O empurrei saindo do quarto, uma forte tempestade atingia aquela área. Margarida assistia um jornal local, a moça dizia pra se manter dentro de casa, dois raios haviam atingido regiões próximas a nossa casa. Um estrondo fez Zola gritar e correr para mim, a acalentei. — Margarida viu se os meus livros estavam na cadeira de sol? — ela negou. — Drog*! — pus Zola no chão.
— Talvez esteja no seu quarto...— ela parecia assustada com o breve apagão que as luzes deram. Zola queria vir para meu colo, mas minha cabeça estava doendo muito para satisfazer as suas birras.
Subi as escadas e entrei no meu quarto, Igor estava parado no mesmo lugar, parecia tentar processar as minhas palavras. — Ainda está aqui? Não temos nada mais a falar… — Procurei de baixo da cama.
Ele pós as mãos na cintura realmente ab
Meu sangue ferveu.— Não se atreva a dizer que me ama — falei de forma baixa e ameaçadora — não se atreva a dizer que me ama Igor, ou eu juro... eu juro que vai se arrepender! —— Eu te amo! — riu erguendo os braços. — Não existe outra mulher Bianca, nunca existiu! O que você ouviu foi minha conversa com a Camila! Nós... — ele suspirou — estávamos planejando fazer uma festa surpresa pra você. — Me calei assimilando as suas palavras, o olhei por segundos que duraram séculos. Ele prosseguiu. — E sobre o contrato a Cristiane estava falando comigo aquele dia, ela quer que Anastácia devolva rock pra mim, e com juros por ter mantido ele em cárcere. — Pisquei confusa — eu nunca te traí! Nunca! Só existe você na minha vida, só você... — Neguei a
O brilho nos seus olhos inflamou-se como um incêndio que destrói uma floresta em segundos.Ele tirava o meu vestido e o jogava por cima do box de vidro transparente.Por alguns segundos senti-me congelar ao dar-me conta que, pela primeira vez estava nu* a sua frente. Estava totalmente exposta, entregue... sem dúvidas, sem temores... apenas alguns centímetros me separava do seu corpo quente.Os seus lábios sorriram de forma se*y ao ver os meus sei*s pequenos e durinhos, prontos para serem beijados. E assim o fez, com cuidado ajoelhou-se frente a mim, me fazendo ofegar, com a ponta da língua deslizou sob a minha carne exposta, os seus beijos desciam e subiam por todo o meu corpo.Os seus beijos eram calmos e cada marquinha nos meus seios ele fazia questão de beijar. Ficava vermelha de vergonha enquanto ele traçava com cuidado e devoçã
IgorEla gemia.Não de forma degradante, ou talvez forçada.Ela simplesmente não conseguia conter e acabava soltando um gemido baixinho e... Céus, àquilo deixava-me louco. Como uma flor que conhecia o verão pela primeira vez, Bianca aos poucos relaxava deixando os seus medos e receios de lado. Na casa do jardim, ambos sentíamos a necessidade um do outro, e ambos estávamos famintos um pelo corpo do outro.Mas agora não.Agora, ela era minha.A minha de todas as formas, e eu não descansaria até a minha linda amante alcançar as estrelas. Tão meiga, tão difícil de se lidar, mas, tão linda... não mudaria nada no seu corpo. Nenhuma manchinha, nem mesmo alguma cicatriz.— Tão linda... — sussur
IgorDepois de estarmos satisfeitos um com o outro, a deitei ainda tremula e sem força sobre o meu peito. A água estava morna e ela respirava de forma pesada no meu pescoço. Tirei os seus cabelos molhados e ruivos das suas costas e beijei o seu ombro de forma leve. Bianca já quase dormia, quando voltei a dizer algo.— Bianca? Vem, vamos para cama. — Ela assentiu e saiu da banheira.Saímos do banheiro e fomos direto nos trocar, enquanto ela se secava observei uma pequena mancha avermelhada no sei*, perto do sinal com formato de dinossauro. Sorri conspiratoriamente em silêncio, eu havia feio a mancha vermelha em seu sei*. De imediato, flashbacks de como ela foi feita e do seu gemido de aprovação vieram-me a mente. Quis aproximar-me, mas tinha que me conter.Já havia sido duas longas vezes só nessa noite, sabia que o meu corpo estava exausto.Ela enrolou-se na toalha e sorriu para mim.— Talvez pela madrugada — pensei comigo.Vesti uma calça de moletom e dei a ela a minha blusa, a men
Uma brisa fria entrava pela janela, passei uma das mãos sobre a cama, procurei por seu corpo. Abri uma fresta dos olhos ainda sensível com a luz que vinha da janela aberta. Algumas gotas de água fria da manhã ainda estavam presentes no ar, me fazendo querer ficar na cama por mais um tempo. Gemi abrindo os olhos, obriguei-me a sair da cama, prendi os cabelos deixando algumas mechas soltas, caminhei até o quarto de Zola, a sua cama estava vazia, corri rapidamente rumo a cozinha, e para meu alívio e tranquilidade ela estava a brincar com a suas bonecas sobre a cadeirinha.Suspirei aliviada e voltei para o quarto, precisava de um banho.Sobe a água morna do chuveiro sorria lembrando da noite passada.Depois do banho desci as escadas, margarida secava o chão — ontem a chuva molhou toda a casa do jardim...— ergui os olhos corando um pouco. — Vou precisar de ajuda com aquele sofá, molhou tudo. —Igor olhou-me conspiratóriamente. — Não se preocupe marga, eu posso cuidar disso. — Sorriu e vol
Estava na varanda, o jantar havia sido ótimo, pizza de queijo era minha favorita.E além das muitas risadas, vez ou outra era surpreendida com beijos. E apesar do filme ruim, nós havíamos tido um dia tranquilo, como uma família tem. Sentei na beira da piscina, ergui os olhos aos céus, pensava comigo mesma, como alguém como eu podia ser tão abençoada assim? Alguém que teve tudo roubado de si, o amor de um pai, o amor de uma mãe. E que apesar de toda a dor, havia ganhado um lar. Respirei fundo olhando os céus, tudo o que mais precisava havia sido tirado de mim, mas em troca da dor, um lar havia sido presenteado pelos céus. Eu não podia estar mais grata a Deus por isso, por esse privilégio. — Obrigado. — Senti lágrimas quentes me escapando pelos olhos. — Obrigado por minha família. — Ri em lágrimas.— Ei...— a sua mão quente acalentou-me. — Calma, o que foi? Eu tô aqui... Bianca fala comigo — segurou o meu rosto entre as mãos. Sorri em lágrimas, podia jurar que estava vermelha — está me
AntesJá faziam dois dias que ele tinha ido para nova York, o meu relacionamento com Zola estava melhorando. Ela já me deixava brincar com as suas bonecas e pedia para ler histórias de princesas. Mas nosso progresso com a comida estava um pouco... bem...— Olha o aviãozinho… — Tentava fazer com que ela comesse algo, mas o não se transformava em gritos, os gritos em berros, os berros em choro, o choro em gritos agudos e soluços, os soluços em pedaços de comida voando por toda a mesa. E nó fim eu estava no chuveiro tirando pedaços de macarrão do cabelo e molho de tomate de alguma blusa. A vontade bater a cabeça contra a parede era muito atrativa quando se tratava de passar 2 horas tentando fazer ela comer algo que não fosse cereal de ursinho.No fim do dia ela comia leite e biscoitos, mas nada muito animador.A hora do banho era um pouco complicada, não que eu não soubesse dar banho numa criança, mas é que aquela trava ridícula aprova de crianças no vaso, era impossível de se tirar.
O globo de neve escorregou dos meus dedos, se chocando no chão, por sorte o vidro resistente não o quebrou, mas o barulho foi inevitável.A respiração descompassada e rápida me fazia ficar tonta, com ondas de calor e frio ao mesmo tempo, os meus olhos doíam. Lagrimas marejavam os meus olhos, e uma imensa vontade correr enchia-me o peito e o pensamento. Alguém que não vi, pegou o globo de neve rapidamente e entregou-me, tirando a minha mente de devaneios terríveis que não queria nunca mais cogitar a hipótese de que existiam.— Não quebrou, mas foi por pouco... moça? — o garoto da loja me sorria.O olhei lentamente ainda confusa, assenti, e ele dirigiu-me ao caixa. — é isso moça? — confirmei com um nó na minha garganta.Como aquele homem podia estar vivo? Como ele ainda podia estar livre?! A minha pele pinicava e uma vontade imensa de limpar-me inundava o meu ser, senti nojo de mim mesma.— São trinta e cinco. — Pisquei lutando contra o pânico dentro de mim.— Sim, claro. — Abri a carte