Agradecimentos
Agradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor. E sou muito grata ao Senhor por tornar possível o sonho da escrita.
Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares e amigos, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando tudo o que eu faço.
Agradeço também ao meu grande amigo Thiago S. Sevla que fez essa capa maravilhosa, escolhendo cuidadosamente as fotos no site Freepik.
Dedico este livro ao meu único e suficiente Senhor e Salvador Jesus Cristo, aos familiares, amigos e a todas as pessoas que foram vítimas do Covid-19 ao redor do mundo.
Prefácio
Foi com muita honra que recebi mais um convite de minha filha Vanessa para escrever o prefácio de seu quarto livro.
Então, com muito carinho e orgulho estou aqui novamente, mas dessa vez para apresentar a personagem Mel, a qual é uma jovem de vinte e dois anos, que ao descobrir uma grande paixão por um médico atencioso que a ajudou em um momento tão difícil de enfrentamento da pandemia do novo corona vírus, se viu refém da sua dificuldade com a tecnologia, pois ela era a sua única aliada em descobrir mais informações a respeito dessa pessoa que não imaginava, mas que era tão importante em sua vida.
Com a tecnologia avançada, foram criados vários aplicativos ao longo dos anos, pelos quais Mel nunca se interessou muito, mas que nesse momento ela dependia deles para conseguir uma maneira de reencontrar o seu médico favorito sem arriscar a sua saúde nem das pessoas ao seu redor. E para isso, as redes sociais foram as suas principais aliadas.
Quem nunca teve uma grande paixão e fez de tudo para viver esse grande amor? Neste livro, nossa autora nos conta como tudo começou e como os aplicativos ajudaram Mel na trajetória desse sentimento.
Será que Mel vai conseguir viver um relacionamento com o médico Leandro? Leiam e degustem cada capítulo dessa história deliciosa e cheia de cuidados e amor ao próximo.
Dirlene Matos
Mellany, ou Mel, como todos a chamam normalmente, é uma jovem de vinte e dois anos, de pele clara, cabelos pretos, lisos e compridos, de olhos grandes, de cor castanha escura, e de aparência bastante atraente, mas que não se imagina como uma pessoa comum. Na verdade ela se sente como alguém de outro tempo, pois em pleno mês de janeiro do ano de 2019, ela não consegue utilizar muito bem a tecnologia como a maioria dos jovens de sua idade. Mas a sua amiga e vizinha Ana Paula, uma mulher um pouco mais velha e um pouco mais alta do que Mel, de pele clara, de cabelos curtos, ondulados e loiros, é super atenta a tudo o que acontece ao seu redor, e esse jeito dela também se faz presente tanto no avanço da tecnologia, quanto nos aplicativos que mais estão sendo utilizados pelos jovens, dos quais ela também faz uso.Ana Paula, vendo constantemente que a sua amiga Mel está sempre vivendo de uma forma um p
Mel, por mais que não tenha conseguido falar com a sua amiga Ana Paula pelo telefone, pois ele havia descarregado e não queria ligar novamente, de jeito nenhum, desde cedo. Então ela tentou a sorte e foi se encontrar com a amiga, como elas haviam combinado quando se encontraram pela manhã em frente ao portão de suas casas. Chegando ao shopping, Mel ficou de pé em frente à entrada principal, e permaneceu lá esperando a sua amiga chegar.Quando Ana Paula chegou, deu um forte abraço em Mel e perguntou a ela:– Onde você estava? Tentei falar com você ao longo do dia, mas não consegui. Aconteceu alguma coisa com você ou com o seu celular?– Aconteceu de tudo hoje. Parece até que você estava tendo uma premonição quando falou de manhã sobre o meu telefone.– O que houve? – Perguntou Ana Paula sorrindo.– A
Quando Ana Paula e Mel pagaram o estacionamento, recolheram o ticket liberado pela máquina e foram caminhando, lado a lado, até o carro.Quando ambas abriram a porta e entraram no carro, Ana Paula ligou o veículo e deu partida, parando em frente à cancela e inserindo o ticket a fim de que liberassem a saída do automóvel.Enquanto ambas se dirigiam para casa, colocaram uma música do estilo MPB e ficaram ouvindo em um volume baixo, de modo a não incomodar nem Mel, nem a concentração de Ana Paula, que estava enfrentando um grande engarrafamento em uma das vias expressas da cidade do Rio de Janeiro, mais conhecida como Linha Amarela. Enquanto ficaram paradas no engarrafamento, elas preferiram gastar esse tempo olhando tudo ao redor, os outros carros parados. E a iluminação da cidade que era tão bonita, que ficava até fácil de esquecer o tanto de viol&e
Depois de terem passado alguns meses, já próximo à virada do ano de 2019 para o ano de 2020, foram noticiados alguns casos, isolados no mundo, a respeito da descoberta de um novo vírus, o qual depois de alguns estudos foi possível verificar que ele apresentou um potencial pandêmico, o que estava gerando grande preocupação ao redor do mundo.Devido à velocidade de contágio entre as pessoas, vários países foram levados a tomar difíceis decisões, o que poderia afetar significativamente a economia, mas que eram medidas necessárias para conter o avanço do novo vírus.A Ana Paula, quando assistia a essas notícias, se via tomada pelo medo, pois muitos telejornais alertavam a evidência, com base nos estudos científicos sobre a existência de pessoas que compunham um grupo de risco, o que preocupou muito Ana Paula, pois ela tem os seus p
Mel ficou na agência bancária o tempo todo preocupada com o vírus e com a consequente doença que estava parando todas as atividades ao redor do mundo, aos poucos, e tirando a vida de muitas pessoas.Então, Mel, depois de ter ficado aguardando pela sua vez de ser atendida por mais ou menos duas horas, ela finalmente se sentiu aliviada por estar saindo daquela agência, a qual estava representando perigo para a sua saúde, como várias outras atividades e locais que pudessem incluir outras pessoas além dela. Quando ela finalmente saiu pela porta giratória, foi caminhando até o ponto de ônibus para esperar o transporte coletivo, o qual não demorou muito a chegar.Alcançando a porta de casa, ela deixou os seus sapatos do lado de fora e foi imediatamente caminhando para o banheiro a fim de lavar as mãos com sabão e, em seguida, tomar um banho, tendo em mente o má
Passados mais ou menos, catorze dias, Mel começou a desenvolver alguns sintomas que poderiam ser relacionados à doença associada ao novo corona vírus. Como ela estava sentindo fortes dores de cabeça e dores no corpo, os quais eram alguns dos sintomas desencadeados pela nova doença que, ainda que fosse considerada uma grande incógnita para os médicos e cientistas, tais sintomas já serviam como um sinal de alerta. E como Mel já estava bastante familiarizada com o seu celular novo, e a cada dia mais evoluída quando o quesito é fazer uso da tecnologia, pensou em enviar uma mensagem, através do aplicativo de mensagem instantânea, para a sua amiga Ana Paula, perguntando:– Oi amiga, tudo bem por aí? Estou sentindo muitas dores no corpo e na cabeça. Você acha que eu devo procurar um médico agora ou aguardar mais alguns dias? – Perguntou Mel, preocup
Depois de dois dias, Mel percebeu que a sua respiração piorou um pouco mais, novamente. Estava se sentindo ainda mais cansada mesmo sem fazer qualquer esforço. Mesmo deitada, percebeu que estava se sentindo ofegante, então tomou a decisão de consultar novamente o aplicativo e acrescentar o novo sintoma que havia se manifestado, mas que vinha se intensificando cada vez mais.Percebendo que a dificuldade para respirar estava se agravando a cada dia e que as dores, tanto que ela sentia na cabeça quanto a que ela sentia no corpo, não estavam sendo enfraquecidas pelo remédio, cujo uso ela acreditava que fosse permitido pelos médicos, então estava se sentindo mal constantemente. Além das dores, Mel começou a sentir que seu corpo estava ficando quente, e quando ela colocou o termômetro, viu que a temperatura estava cerca de 38 graus, o que já poderia ser considerado febre.C
Cerca de meia hora depois, Douglas chegou e estacionou o carro em frente à casa de Mel a fim de levá-la para o hospital, conforme ela havia pedido.Quando eles estacionaram em frente ao hospital, Douglas se virou para trás e disse:– Mel, não vou poder ficar aqui te esperando até você ser atendida, pois um passageiro tinha me ligado ontem marcando para hoje uma corrida. Não posso me atrasar, porque ele me avisou com antecedência.– Tudo bem, Douglas. Não precisa se preocupar. Eu te agradeço muito por ter me trazido. – Disse ela, ainda sentada no banco de trás e se sentindo com um pouco de fraqueza.– Imagina. Não precisa agradecer. – Douglas ficou um tempo olhando para o banco de trás, onde Mel estava sentada e perguntou: – Você está bem mesmo para ficar aqui sozinha? Qualquer coisa me liga que eu tento dar um jeito de