Quanto mais a conhecia mas ficava interessado, ela além de bonita vinha de uma família rica, pediu que Almeida conseguisse um encontro com o pai dela, tinha que saber como era o relacionamento entre pai e filha.
Emilly detestava a idéia mas tinha que admitir o mais sensato era ir para a casa dos pais. O relacionamento com seu pai não era lá essas coisas, ele esperava que sua única filha comandasse os negócios da família e não foi bem assim Emilly nunca se interessou, isso distanciou muito os dois.Ao chegar na casa de seus pais Emilly respondeu a enxurrada de perguntas de sua mãe, depois subiu para o quarto que ela ainda mantinha lá, arrumado pois sua filhinha podia voltar a qualquer momento. Linda Clark era uma mulher muito gentil, com seus olhos azuis e cabelos loiros assim como os de sua filha, ela era carinhosa e muito bondosa também."Oi! Ainda bem que você atendeu, a Emilly esta com problemas espero que você volte para ajudá-la."Samuel Clark do outro lado da linha tranquilizou a esposa e em seguida deu ordens para voltarem no próximo avião. Eles tinham suas diferenças mas ela era tudo que importava, sempre seria sua princesinha.Pela manhã a noticia já tinha saido em vários jornais '' A herdeira do grupo Clark tinha sofrido um atentado''. Emilly achou que não poderia ser pior, como ela faria seu trabalho agora odiava ser noticia. E ela queria descobrir o que aconteceu com a garota Clara Marques, que nenhuma página noticiou. Era incrível como o dinheiro e status era o que comandava tudo, o ser humano estava mesmo muito doente.Emilly se tomou um bom banho e deu um jeito na mancha roxa em seu rosto, em seguida desceu pra tomar café seu pai já estava na mesa com seu jornal."Essa é a carreira que você quer mesmo minha filha?""Samuel, por favor! Se a minha filha for embora eu vou com ela.""Calma mãe! Me desculpe por preocupar a senhora, eu te entendo pai mas isso pode acontecer com qualquer pessoa. Graças a Deus eu estou bem.""Me desculpe filha, mas eu fiquei com muita raiva. Por favor fique um tempo com a gente essa casa é sua.""Tudo bem pai, eu vou ficar. Mas quero que fique bem claro que eu não vou largar meu emprego! Ok!"Naquela manhã em Washington o Senador Jorge Michel estava apreensivo. Andando de um lado para outro em seu escritório. Colocou sua carreira em risco e agora não tinha mais volta, tinha que ir até o fim."Senhor o Detetive John Smith está aqui e quer vê-lo.""Estou muito ocupado no momento."Entrando sem ser convidado no escritório do Senador John falou."Não se preocupe Senador serei rápido. Podemos falar a sós ou terei que intima-lo a comparecer na delegacia?""Pode sair Regina, atenderei o detetive."Depois que a secretária saiu da sala John foi direto ao assunto, notou que o Senador parecia muito apreensivo, em sua sala coberta de luxo e madeira polida."Bem Senador, o senhor poderia começar me explicando o que o senhor estava fazendo no "Hotel Paradise" ontem a noite?""Eu tive um encontro como qualquer homem.""Com uma prostituta? O Senador do Partido mais Conservador do país? Vamos Senador abra o bico. De onde o senhor conheci Clara Marques?""Eu sou homem detetive! E essa não sei quem é."John jogou na mesa algumas fotos do corpo de Clara. O Senador quiz vomitar, mas logo se recompôs."Não sabe, o senhor usufruiu dos serviços dela ontem a noite, e agora é assim que ela se encontra. Vamos me fale como foi ontem a noite!""Não tenho nada para lhe dizer detetive se quiser conversar comigo fale com meus advogados. Tenho uma reunião agora se o senhor não terminou continue a conversa com meus advogados.""Tudo bem Senador!"John pegou o próximo avião para Nova York, tinha que descobrir qual a relação da garota com o Senador. E tinha que encontrar rápido quem tentou matar a repórter. Pensou nela não resistiu, estava preocupado com ela não entendia porque já que ela o odeia. Mas não importa faria seu trabalho iria protegê-la, nem que fosse com sua vida!Quando chegou a Nova York foi direto para o hospital então descobriu que a danadinha tinha se dado alta. Ligou pra ela."Onde você está agora? Porque saiu do hospital? E não me avisou?""Não te devo explicações, estou bem então resolvi sair. Tenho muito trabalho no jornal e com meu apartamento destruído, tenho muito o que fazer. Não posso ficar em um hospital. Até mais detetive."Já estava quase pronta, só faltava a peruca. Quando ela desceu sua mãe estava na sala e quando a viu levou um grande susto."Quem é você? Onde está minha filha?""E aí senhora, eu me chamo ''Vick''!""Filha o que você esta aprontando?""Sério mãe da pra me conhecer? Eu me arrumei tanto."Ela havia colocado uma roupa preta de couro, um pouco curta, e uma maquiagem forte, com uma peruca ruiva."Eu sou sua mãe, te reconheceria de qualquer jeito. Filha pra onde você vai?""Tenho umas coisas pra resolver mãe, por favor não se preocupe. Eu sei me cuidar, não me espero vou demorar.""Ok! Mas tome cuidado.""Tomarei! E mãe por favor não conte ao papai. Ele vai se preocupar é melhor que fique só entre nós."Como ela havia desligado na cara dele, John procurou os oficiais que havia deixado no hospital para protege-lá enquanto estivesse em Washington. Eles disseram para John que ela tinha ido pra casa dos pais dela, então ele pegou seu casaco preto e saiu da delegacia.Umas garotas de programa que estavam sendo presas viram ele e deram em cima dele."E aí bonitão! Pra você eu não cobro nada.""Agradeço querida! Mas vou passar, dessa vez."John era um policial muito bonito, alto com cabelos negros e bem espessos e no seu rosto olhos cinzas muito profundos. Agora seu gênio, é muito dificil tanto que na delegacia é conhecido como o mais feroz.Como sabia que Emilly estava na casa dos pais, após sair da delegacia foi fazer uma visita a boate ''Hits''. Sua fonte havia lhe contado que Clara Marques trabalhava lá. Ao chegar na boate John foi direto ao bar."Pode me dar uma cerveja?""Claro!"O garçom lhe entregou a cerveja, ele se escorou no balcão e observou a multidão de corpos dançando. Muita droga rolando, as pessoas quase faziam sexo alí mesmo. De repente ele viu um rosto familiar, uma ruiva de couro preto que rebolava sensualmente. De onde ele a conhecia? Talvez já tenha a prendido. Tentou informações com o garçom, mas ele não conseguiu muita coisa. As pessoas nesse lugar tinham pavor a policia.Maximo entrou na boate e foi direto pra ''área vip'', pediu seu uisque abitual e se sentou, estava estressado o Senador havia lhe contado que o Detetive tinha ido atras dele. Tinha que resolver logo esse assunto ainda tinha duas remessas para mandar pra europa e não adimitiria erros. Quando olhou para a pista de dança reparou num
John foi direto pra casa, estava cansado, precisava dormi. Simplesmente tirou a roupa entrou no banheiro tomou uma chuveirada e iguinorando a fome se jogou na cama so de toalha. Adormeceu rápido e sonhou, em seu sonho ele via uma garota sorridente de cabelos ruivos ou eram loiros?John acordou com muita dor de cabeça e bastante fome. Se levantou tomou banho ainda eram 07:00 foi pra delegacia, deu uns telefonemas e enviou alguns relatórios que já vinha adiando a tempos odiava essa parte do trabalho gostava da ação. As 08:40 saiu e foi buscar Emilly, tinham que conversar ela não podia ficar fazendo esse tipo de coisa se não ia acabar morta. Quando ele enfiou a chave no carro alguem o chamou.Foi tudo muito rápido ele deu uns passos atras e sentiu o empacto da explosão o jogar longe. Por sorte ele tinha o corpo forte e estava de colete, e estava fora do carro se tivesse entrado a essa hora seria churrasquinho de John Smith.Deu 09:00 e John não apareceu então Emilly resolveu esperar um p
Emilly conseguiu voltar ao seu apartamento depois de um mês, não procurou o detetive mas ficou sabendo que ele estava melhorando até já tinha voltado para a delegacia, ela achou melhor manter distância.Ela queria focar na conclusão da sua matéria, e não dava pra ficar de romance, além do mais eles eram muito diferentes. Ela achou melhor assim.Naquela manhã ela saiu direto pra casa de seus pais, sua mãe já vinha deixando recados a dias todos os a família Clark fazia um evento para angariar fundos para instituições carentes orfanatos, hospitais eram vários, toda a arrecadação do evento era destinada a essas instituições.Esse ano seria um baile de mascaras, e sua mãe fazia questão de ir com ela escolher o vestido. Não tinha como adiar tinha que passar por lá." Oi mãe cheguei." disse Emilly."Até que enfim minha filha, espero que dê tempo de escolher um bom vestido, esse ano as modelos estarão usando as jóias que serão leiloadas e você vai ser uma modelo." explicou Linda."Quem teve e
John deu a volta e foi ver Margô, estava muito interessado já fazia um mês que não tinha mas pistas sobre Clara Marques. Por mais que investigasse parece que alguém apagou todos os vestígios dela e de sua amiga Tifane. Tifane provavelmente estava na Europa talvez nem soubesse que a amiga estava morta.Todos os exames dizem que ela se jogou mas John acreditava que havia algo mas, não pode colocar o Senador na cena do crime, todas as imagens foram apagadas. Mas John não pararia de investigar, iria até o final.Ao chegar no prédio de Margô, John entrou colocando seu casaco preto o tempo estava frio já era Novembro e o inverno parecia que ia ser forte esse ano."Oi bonitão!" disse ela o olhando de cima a baixo.Margô o recebeu com um belo sorriso, ela era garota de programa, e gostava muito de John. Certa vez ela estava drogada pelas ruas e teve uma overdose, John a salvou se ele não tivesse a socorrido ela estaria morta. Tentou ficar com ele afinal de contas ele é um pedaço enorme de mal
Depois da festa john foi para a delegacia com David."David tenho um trabalho pra você, quero que descubra tudo sobre esse Máximo." pediu John."Sim senhor! Farei o meu melhor." David era um ótimo detetive.Emilly procurou por John e não o encontrou, Máximo percebeu que ela estava procurando por ele."Emilly querida, vamos embora." ele a chamou."Claro, você pode me deixar na casa dos meus pais." respondeu ela com um sorriso que não chegava aos olhos.Máximo a levou pra casa, ele queria ficar a sós com ela mas Emilly não deu espaço. Assim que ela entrou em casa foi pro seu quarto se trocar. Ao descer esbarrou na mãe dela."Onde você vai com tanta pressa filha, já são 21:00 da noite fique aqui e durma.""Não posso mãe tenho que resolver algo, preciso ir na delegacia. Tenho que conversar com John.""Ainda bem que ele aceitou meu convite.""Foi a senhora que mandou o convite mãe?""Sim filha, ele não é seu amigo. Emilly vi a maneira que você saiu abalada daqui quando ele sofreu aquele at
Ela viu pelas manchetes que o Detetive John Smith tinha sofrido um atentado. Seu passado batendo na porta novamente. Dorothi Manson era uma vigarista e ex noiva morta do detetive John Smith. John achava que ela estava morta, mas foi tudo um plano dela para se livrar dele, Dorothi vem de uma família de vigaristas eles queriam roubar o museu. Na época John estava na cola da família dela então ela o enganou só que ele levou tão a sério que queria casar com ela.Enão ela teve que simular um acidente que quase a matou, mas ela conseguiu se salvar a tempo. Mas pra John ela esta morta, pra família dela isso é uma página virada mas ela guarda o segredo. Ela verdadeiramente se apaixonou por John, mas não podia ficar com ele, ele jamais a aceitaria e ela não tinha como deixar a própria família. O que Doroth não imaginava era que estava esperando um bebê de John. Lorena era uma menina doce e meiga, nem parecia que era uma Manson. Com certeza tem tudo de John o cabelo, o olhar e principalmente o
John ameaçou Máximo, em seguida deixou o escritório, ele estava irado precisava de provas reais incriminando Máximo para prende-lo mas o safado parecia que não colocava as mãos na merda.Pediu que David pesquisasse tudo sobre o capanga de Máximo. Talvez fosse mais fácil pegar Almeida, quem sabe talvez não colocasse Máximo nos crimes mas poderia achar evidências sobre Almeida que na certa faz tudo a mando do chefe.Ligou para Emilly não devia falar sobre as investigações com ela mais, tinha que alerta-la sobre esse cara. Ela tinha que ficar longe dele.Emilly ao chegar em casa viu a mensagem de John marcando um jantar. Que bom ela não estava muito afim de cozinhar mesmo. Às 20:00 iria pra casa dele."O que eu levo pro jantar?""Nada, hoje eu vou cozinhar você come carne?""Como sim.""Então até às 20horas."Ao encerrar a chamada ela correu pro banheiro pra tomar banho. Lavou os cabelos, hidratou sua pele com óleos perfumados depois foi se vestir, colocou um vestidinho preto colado ao c
Naquela manhã Dorothi amanheceu com um mal pressentimento, mas não sabia o que era, talvez por ter visto John na tv isso trouxe a tona lembranças do passado que ela gostaria de esquecer mas o que fazer se ao olhar para sua filha era como estar vendo John o único homem que amou em toda sua vida.Ela não estava segura de deixar Lorena ir nessa viagem, ela ia com a escola para Nova York em uma escursão ao museu municipal. Lorena queria muito ir então a contra gosto ela resolveu permitir."É hoje mamãe, minha viagem!" falou ela toda animada."Eu sei filha, a mamãe não pode ir, mas a vovó vai com você." disse ela."Tudo bem mãe, quando eu chegar conto tudo a senhora."Dorothi riu da inocência da filha, ela nem imaginava que estaria tão perto do pai que ela acreditava estar morto."Mãe, qualquer coisa a senhora me liga, Ok?""Fica tranquila filha, qualquer coisa te ligo."Elas terminaram de organizar as ultimas coisas e entraram no carro. Dorothi quase não larga Lorena, sua filha ela o mun