- Vamos passe os restantes dos 10% para selecionada. - A voz era de ordem, a senhora procurava no chão o telefone e começa a abrir a conta bancária - Amália, se você esqueceu o nome da menina de 15 anos que você entregou para um estuprador. - Eu sei. - Lágrimas caiam do rosto da velha enquanto ela começava a escrever no celular o nome da selecionada - E o que vocês vão fazer comigo? Marco dava uma risada olhando para cima, ela estava pedindo perdão? Ela merecia a pena de morte, por tudo que havia feito, aquela que era dada apenas para crimes hediondos, os olhos voltaram com raiva para a mulher e ele disse alto para que todos os funcionários pudessem ouvir. - Você Madame Alba, vai cair para a casta oito, com a marca que nunca mais poderá subir de casta, não só você como seu marido. - Marco olhava para ela, dando uma risada sarcástica e se abaixando ao lado dela - Mas não se preocupe isso não vai passar para toda sua família, sou misericordioso, não é culpa deles terem uma megera tão
- Que tatuagem é essa na sua mão? - Ele dizia confuso. O homem dava uma risada e então ficava de joelhos para se aproximar da altura do garoto e dizia. - Uma mandala, na minha cultura. - Marco começava a explicar com um sorriso no rosto. - Essa é uma trajetória em um formato do círculo e é uma criação de todos os Deuses, nesse centro aqui é quando estamos perto deles e aqui nada de ruim acontece.O garoto soltou um uau, com a boca, o jovem dava uma risada se levantando e então entregando o buquê de flores para a mulher que parecia confusa com a situação. - Ah, eu não esqueci de vocês… - Ele começava a procurar na mochila que carregava atrás das costas tirando duas bonecas usando sarees ainda na caixa, escrita “edição limitada” - É… Eu achei que vocês não teriam dessas ainda, mas eu também achei que vocês eram menores… - O homem ficava vermelho. As meninas olhavam entre si dando risada e então caminhavam e pegavam os presentes, reverenciado em forma de agradecimento. - Para você p
- Quer tomar um drink comigo e com Giovanni? - Ela dizia animada lendo uma mensagem no Ourselves. - Não! Tenho outros planos, não deixe Ravi descobrir ele morre de ciúmes do italiano. - Fala Marco brincando com a irmã. Marco dava uma risada, e então a limusine começava a andar até o hotel, o coração palpitou lembrando que havia deixado Clara no local. Por mais que a proposta de tomar um drink fosse interessante, ele estava em paz e aquela paz cresceria se ele a visse, Clara não era só uma pretendente, mas uma grande amiga para Marco, e pelo que ele sentia para pessoas próximas a ele também. O coração do príncipe estava dividido entre algumas das selecionadas, mas ele não hesitou ao pensar que queria sentir o corpo da garota perto dele aquela noite. (...) - Marco O’Brien, príncipe de Nova Atlântida. - Os olhos castanhos o olharam com uma certa apreensão. - Aurora Catalina de Sumner. - Marco sorria tímido. - México e Midston lhe fizeram bem. - Aurora ajeitava o vestido que usava a
Antes que pudesse completar Aurora o puxava para um beijo caloroso, puxando o colarinho da blusa do homem, ele sorria entre o beijo o devolvendo com a mesma intensidade, a jovem terminava aquele ato dando leves beijos na bochecha de Marco, um sorriso tímido crescia no rosto dela que arrumava os cabelos castanhos e já estava vermelha pelo sol em sua pele pálida. - Você é uma caixinha de surpresas Marco, obrigada. - Dizia Aurora. - Obrigada você, por existir e ter escolhido me conhecer. - Marco sorria olhando para baixo - Por ser alguém que vou levar para vida toda. Aurora colocava um dos dedos na perna do homem, arqueando a sobrancelha. - Vamos, você sabe que eu só quero sua felicidade e sim, eu sei que estaremos juntos para vida toda. - Fala Marco. Marco, voltava a dirigir com um sorriso no rosto, uma mão no volante e a outra entrelaçada na mão da garota que estava a seu lado. O sol estava forte, os pássaros voavam e ambos não poderiam estar em melhor companhia do que a do outro.
- Eu estou aqui. - Dizia ele enquanto beijava o rosto dela. - Eu sei, eu também te amo. - Ela respondeu, a mulher respirou fundo e tentou continuar. - Naquela hora eu soube intenção dele, sabe as vezes o que me consola é que minha primeira vez foi com você. - Ela sorria de canto - Eu resisti, afinal eu sou uma Kamar, dei uma bela cabeçada nele. - Ravi deu uma risada de leve no meio do choro beijando a mão da garota - Porém, ele bateu minha cabeça na parede, foi terrível, eu lembro que eu chorava, eu gritava e ninguém vinha me ajudar… Quando acabou... - Por que você não veio até mim? Eu descobri por Rosé. - Falou Ravi compreensivo.- Porque eu não queria que você se desse mal com sua família mais ainda, eu sei o quanto os ama, como sua jid (avó) ficaria decepcionada se descobrisse que estávamos juntos e quanto partiria o coração dela, o que seu irmão fez, já que sempre fui uma agregada dela. - Ela engoliu seco virando o rosto e olhando para parede - Então depois que ele me deixou jo
- Bahut pyaar karata hoon (Eu te amo muito). Que bom que entendeu que nunca precisaremos de formalidades, não vou esperar mais uma vida para o Dharma me dar a chance de estar com você Ravi Al-Sabah, eu enfrento tudo até mesmo ser considerada incompleta para poder viver esse amor todos os dias com você. - Fala ela. A mulher hindu não é considerada completa sem um casamento, o que Laura dizia é que ela estava disposta a ser vista como alguém deixada de lado pela mídia, de sua religião para que pudesse viver com ele, e Ravi também estava disposto a não casar e se tornar uma vergonha para seu pai, o que ele sempre havia sido para poder viver aquele amor. Nunca mais ele deixaria a família dele machucá-la, ou alguém machucar a mulher que ele amava. Não tinham que abrir mão para viver um amor, para viver com sinceridade, já que já faziam aquilo todos os dias. Aquilo significava que Laura O’Brien e Ravi Al-Sabah iam continuar naquele relacionamento, por mais que ele nunca se concretizasse e
Com Clara ardia em seu coração, porém ele lutava e tentava evitar mostrá-la, ela havia quebrado o coração dele, aquele era um amor construído em cima de expectativas inalcançáveis procurando um romance de época na atualidade, em seres humanos imperfeitos, não se engane! Ele a amava, a amava com cada parte de seu corpo e com o coração que bombeava, queria que ela fosse feliz, a queria por perto e tinha certeza de que podiam vencer as mágoas, pois com o sorriso dela e os olhos sonhadores, tudo era possível para Marco. A única que ele não tinha experimentado esse tido de amor era com Aurora, mais os beijos trocados eram intensos e ele sempre desejava mais, vendo-a entrando no castelo, dando risadinhas, o coração apertou e a dúvida perpetuou. Eram flores raras que ele havia conhecido pelo destino, procurava se manter calmo sobre tudo aquilo, não se sentir responsável, mas o corpo insistia em trazer essas sensações. Que por mais que mudasse, a vida podia se tornar complicada. As horas fo
- Talvez eu fosse. - Concordou ele com a frase da menina. - Não, você é fantástico. - Disse ela - Entrei achando uma coisa e saia com a minha opinião mudada completamente. - Com você, devo admitir que fui mesmo. - Marco dizia com uma risada leve, ele lembrava das garotas que ele havia magoado durante o programa, um aperto surgiu no coração dele quando lembrou o que havia feito com Clara. Seria ele tão certo assim? Ele sabia que já tinha engolido o orgulho, estavam bem, pelo menos era o que ele achava. Se arrependia também de ter ignorado a selecionada de Whites e não ter tido tanto tempo com a presença dela. Aurora era uma das únicas com quem ele sempre havia acertado. Não demorou muito tempo para chegarem no palácio ele caminhou com a selecionada até a porta do quarto dando um beijo estalado, fez um carinho delicado no cabelo dela antes que saísse. (...) Helena Valverde, estava sentada com uma postura forte, delicada na mesa de reunião do México, seu vestido vermelho era longo e