A coelhinha era adorável com as bochechas rosadas e com flores a enfeitando. O casal caminhou até a roda gigante, onde se sentaram com a pelúcia os observando na frente. - Ela é fofa. - O olhar da garota estava pousado no presente que os encarava. - Fofa, doce e perfeita. - Ele dizia pensando em Eliza, abrindo um sorriso - Assim como você. A puxava para um beijo, delicado, ela sorria com o comentário, ele respirava fundo. Aquelas semanas pra Marco haviam sido novas descobertas, novas formas de expressar o que sentia, ele era grato por ter Eliza em sua vida, pois ela o tinha mostrado que quando sentimos, não devemos ter vergonha de mostrar. Lutando com tudo que ele sempre tinha visto em sua vida, a fala da alteza se iniciava de forma tímida: - Sabe Eliza, preciso te agradecer. - A voz demonstrava receio, ele nunca falava assim com ninguém - Por hoje, pelo último encontro. Eu me sinto confortável ao seu lado, você me encoraja a me abrir. Estar com você me faz esquecer de tudo, você
Os olhos da mãe brilharam ao ouvir ele falando em Hindi, os dois caminhavam em direção ao jardim do terceiro andar. Quando entraram, alguns pássaros voavam em volta e o pequeno lago artificial refletia as primeiras luzes do dia. Ele ajudou a mãe a se sentar no banco e então se sentou ao lado dela, sua reação foi pegar a mão da mulher assim como fazia quando era pequeno, ela sorria a acariciando com delicadeza. - Paarvatee ne mujhe bataaya ki kya hua. (Laura me contou o que aconteceu.) Laura a olhou alguns segundos para a mãe dizia o que fez a espinha se arrepiar, o olhar que ela direcionava ele não continha julgamentos apenas acolhimento.- Não sabia que vocês se falavam ainda... - Fala a mulher. A respondeu pensativo, o sol começava a subir totalmente no palácio externo do castelo a vista era linda, porém o interior era mais e os leves cantos dos primeiros bichos a acordarem já tocavam no ouvido dos dois. - Vah meree betee hai, aur tum mere bete ho, tum hamesha mere paas laut aao
Ele explicava sucintamente para a mulher que parecia começar a criar um leve brilho nos olhos. - Então, estamos em um evento formal e muito importante diplomaticamente… - Um sorriso é criado no rosto de Marco e ele diz então. - Sim, achei que seria a oportunidade perfeita para lhe provar o que disse, não sinto vergonha alguma de você e já está na hora de lhe mostrar para o mundo. - Ele beijava a bochecha da garota, mostrar a ela que não tinha vergonha dela, que estava confortável em apresentá-la, ela era importante para ele. - Não foi fácil convencer Ravi, então… não nos decepcione. - Sem pressão! - Os dois deram uma risada quando as portas começavam a se abrir. - Apresentando, vossa Alteza e futuro Rei de Nova Atlântida, Príncipe Marco O’Brien e sua acompanhante, senhorita Clara. Começaram a descer as escadas com elegância, o príncipe tinha que concordar que formavam um belíssimo casal combinavam de longe, de perto e por dentro, alguns olhos curiosos batiam nele. E logo ele a v
- É um prazer, alteza. - Um tom de irritação era perceptível na voz de Clara quando ela se reverenciou para a garota. - ...E ex-namorada de Marco. - Continua Helena como se não tivesse sido interrompida antes, Dante dá uma risada nervosa com aquele leve detalhe - É um prazer, Clara. Você não se incomoda que eu roube Dante para uma dança não é, querida?O príncipe olhou alguns instantes para a acompanhante que demonstrava não estar incomodada, os braços finos de Helena passaram pelos deles e foram então para a pista de dança, o garoto ficou alguns minutos tentando procurar Clara na multidão até que a perdeu de vista. Os braços dele passavam delicadamente pela cintura dela e os olhos claros da futura rainha do México o encaravam.- Como está o programa? - Ela deu uma leve risada em quanto se movimentava com ele. - Nunca imaginei que você realmente fosse fazê-la. - Fala Helena. - Devo admitir que nem eu, está sendo uma experiência intensa devo dizer. - Ele a girava com delicadeza e d
Apesar de aparentar felicidade a garota ainda não trocava olhares com o irmão mais velho. Trocava um selinho rápido com Clara quando parecia dar algo ao par do irmão. Em poucos minutos já conseguia ver que Clara estava fora de órbita. Ficava na borda conversando com Marco e logo se levantou indo com Ravi ao bar, os dois se deliciavam com pinãs coladas e sex on beach em quanto tinham uma conversa agradável, ao lado dele via Médici e Horan conversando. - Acho que do nosso lado temos dois europeus. - Marco dizia dando uma leve risada, zombando do sotaque dos dois. Niall dava uma leve risada acenando para ele e Medici parecia focado em outra coisa. - Uau, sua garota é uma bela dançarina. - O príncipe italiano dizia observando Clara com a Laura e Lalisa a seu lado. Realmente ela era, Clara se movimentava com grande sensualidade. - Bom, não era você que estava dando em cima da minha irmã esses dias? - Falava o homem. Ravi bufava, dando uma leve risada e então ligava o celular começand
- Estaria mentindo se dissesse que não gosto de comemorações, mas não curto ser o centro das atenções… - Ele fala, como príncipe e futuro rei estaria sempre no centro das atenções. - É contraditório se formos pensar que sou um príncipe, eu sei! Mas, mesmo assim, prefiro festejar sem ter a obrigação de ser o grande anfitrião, mas, Laura insistiu. - A real festeira da família. - Os dois deram uma risada sincera do que a mulher havia comentado - Mas sendo sincera? Adorei saber que o tema será Halloween, é um dos meus eventos favoritos do calendário! - Então fico feliz de estar trazendo a você algum motivo para sorrir. - Ele fala pegando a mão de Aurora de forma carinhosa. A companheira parecia estar animada com o comentário o que fez Marco se sentir feliz. Faltavam apenas dois dias para que ele completasse 22 anos e aquilo mexia com ele, como a vida dele pode mudar em tão pouco tempo? As luzes da praça de Nova Atlântida já estavam acesas e diversas crianças eram possíveis de ser vist
- Não! Todos seguimos a tag #marcodaily, para seguirmos seu rastro de cobra. - Deva dizia resmungando do lado do garoto, alterada devido a bebida. Os olhos de Marco se arregalaram ao ouvir aquilo, e a garota logo voltava dormir. - Ela me chamou de cobra? - Pergunta ele com um sorriso. Os outros três davam risadas, e por alguns segundos ele se preocupou com a pequena prima pensando o que tinham dado a ela. A reunião foi divertida, tiraram algumas fotos, conversaram, jogaram cartas e dançaram muito naquela noite cantando e brincando como faziam antigamente. No final da noite, quando Dante estava caminhando para sair do lugar por uma das saídas, sentiu uma mão o puxar é uma longa pasta com fichas lhe foi entregue. Rosé sorriu simpática para ele. - Eu acho que você deveria ler cada coisa que eu descobri por você mesmo Marco. - Fala a prima. Marco folheava as folhas rapidamente por cima, arqueava a sobrancelha impressionado. - Você deveria trabalhar como espiã Rosé. - Fala ele sentan
O príncipe o olhou por alguns instantes, puxando o rosto da garota para um beijo carinhoso e intenso, Francesca sorriu após o beijo. - Sinceramente, nunca pensei que eu ia me apaixonar por você Marco. - Ela dizia com os ventos batendo em seu rosto - Nunca pensei que entraria no castelo, pra mim achei que nunca ia crescer e sempre viveria naquele bairro, na minha casta. - Eu nunca pensei que ia fazer o programa mesmo. - Marco respondeu com sinceridade na voz - Nunca me pareceu normal ter um casamento assim, onde em poucos meses eu me casaria com uma desconhecida até que eu resolvesse que ele ou ela não fossem mais. - Ele bufou uns instantes - Acho que eu não queria crescer. Antes que ele pudesse continuar o príncipe a interrompia continuando o trecho. - “E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar aonde está indo, eu tenho que aparecer de algum