sozinha, muito pelo contrário. Não conheço ninguém de lá, mas posso garantir que ao menos uma pessoa vai me reconhecer e, como consequência, não vai sair do meu pé. É sempre a mesma coisa, em todo lugar que estou é preciso socializar, tendo um grupo de pessoas perto de mim, todas achando que sou tão supérflua quanto! Para piorar tudo, tenho que sorrir e ser educada, não quero ofensas, dirigidas a minha pessoa, nas primeiras páginas das revistas ao acordar.O ensino médio, com toda certeza,
MARY COLLINSGuardei o celular de volta, saindo do carro após me despedir do motorista que me trouxe aqui. Assim que coloquei os pés para fora, todos os olhares se voltaram para mim. Tentei ignorar todos eles, embora seja uma missão quase impossível, entrando no enorme prédio, a minha mais nova escola. _ Bom dia.- Cumprimentei a zeladora que estava em um dos corredores._ Bom dia, querida.- Soltou um sorriso, quase que me desejando um “seja bem vinda” através do olhar. _ Gostaria de saber onde fica a sala da diretoria.- Pedi a informação.Meus pais sempre me ensinaram que não faz mal pedir ajuda, se você precisar é só falar com quem pode te ajudar, melhor do que ficar perdida. Graças a Deus a vergonha não é algo que faz parte de mim, nem poderia ao levar em consideração a vida que tenho. _ Vamos, eu te guio até lá.- Soltou o sorriso mais gentil que conseguiu, começando a me guiar pelos enormes corredores desse lugar._ Obrigada.- Concordei com a cabeça, seguindo ela.Passamos por u
MARY COLLINSDei graças a Deus assim que sai da escola, entrando no carro que logo me guiou para a empresa do meu amado tio. Sério, eu realmente achei que essa manhã não teria mais fim. Estava me sentindo uma estrela americana, em frente às câmeras após ganhar um importante prêmio. Qualquer oportunidade que tinham, todos estavam perto de mim, enchendo-me de perguntas. A minha vida toda eu estudei na mesma rede escolar, no mesmo lugar. Por mais que rodasse o mundo todo com os meus pais, sempre retornaremos ao nosso local seguro. Por mais que lá também existissem pessoas que me enchem a paciência, eu já estava acostumada com eles, sabia lidar perfeitamente. Sobrevivia, com maestria, aquela selva que chamava de escola. Nunca tinha precisado passar por esse processo de adaptação, na verdade, ajudava outras pessoas com isso. É um pouco assustador ser novata, olhar para os lados e não ter um rosto conhecido ou que me passe segurança. Todos ficam em cima de mim, querendo saber um pouco ma
MARY COLLINS_ Mary.- A voz grossa me tira dos meus pensamentos, voltando para a minha realidade. Rapidamente seco as lágrimas debaixo dos meus olhos, das quais nem percebi que foram formadas, espero não ter borrado a maquiagem.- Tem muito tempo que você chegu? Espero não ter demorado demais, um cliente me segurou na reunião e não consegu sair antes. Enfim, sinto pelo pequeno atraso, mas já desliguei o meu celular e estou pronto para termos um otimo horário de almoço._ Oie, tio.- Viro apenas o meu tronco em direção a porta, vendo ele parado.Involuntariamente o meu olhar desce, avaliando bem o quão lindo o meu querido tio está nesse exato momento. Tudo feito sob medida na cor grafite. A camisa social marcando bem os seus músculos, com o primeiro botão aberto. A calça social fazendo questão de marcar um volume que dá muita sugestão, assim como não fica mole nas pernas, mas bem definido, afinal ele malha o corpo todo. Nas mãos a parte de cima do terno, enquanto o olhar está focado em m
MARY COLLINSAdentro o apartamento do meu tio, deparando-me com o silêncio reconfortante que se faz presente. Acredito que nesse momento Sílvia deve estar pela cozinha, terminando algumas coisas antes de ir para sua casa descansar. Meu tio não exige que ela fique por muito tempo aqui, a liberando para finalizar o seu turno assim que terminar de preparar as refeições do dia. Resisto ao desejo de ir até o ambiente e iniciar uma conversa com ela, tentando descobrir como foram os últimos anos para o lindo dono desse apartamento. Sei que nossa conversa iria durar mais tempo do que o esperado, o que me deixaria muito feliz, mas já estou atrasada para ir ao shopping e quero realmente dedicar um tempo a mais para minha amiga. Chego rapidamente em meu quarto, vendo que esse está perfeitamente arrumado e com um delicioso cheiro de lavanda. Sou bem chatinha com isso, amo estar em lugares cheirosos, por isso sempre deixo aqueles aparelhos que de hora em hora vão espirrando o cheirinho. O clima
MARY COLLINS_ E o que achou da escola?- Começa o assunto._ Um pouco diferente da minha antiga, mas eu vou me acostumar logo.- Saímos do elevador.- Depois pode me emprestar o seu caderno? Preciso ter certeza de que estou no mesmo ritmo que todos._ Claro.- Paramos em frente ao seu carro esportivo, daqueles chiques e que só tem dois lugares.- Se precisar de ajuda com qualquer coisa, estou aqui para te ajudar._ Você é muito gentil, obrigada.- Agradeço por isso e por ter aberto a porta do carro.Antes de fechar a porta, Steve solta uma piscadinha na minha direção. Não demonstro nenhuma reação, pegando o cinto de segurança e o colocando como se deve. O ruivo dá a volta pela frente, sentando ao meu lado. Após fazer um processo similar ao meu, saiu com o carro da garagem, tendo como destino um dos melhores shopping da cidade. _ Quer colocar alguma música?—- Oferece. _ Estou bem assim.- Foco o meu olhar na janela, vendo as coisas irem mudando conforme avançamos. Não fica um clima agradá
WILLIAM MARTINS Com a mão direita, seguro firmemente na cintura de April, entrando nela de forma bruta e violenta. Uso minha mão livre para fazer um rabo de cavalo em seus cabelos, puxando suas costas em direção ao meu corpo, beijando toda a lateral do seu pescoço. Seus músculos internos me apertam, tirando um gemido rouco de meus lábios. Como a mulher fogosa que é, começa a rebolar sua cintura na minha direção, aumentando ainda mais o nosso prazer. Aumento um pouco a intensidade, chegando no resultado desejado dentro de poucos minutos. Seu corpo fica mole em meus braços, assim como suas pernas tremem tamanho prazer proporcionado pelo orgasmo recente. Retiro o meu membro, tirando a camisinha dele e começando com movimentos de cima para baixo. Como estamos a um tempo nesse nosso momento quente, não precisou de muito e cheguei a minha libertação, com o meu líquido branco sujando suas costas. Deixo o seu corpo em cima da minha mesa de trabalho, caminhando para o banheiro particular