- Quer tomar um drink comigo e com Giovanni? - Ela dizia animada lendo uma mensagem no Ourselves. - Não! Tenho outros planos, não deixe Ravi descobrir ele morre de ciúmes do italiano. - Fala Marco brincando com a irmã. Marco dava uma risada, e então a limusine começava a andar até o hotel, o coração palpitou lembrando que havia deixado Clara no local. Por mais que a proposta de tomar um drink fosse interessante, ele estava em paz e aquela paz cresceria se ele a visse, Clara não era só uma pretendente, mas uma grande amiga para Marco, e pelo que ele sentia para pessoas próximas a ele também. O coração do príncipe estava dividido entre algumas das selecionadas, mas ele não hesitou ao pensar que queria sentir o corpo da garota perto dele aquela noite. (...) - Marco O’Brien, príncipe de Nova Atlântida. - Os olhos castanhos o olharam com uma certa apreensão. - Aurora Catalina de Sumner. - Marco sorria tímido. - México e Midston lhe fizeram bem. - Aurora ajeitava o vestido que usava a
Antes que pudesse completar Aurora o puxava para um beijo caloroso, puxando o colarinho da blusa do homem, ele sorria entre o beijo o devolvendo com a mesma intensidade, a jovem terminava aquele ato dando leves beijos na bochecha de Marco, um sorriso tímido crescia no rosto dela que arrumava os cabelos castanhos e já estava vermelha pelo sol em sua pele pálida. - Você é uma caixinha de surpresas Marco, obrigada. - Dizia Aurora. - Obrigada você, por existir e ter escolhido me conhecer. - Marco sorria olhando para baixo - Por ser alguém que vou levar para vida toda. Aurora colocava um dos dedos na perna do homem, arqueando a sobrancelha. - Vamos, você sabe que eu só quero sua felicidade e sim, eu sei que estaremos juntos para vida toda. - Fala Marco. Marco, voltava a dirigir com um sorriso no rosto, uma mão no volante e a outra entrelaçada na mão da garota que estava a seu lado. O sol estava forte, os pássaros voavam e ambos não poderiam estar em melhor companhia do que a do outro.
- Eu estou aqui. - Dizia ele enquanto beijava o rosto dela. - Eu sei, eu também te amo. - Ela respondeu, a mulher respirou fundo e tentou continuar. - Naquela hora eu soube intenção dele, sabe as vezes o que me consola é que minha primeira vez foi com você. - Ela sorria de canto - Eu resisti, afinal eu sou uma Kamar, dei uma bela cabeçada nele. - Ravi deu uma risada de leve no meio do choro beijando a mão da garota - Porém, ele bateu minha cabeça na parede, foi terrível, eu lembro que eu chorava, eu gritava e ninguém vinha me ajudar… Quando acabou... - Por que você não veio até mim? Eu descobri por Rosé. - Falou Ravi compreensivo.- Porque eu não queria que você se desse mal com sua família mais ainda, eu sei o quanto os ama, como sua jid (avó) ficaria decepcionada se descobrisse que estávamos juntos e quanto partiria o coração dela, o que seu irmão fez, já que sempre fui uma agregada dela. - Ela engoliu seco virando o rosto e olhando para parede - Então depois que ele me deixou jo
- Bahut pyaar karata hoon (Eu te amo muito). Que bom que entendeu que nunca precisaremos de formalidades, não vou esperar mais uma vida para o Dharma me dar a chance de estar com você Ravi Al-Sabah, eu enfrento tudo até mesmo ser considerada incompleta para poder viver esse amor todos os dias com você. - Fala ela. A mulher hindu não é considerada completa sem um casamento, o que Laura dizia é que ela estava disposta a ser vista como alguém deixada de lado pela mídia, de sua religião para que pudesse viver com ele, e Ravi também estava disposto a não casar e se tornar uma vergonha para seu pai, o que ele sempre havia sido para poder viver aquele amor. Nunca mais ele deixaria a família dele machucá-la, ou alguém machucar a mulher que ele amava. Não tinham que abrir mão para viver um amor, para viver com sinceridade, já que já faziam aquilo todos os dias. Aquilo significava que Laura O’Brien e Ravi Al-Sabah iam continuar naquele relacionamento, por mais que ele nunca se concretizasse e
Com Clara ardia em seu coração, porém ele lutava e tentava evitar mostrá-la, ela havia quebrado o coração dele, aquele era um amor construído em cima de expectativas inalcançáveis procurando um romance de época na atualidade, em seres humanos imperfeitos, não se engane! Ele a amava, a amava com cada parte de seu corpo e com o coração que bombeava, queria que ela fosse feliz, a queria por perto e tinha certeza de que podiam vencer as mágoas, pois com o sorriso dela e os olhos sonhadores, tudo era possível para Marco. A única que ele não tinha experimentado esse tido de amor era com Aurora, mais os beijos trocados eram intensos e ele sempre desejava mais, vendo-a entrando no castelo, dando risadinhas, o coração apertou e a dúvida perpetuou. Eram flores raras que ele havia conhecido pelo destino, procurava se manter calmo sobre tudo aquilo, não se sentir responsável, mas o corpo insistia em trazer essas sensações. Que por mais que mudasse, a vida podia se tornar complicada. As horas fo
- Talvez eu fosse. - Concordou ele com a frase da menina. - Não, você é fantástico. - Disse ela - Entrei achando uma coisa e saia com a minha opinião mudada completamente. - Com você, devo admitir que fui mesmo. - Marco dizia com uma risada leve, ele lembrava das garotas que ele havia magoado durante o programa, um aperto surgiu no coração dele quando lembrou o que havia feito com Clara. Seria ele tão certo assim? Ele sabia que já tinha engolido o orgulho, estavam bem, pelo menos era o que ele achava. Se arrependia também de ter ignorado a selecionada de Whites e não ter tido tanto tempo com a presença dela. Aurora era uma das únicas com quem ele sempre havia acertado. Não demorou muito tempo para chegarem no palácio ele caminhou com a selecionada até a porta do quarto dando um beijo estalado, fez um carinho delicado no cabelo dela antes que saísse. (...) Helena Valverde, estava sentada com uma postura forte, delicada na mesa de reunião do México, seu vestido vermelho era longo e
Mas ela não mandaria essa carta, só faria como sempre, colocando a carta na gaveta da cômoda. Ela limpou as lágrimas e o celular começou a vibrar, uma foto de Giovanni deitado em uma cama e Laura e ela em cima de biquíni aparecia, o que a fazia rir. - Estou falando com a ragazza mais linda do México? - Perguntou ela para a amiga. - Quanto você bebeu? - Pergunta Helena - Preoccupato come sempre no? Guarda bella eu que tenho que estar. - Fala ele misturando os idiomas. Alguns gritos podiam ser ouvidos atrás, eram sons de um homem em plena euforia e a voz era facilmente reconhecida com a de Radesh. Em italiano ele dizia “No, questo è costoso, minha mesada ata acabando” Era possível ouvir o herdeiro da Itália dizendo, e voltando com o mesmo tom de voz sarcástico e divertido ao telefone. - Non è l'unica que está superando um amor. - Ele dizia com tom de deboche com forte sotaque italiano. - Que nem você nunca superou Laura. - Falava ela constatando o obvio. - Sono un uomo libero, le
Ravi viu que estava no meio de problemas de família então logo se afastou dos dois. Os olhos castanhos de ambos se encontraram quando os dois encostaram na grade do iate. - O que anda acontecendo com você? - Perguntou Dante. Marco dizia o olhando, ele desviava o olhar tentando evitar contato. - Sinceramente, não sei. - Radesh sorria olhando para baixo - Acho que a seleção não está sendo intensa só para você. - Não sou cego, eu vejo como você olha Clara. - Fala Marco com um tom de voz protetor. Um frio subiu na espinha dele e ele olhou para o primo atentamente, o rosto estava sereno e as pupilas dilatadas ele estava claramente embriagado e provável por aquilo que lhe dizia tais palavras. - Não acho que é o que você está pensando. - Fala Radesh. - Ela é linda, extremamente inteligente. - Marco ria tomando um gole - Às vezes acho que ela foi feita mais para você do que para mim. - A expressão se tornou mais séria - Mas eu a amo… Amo muito. Radesh engoliu seco, o primo havia perce