Exatamente as 20 horas em ponto estávamos prontas para sair, tínhamos nossos carros com nossos guarda-costas, eles não levariam até a boate Passion Fruit, que havia sido fechada para a festa de aniversário de Marco. Assim que chegamos alguns dos convidados haviam chegado, a música eletrônica estava ensurdecedora, e por todos os lados os garçons com abandejas de bebida e comida passavam por nós. - Que luxo tudo isso. - Falou Eliza. - Nem me fale, uma loucura fechar uma boate enorme dessas. - Falei sorrindo para Eliza. - Meninas vocês estão aqui, fiquei sabendo que a mexicana ali com chapéu de mariachi é a princesa do México. - Falou Clara – Mas não é só isso, ela também é a ex-namorada de Marco. - Como você descobriu isso. - Perguntei. - Ouvi a princesa do Brasil falando isso, parece que quando eles terminaram foi um termino muito legal. - Falou Clara. - Vamos curtir a festa, e pensar que logo o príncipe Dante pode escolher uma de nós. - Falou Eliza nos puxando para a pista de da
- Eu achei que me deixariam em paz esse ano! - Ela ria delicadamente - O que aconteceu? A mulher deixava cada um dos três entrarem, fazendo cafunés na cabeça deles. - Bom tia, Laura se sujou inteira! As criadas de Surya davam risadas e sussurravam entre si “Uma princesa moleca” logo eram repreendidas pelo olhar da senhora que voltava a se sentar para que terminassem a pintura em seu corpo para o Diwali. - E vocês querem que eu compre tempo? - Ela suspira - Está tudo bem, acho que posso me atrasar. - Dadee Ma (avó) não pode saber disso! - Radesh dizia tímido para mãe. - Dadee Ma (avó) é o solo desse ano meu querido - Radesh fazia uma cara de supressa. O jovem mais velho parecia estar surpreso também e com uma cara pensativa. - Ela não é velha para isso? E ela não começaria sem você? - Falava ele. Antes que a fala continuasse o príncipe ia para frente soltando um aí com a mão na cabeça. - Não fale assim da sua jid (avô em árabe), seu podre! - Ravi parecia furioso com o comentá
O futuro rei assentiu com a cabeça, pedindo perdão para o amigo, Ravi sempre havia sido racional com a situação que se encontrava e por ser o filho mais novo nunca seria pressionado para o casamento enquanto houvesse solteiros em sua frente, porém a perspectiva mudava quando se falava da garota. Marco puxou o amigo saindo da frente da porta então o levando até o quarto, ambos conversaram sobre os acontecimentos que ocorriam, tomaram algumas cervejas e falavam com uma intimidade imensa. - Você se incomodaria se eu levasse… Pandora para seu baile da embaixada? - Fala a princesa do México. - Ela já foi em eventos assim? - Ravi tomava um gole - No entanto, que ela não saia no soco com você, ela queria bater naquele babaca estilista e não preciso disso. - Pandora La Fuente bate na rainha do México em atividade beneficente. - Fala Marco.Ravi fazia um gesto para os céus como que pedisse para o divino que aquilo não acontecesse. - Não tem nada que você me peça com essa cara de cachorro.
Marco era o melhor amigo de Laura e ela era a melhor amiga dele, o coração do príncipe se machucava todas as vezes sabendo que a irmã tinha um incrível potencial e um brilhante futuro, porém por dentro ela era uma bomba prestes a explodir. Algumas lágrimas também caíram de seu rosto, por mais que a irmã fosse mais habilidosa em muitas coisas por ele a lei do primogênito permanecia. Aquela lei lhe deu a felicidade, mas também comprou a prisão de duas pessoas que ele amava intensamente. Seus pensamentos voltaram para hoje, com o encontro com Eliza, acredito que as coisas entre mim e a garota que parece ter saído de um romance do século dezenove está melhorando, e muito. Meu coração está cada vez mais dividido entre quem amar, mas não posso negar que ao entrar nessa boate quem me vem à mente é ela, com os olhos castanhos e o sorriso delicado. Verei aquela doce garota hoje, espero que tudo ocorra bem pois ela merece que tudo seja perfeito, acredito que a amo, quando falamos de amor pelo
A coelhinha era adorável com as bochechas rosadas e com flores a enfeitando. O casal caminhou até a roda gigante, onde se sentaram com a pelúcia os observando na frente. - Ela é fofa. - O olhar da garota estava pousado no presente que os encarava. - Fofa, doce e perfeita. - Ele dizia pensando em Eliza, abrindo um sorriso - Assim como você. A puxava para um beijo, delicado, ela sorria com o comentário, ele respirava fundo. Aquelas semanas pra Marco haviam sido novas descobertas, novas formas de expressar o que sentia, ele era grato por ter Eliza em sua vida, pois ela o tinha mostrado que quando sentimos, não devemos ter vergonha de mostrar. Lutando com tudo que ele sempre tinha visto em sua vida, a fala da alteza se iniciava de forma tímida: - Sabe Eliza, preciso te agradecer. - A voz demonstrava receio, ele nunca falava assim com ninguém - Por hoje, pelo último encontro. Eu me sinto confortável ao seu lado, você me encoraja a me abrir. Estar com você me faz esquecer de tudo, você
Os olhos da mãe brilharam ao ouvir ele falando em Hindi, os dois caminhavam em direção ao jardim do terceiro andar. Quando entraram, alguns pássaros voavam em volta e o pequeno lago artificial refletia as primeiras luzes do dia. Ele ajudou a mãe a se sentar no banco e então se sentou ao lado dela, sua reação foi pegar a mão da mulher assim como fazia quando era pequeno, ela sorria a acariciando com delicadeza. - Paarvatee ne mujhe bataaya ki kya hua. (Laura me contou o que aconteceu.) Laura a olhou alguns segundos para a mãe dizia o que fez a espinha se arrepiar, o olhar que ela direcionava ele não continha julgamentos apenas acolhimento.- Não sabia que vocês se falavam ainda... - Fala a mulher. A respondeu pensativo, o sol começava a subir totalmente no palácio externo do castelo a vista era linda, porém o interior era mais e os leves cantos dos primeiros bichos a acordarem já tocavam no ouvido dos dois. - Vah meree betee hai, aur tum mere bete ho, tum hamesha mere paas laut aao
Ele explicava sucintamente para a mulher que parecia começar a criar um leve brilho nos olhos. - Então, estamos em um evento formal e muito importante diplomaticamente… - Um sorriso é criado no rosto de Marco e ele diz então. - Sim, achei que seria a oportunidade perfeita para lhe provar o que disse, não sinto vergonha alguma de você e já está na hora de lhe mostrar para o mundo. - Ele beijava a bochecha da garota, mostrar a ela que não tinha vergonha dela, que estava confortável em apresentá-la, ela era importante para ele. - Não foi fácil convencer Ravi, então… não nos decepcione. - Sem pressão! - Os dois deram uma risada quando as portas começavam a se abrir. - Apresentando, vossa Alteza e futuro Rei de Nova Atlântida, Príncipe Marco O’Brien e sua acompanhante, senhorita Clara. Começaram a descer as escadas com elegância, o príncipe tinha que concordar que formavam um belíssimo casal combinavam de longe, de perto e por dentro, alguns olhos curiosos batiam nele. E logo ele a v
- É um prazer, alteza. - Um tom de irritação era perceptível na voz de Clara quando ela se reverenciou para a garota. - ...E ex-namorada de Marco. - Continua Helena como se não tivesse sido interrompida antes, Dante dá uma risada nervosa com aquele leve detalhe - É um prazer, Clara. Você não se incomoda que eu roube Dante para uma dança não é, querida?O príncipe olhou alguns instantes para a acompanhante que demonstrava não estar incomodada, os braços finos de Helena passaram pelos deles e foram então para a pista de dança, o garoto ficou alguns minutos tentando procurar Clara na multidão até que a perdeu de vista. Os braços dele passavam delicadamente pela cintura dela e os olhos claros da futura rainha do México o encaravam.- Como está o programa? - Ela deu uma leve risada em quanto se movimentava com ele. - Nunca imaginei que você realmente fosse fazê-la. - Fala Helena. - Devo admitir que nem eu, está sendo uma experiência intensa devo dizer. - Ele a girava com delicadeza e d