— Alex, eu sei que isso é difícil para você, mas eu preciso que você me escute. Eu sei que nós terminamos, mas eu ainda te amo. E eu sei que você também me ama, lá no fundo. Nós fomos feitos um para o outro. Nós temos uma história juntos, e agora nós teremos um filho juntos. Um filho que precisa de um pai, de uma família. Você não pode negar isso, Alex. Você não pode fugir da sua responsabilidade. Você tem que ficar comigo. Você tem que me dar uma chance. Nós podemos ser felizes juntos. Nós podemos criar o nosso filho com amor e carinho. Por favor, Alex, não me rejeite. Não rejeite o nosso filho. Ele é seu, Ele é seu. — disse Natália, o beijando Alex se afastou de Natália e empurrou-a para longe dele. Ele estava furioso e assustado com as palavras de Natália. Ele não acreditava nela. Ele achava que ela estava mentindo, que ela estava tentando enganá-lo. Ele não queria ficar com ela, nem com o filho dela. Ele queria ficar longe dela.— Para com isso, Natália! Para de mentir! Eu não te
Eu contei, mas ele não me ouviu. Ele não quis me ouvir. Ele me rejeitou, dona Maria. Ele me rejeitou e ao nosso filho. Ele disse que não me ama, que não quer ficar comigo, que não quer saber do nosso filho. Ele disse que vai fazer um teste de DNA para provar que o filho não é dele. Ele disse que vai me denunciar por falsidade ideológica e tentativa de extorsão. Ele disse coisas horríveis para mim, dona Maria. Coisas que me magoaram muito. — disse Natália, chorando.Dona Maria ficou indignada ao ouvir as palavras de Natália. Ela não podia acreditar que o seu filho fosse capaz de agir assim com a mãe do seu neto. Ela sentiu uma raiva e uma decepção por Alex.— Não pode ser, Natália! Não pode ser! O meu filho não pode ter feito isso com você! Ele não pode ter feito isso com o meu neto! Ele não pode ser tão cruel, tão insensível, tão irresponsável! Ele tem que assumir o seu filho, Natália! Ele tem que ficar com você! Ele tem que formar uma família com você! Ele tem que te amar, Natália! El
MERLYAEu estava na sala, assistindo a um programa qualquer, quando ouvi a campainha tocar. Comecei a controlar a minha cadeira e me dirigir até a porta. Natália estava encostada na porta, segurando um teste de gravidez.— Sabe o que é isso? - ela me encarou com raiva - Eu estou grávida do Alex. Você tem que terminar com ele para que esse bebê tenha um pai.Natália me olhou com uma mistura de fúria e loucura.— Não me interessa o que você tem a dizer - eu disse friamente - Você não tem o direito de vir à minha casa e me pedir isso.Eu puxei Natália pelo braço e empurrei-a para fora da minha casa. Ela tentou resistir, mas eu era mais forte.— Merlya, você não sabe com quem está lidando... TEMOS QUE CONVERSAR!! - ela gritou enquanto eu tentava fechar a porta— Conversar sobre o quê? Eu não quero nada com o Alex. Eu... Eu não posso!!Eu bati a porta na cara dela e tranquei-a com chave. Eu voltei para a sala e peguei o meu celular. Eu liguei para o Alex imediatamente.— Alô? Merlya? O que
MERLYALua e eu chegamos à casa de Alex. Era uma casa grande e linda, com uma vista incrível. Alex nos cumprimentou na porta, com um sorriso caloroso.— Olá, Merlya. Olá, Lua. - ele disse, nos cumprimentando. - Estou tão feliz que vocês puderam vir.— Obrigada pelo convite, Alex. - eu respondi, tentando parecer calma.Fomos conduzidas até a sala de estar, onde um homem alto e moreno estava sentado. Ele se levantou assim que nos viu e sorriu. Era o amigo de Alex que Lua tinha mencionado.— Lua, você não me disse que seu amigo era tão bonito. - eu brinquei, tentando aliviar a tensão.— Merlya, este é o Rafael. Rafael, esta é a minha irmã, Merlya. - Lua nos apresentou.— É um prazer conhecer você, Merlya. - Rafael disse, estendendo a mão para mim.— O prazer é todo meu, Rafael. - eu respondi, apertando sua mão.Passamos a noite conversando e rindo. Apesar da situação complicada, eu me senti à vontade na presença de Alex e Rafael. Eu podia ver que Lua estava feliz, e isso me fez sorrir.D
MERLYANaquela tarde, decidi fazer uma surpresa para meus pais. Eu estava andando com a ajuda de uma muleta, mas ainda não tinha mostrado a eles o quanto eu tinha progredido. Eu queria que eles vissem que eu estava me esforçando, que eu estava lutando para melhorar.Quando eles chegaram em casa, eu estava esperando por eles na sala de estar. Eu podia ver a surpresa em seus rostos quando me viram em pé, apoiada na muleta.— Merlya, você está... - minha mãe começou, mas as palavras pareciam ter fugido dela.— Estou andando, mãe. - eu disse, com um sorriso. - Ainda preciso da muleta, mas estou progredindo.Os olhos da minha mãe se encheram de lágrimas e ela correu para me abraçar. Meu pai também parecia emocionado, e ele se juntou ao nosso abraço.— Estou tão orgulhosa de você, Merlya. - minha mãe disse, com a voz embargada. - Você é tão forte.— E você vai continuar melhorando, filha. - meu pai acrescentou. - Nós estamos com você em cada passo do caminho. - vou contar essa novidade ao L
MERLYAMERLYA Justo no momento em que Alex estava se declarando para mim, a porta da sala de fisioterapia se abriu abruptamente. Viramos a cabeça e vimos Natália parada ali, segurando uma imagem de ultrassom nas mãos.— Alex, você precisa ver isso. - ela disse, com um tom de urgência na voz.Alex soltou minha mão e se virou para Natália. Ele pegou a imagem do ultrassom e olhou para ela, seu rosto se tornando pálido.— Natália, o que é isso? - ele perguntou, sua voz tremendo.— É o nosso bebê, Alex. - ela respondeu, com um sorriso triunfante no rosto. - Eu fiz o ultrassom hoje. Nós vamos ter um menino.Eu senti como se o chão tivesse sido arrancado de debaixo dos meus pés. Eu sabia que Natália estava grávida, mas a realidade da situação só atingiu agora. Alex ia ser pai. E o bebê não era meu.— Parabéns, Natália. - eu disse, tentando manter a compostura. - Alex, eu... eu acho que preciso de um tempo.Sem esperar por uma resposta, eu me virei e saí da sala. Eu podia ouvir Alex me chama
27 de janeiro de 2017Uau!! Eu não acredito no tanto de cerveja que eu bebi. Ajudo a Lara a colocar aquelas garrafas toda no lixo e, logo em seguida, Me sento na calçada da casa da minha amiga e comecei a comer um chocolate. — o que tá fazendo? — Disse Lara, notei que minha amiga já estava embreagada— Esperando meu irmão — bufei — minha mãe não para de pegar no meu pé , ele coloca na cabeça dela que eu sou uma irresponsável — quando vi um carro entrar na rua eu joguei a garrafa longe e limpei a boca — se ele sentir o cheiro eu só saio de casa daqui a 20 anos — vai lá amiga. Eu te amo — dei um abraço apertado nela. Lara põe a mão no peito — você está bem? - ela faz que sim com a cabeça e eu entro no carro.— merlya, merlya, Merlya... — ele chega perto demais de mim — vamos? — você tá bêbado?! - ele me encara antes começar a dirigir — você não pode dirigir bêbado... — cala sua boca!! — disse meu irmão, me dando um tapa forte no rosto —Aí de você se contar pro papai ou para o Lu
— Então é isso? Eu vou ficar paralítica para sempre? - perguntei com desespero para Luís.— Não, Lya, você tem chances de se recuperar... Mas vai precisar de muita fisioterapia e determinação. Em seis meses ou um ano, você pode voltar a andar. - ele se sentou ao meu lado e segurou minha mão - Eu sei que é difícil, mas você não está sozinha...— Eu não quero isso! - gritei com raiva - Quero que todos saiam daqui! - ninguém ousou me contrariar naquele momento e todos saíram do quarto, menos Lua - Você também, vai embora!— Eu não vou te abandonar, maninha... - ela sorriu com ternura - Quanto mais cedo você começar a fisioterapia, mais rápido vai se sentir melhor. - ela tinha razão, mas eu estava tão revoltada que não quis ouvir. Quando vi que teria que usar uma cadeira de rodas, eu entrei em pânico e tentei me matar durante a noite em casa. Meus pais, Lua, minhas amigas e o Luís tentaram me apoiar, mas eu me recusei a fazer a fisioterapia. Miguel levou uma surra do papai e do Luís qu