MARY COLLINSAdentro o apartamento do meu tio, deparando-me com o silêncio reconfortante que se faz presente. Acredito que nesse momento Sílvia deve estar pela cozinha, terminando algumas coisas antes de ir para sua casa descansar. Meu tio não exige que ela fique por muito tempo aqui, a liberando para finalizar o seu turno assim que terminar de preparar as refeições do dia. Resisto ao desejo de ir até o ambiente e iniciar uma conversa com ela, tentando descobrir como foram os últimos anos para o lindo dono desse apartamento. Sei que nossa conversa iria durar mais tempo do que o esperado, o que me deixaria muito feliz, mas já estou atrasada para ir ao shopping e quero realmente dedicar um tempo a mais para minha amiga. Chego rapidamente em meu quarto, vendo que esse está perfeitamente arrumado e com um delicioso cheiro de lavanda. Sou bem chatinha com isso, amo estar em lugares cheirosos, por isso sempre deixo aqueles aparelhos que de hora em hora vão espirrando o cheirinho. O clima
MARY COLLINS_ E o que achou da escola?- Começa o assunto._ Um pouco diferente da minha antiga, mas eu vou me acostumar logo.- Saímos do elevador.- Depois pode me emprestar o seu caderno? Preciso ter certeza de que estou no mesmo ritmo que todos._ Claro.- Paramos em frente ao seu carro esportivo, daqueles chiques e que só tem dois lugares.- Se precisar de ajuda com qualquer coisa, estou aqui para te ajudar._ Você é muito gentil, obrigada.- Agradeço por isso e por ter aberto a porta do carro.Antes de fechar a porta, Steve solta uma piscadinha na minha direção. Não demonstro nenhuma reação, pegando o cinto de segurança e o colocando como se deve. O ruivo dá a volta pela frente, sentando ao meu lado. Após fazer um processo similar ao meu, saiu com o carro da garagem, tendo como destino um dos melhores shopping da cidade. _ Quer colocar alguma música?—- Oferece. _ Estou bem assim.- Foco o meu olhar na janela, vendo as coisas irem mudando conforme avançamos. Não fica um clima agradá
WILLIAM MARTINS Com a mão direita, seguro firmemente na cintura de April, entrando nela de forma bruta e violenta. Uso minha mão livre para fazer um rabo de cavalo em seus cabelos, puxando suas costas em direção ao meu corpo, beijando toda a lateral do seu pescoço. Seus músculos internos me apertam, tirando um gemido rouco de meus lábios. Como a mulher fogosa que é, começa a rebolar sua cintura na minha direção, aumentando ainda mais o nosso prazer. Aumento um pouco a intensidade, chegando no resultado desejado dentro de poucos minutos. Seu corpo fica mole em meus braços, assim como suas pernas tremem tamanho prazer proporcionado pelo orgasmo recente. Retiro o meu membro, tirando a camisinha dele e começando com movimentos de cima para baixo. Como estamos a um tempo nesse nosso momento quente, não precisou de muito e cheguei a minha libertação, com o meu líquido branco sujando suas costas. Deixo o seu corpo em cima da minha mesa de trabalho, caminhando para o banheiro particular
WILLIAM MARTINS _ Vamos, eu te deixo em casa.- Como estou a poucos centímetros deles, escuto ele falar. Mas não vai mesmo! Eles não são nada, não existe um motivo para levá-la para casa. Começo a andar mais rapidamente, parando ao lado da minha sobrinha, que está de costas para o estacionamento.. _ Tio, o que está fazendo aqui?.- Não esconde sua surpresa. _ Eu vim te buscar.- Respondo a sua pergunta olhando nos olhos de seu amigo. Espero que esse menino entenda o recado, ela vai embora comigo e não com ele. _ Achei que ia mandar o motorista.—- Mary. _ Da próxima vez eu mando, ou se preferir, você vai com o seu amigo.- Tento controlar a minha raiva, mas acabei falhando miseravelmente, com essa sendo extremamente nítida na minha voz. Mary me olha no mesmo momento, visivelmente constrangida. Provavelmente não gostou nem um pouco da forma que falei, mas pouco estou me importando com isso. Tentei a agradar e não recebo nem mesmo um obrigado. Pelo visto, estava doida para ir com es
MARY COLLINS “Em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais superficiais, corajoso e admirável é aquele que vive sua vida sem se importar com a opinião. Que fala o que pensa, priorizando a sua verdade ao invés de mentir em busca de agradar ao próximo. No mundo existem aproximadamente 7,888 bilhões de pessoas. Por mais que tente, jamais conseguirá agradar a todos, ao menos uma pequena porcentagem não irá gostar de você e do seu modo de ser. E tá tudo bem com isso, a democracia nos permite ter opiniões diferentes e viver em harmonia. Meu conselho para você, querido leitor, é que viva a sua vida. Viva da forma que você deseja, sendo sincero consigo mesmo e com os seus gostos. O seu eu do futuro agradece por viver em um mundo real ao invés daquele construído por mentiras contadas por você para agradar os demais.”Posto a minha arte, fechando o notebook logo em seguida. Conseguirei acompanhar toda a percussão pelo meu celular, só não quero fazer isso agora. Ontem a noite, depois que
MARY COLLINS _ Eu falei que a roupa ia ficar legal.- Liam, com o seu jeito nem um pouco convencido, fala assim que eu saio do closet com o look que ele me ajudou a formar. Passamos a manhã toda colados na escola, como uma dupla mesmo. Sempre que podíamos, fugimos dos nossos amigos, afinal não nos sentimos tão à vontade assim naquele grupo. Steve não me deixou em paz em nenhum momento, ficava atrás de mim toda hora. A minha sorte é que esse loiro estava ao meu lado, caso contrário teria sido bem pior. O ruivo é muito inconveniente, ficava forçando uma aproximação desnecessária. Conversamos bastante na escola, acabei percebendo que Liam é bem diferente do seu grupo de amigos. Ele não é tão fútil assim, na verdade me pareceu bem maduro para a sua idade. Não chegou a me contar o que aconteceu hoje na sua casa, evitou falar de seus pais. Como Liam tem um carro, vim com ele. Mandei mensagem ao meu tio, avisando que não precisava mandar o motorista. Ele estranhou, mas fez como eu pedi.
MARY COLLINS_ Meu Deus.—- Exclamo com uma enorme felicidade, vendo o famoso letreiro de Hollywood.— Não sabia que tinha como chegar tão pertinho assim. _ Fico feliz que tenha gostado. Deito a minha cabeça no estofado do banco, fecho os meus olhos e fico sentindo o vento contra o meu rosto. Não sei quantos minutos se passaram, mas o carro parou e quando fui prestar atenção em tudo, estávamos atrás do letreiro. _ Se eu fosse você, tirava esse salto pra ficar mais confortável.—- Aconselhou. _ Ficar descalça? Olho para os meus pés, com um conflito enorme dentro de mim. Nem no meu quarto eu fico descalça, imagina na grama. Minha mãe se imaginar isso vai surtar, falando que é contra as leis de etiqueta ou se sair na mídia não vai ser bom para a minha imagem. _ Só temos nós dois aqui, Mary. Permita-se ser apenas você, sem as responsabilidades do sobrenome.William tira o seu tênis, colocando a meia dentro dele. Solta uma piscadinha na minha direção e sai do carro, abrindo a porta de t
MARY COLLINS Último dia com dezessete aninhos, amanhã já é dezoito. Bem, acho que com um estímulo desses todos acordamos felizes facilmente. Acho que foi por isso que antes mesmo de abrir os olhos um sorriso já se fazia presente em meus lábios. Os aniversários para mim vão além das grandes festas, os presentes e vestidos incríveis. Nunca encarei um ano a mais em minha vida como algo ruim, muito pelo contrário. Vou conquistar minha independência, posso começar a fazer as minhas coisas sem precisar de ninguém ou ter que pedir. Tenho diversas expectativas para essa nova primavera que irá se iniciar, mal vejo a hora de ver cada uma delas tomando forma. Muito em breve estarei terminando o ensino médio e começando minha tão sonhada faculdade, embora não esteja tão certa com relação a área. Mas o que realmente me deixa feliz é que vou poder morar sozinha. Embora minha realidade seja quase essa, já que meus pais vivem trabalhando e viajando a trabalho. Agora só não tenho ficado tão sozinh