Igor
Bárbara ainda estava inconsciente no chão, e do outro lado da sala minha esposa a encarava fixamente sem acreditar que a sua melhor amiga estava ali.Aproximei-me beijando o seu rosto pálido, ela tinha os olhos arregalados com pequenas bolsas de lágrimas se formando ali, apesar de tudo, sorria. - Feliz aniversário amor...- beijei os seus lábios doces. Ela piscou tentando entender o que havia dito, foi então que se deu conta que... Era seu aniversário.- O meu aniversário?...- refletiu pensativa. - Hoje é... - Umideci os lábios atraindo a sua atenção.— hoje é 9/09 - ela ainda olhava os meus lábios concentrada na data, mas perdida em memórias. - A quatro anos atrás eu tinha uma festa planejada para você... - sorri triste. - Acho que finalmente vou poder realizar -Cobria os olhos extasiada. - Obrigado, eu te amo. - Chuck dava pequenos tapas na lateral do rosto pálido de barbara. O choque havia sido grande para as.BiancaAinda assistíamos às luzes se apagarem na cidade ao longe, já passava das duas da manhã quando bah finalmente foi dormir com Chuck, Igor e eu permanecemos no mesmo lugar, a noite estava fria. Ele observava-me de forma calma, suspirei erguendo os olhos, e assim ficamos. - Posso saber no que tanto pensa, senhora Bianca -Pisquei me voltando as pequenas luzes que se apagavam bem longe de nós. — Eu... bem, estava pensando no meu aniversário...- senti o seu dedo acariciar o meu ombro com cuidado. - é triste como um aniversário, é esquecido após a morte, tudo o que fica é a data em que você morreu...- Igor apenas continuou o seu carinho em silêncio. - Eu nem me lembrava que tinha um até você me lembrar hoje cedo... - fechei os olhos com força. - é como se... eu não existisse ou sei lá. Que tipo de pessoa esquece o próprio aniversário?-Ele apertou-me - ei! - o olhei. - Não se cobre tanto...- Observei o meu marido. - Quando f
Bianca Depois do café, sentei no escritório de Igor, precisava de uma pausa do mundo. Observava a minha barriga, não acreditava que estava grávida, quer dizer onde em toda a humanidade havia tanta loucura e beleza envolvido juntos? Uma vida se formando de outra vida, um ser totalmente inocente e indefeso, um pedacinho de duas pessoas que acabou formando outro. Suspirei acariciando a barriga. - Sabe, foi um longo caminho...- me afundei na cadeira macia. - Primeiro que eu não gostava do seu pai, segundo que... bem, nem sempre as coisas foram fáceis, mas eu aprendi a superar todas elas. - Fechei os olhos sorrindo - eu te amo muito mesmo.- Permaneci ali um bom tempo observando algumas pessoas caminhando pelo jardim, Barbara organizava tudo meticulosamente e após o almoço começamos a preparar alguns doces para o dia seguinte, e mesmo o dia passando extremamente devagar, sentia um arrepio na minh
Bianca - Acha que esse vestido vai ficar bom em mim? - ergui os olhos outra vez. bah se olhava frente ao espelho, já devia ser o quinto ou sexto vestido que ela experimentava. A noite estava fria lá fora, então Igor e Chuck haviam decidido fazer uma fogueira próximo à casa, nos iríamos assar alguns marshmallows, Zola estava animada com ideia, mas apenas por enquanto ela descansava no meu colo na cama. Fazia carinho nos seus cabelos, e ela observava barbara trocar de roupa. - Às vezes pergunto-me quem vai casar...- Ela cerrou os olhos. - Você é irritante sabia? Zoo não escuta a sua mãe, ela não sabe como uma garota tem que demorar a se aprontar.- Revirei os olhos. - Esse está ótimo bah. - Ela se preparava para um protesto quando o fixo da casa tocava. Estiquei a mão pondo no ouvido - alô? - - Olá, eu sou Julia do centro médico, os exames da senhora B
BiancaDepois do café, sentei no escritório de Igor, precisava de uma pausa do mundo.Observava a minha barriga, não acreditava que estava grávida, quer dizer onde em toda a humanidade havia tanta loucura e beleza envolvido juntos? Uma vida se formando de outra vida, um ser totalmente inocente e indefeso, um pedacinho de duas pessoas que acabou formando outro. Suspirei acariciando a barriga. - Sabe, foi um longo caminho...- me afundei na cadeira macia. - Primeiro que eu não gostava do seu pai, segundo que... bem, nem sempre as coisas foram fáceis, mas eu aprendi a superar todas elas. - Fechei os olhos sorrindo - eu te amo muito mesmo.-Permaneci ali um bom tempo observando algumas pessoas caminhando pelo jardim, Barbara organizava tudo meticulosamente e após o almoço começamos a preparar alguns doces para o dia seguinte, e mesmo o dia passando extremamente devagar, sentia um arrepio na minha coluna, pressentia algo, mas forçava-me a crer que pudesse ser meu nervosismo com a descobert
BiancaEstava quente, sentia isso porque o sol banhava a minha pele. Suspirei, o ar tinha cheiro de madressilvas. Eu nunca gostei delas, tem um nome estranho e lavandas tinham um cheiro muito melhor, e apesar de tudo estava relaxada, senti o meu corpo leve como uma pluma. Sorri sentindo o sol aquecer-me, e por mais que tentasse não conseguia abrir os olhos, ou talvez o meu corpo apenas se recusasse a isso.- Precisa levantar abelhinha. - Uma voz suave acariciava o meu ouvido. - Precisa levantar...-gemi me encolhendo - não, por favor madrinha... deixa-me dormir só mais um pouco. - As suas mãos macias acariciavam o meu rosto. - Você me deve essa... a sua risada era gostosa. - Eu devo?-Assenti, me acomodando mais aquela luz quente. - Deve, você me deixou...- a voz silenciou-se. Apenas mãos acariciavam o meu rosto, abri os olhos. - Eu sinto a sua falta. - a minha madrinha ainda olhava o horizonte, em silêncio. - Posso ficar? - ela apenas suspirou como se não conseguisse ouvir-me.- ain
- Larga ela caio! - Anastácia mirava uma arma na nossa direção.Me vi de escudo para seu corpo. O cabo frio de uma faca em contato com o meu pescoço me trazia calafrios, estava enjoada, mas mais que isso... Temia por meu bebê. - Ah… Então a rainha dos indefesos deu as caras - ele ria ainda me pressionando contra a faca. - Sua rata traidora. - Ele sussurrou no meu ouvido. - Put* traidora, achou que eu não tinha outra opção?... Vagabund*.- Gemi entre lágrimas.Anastásia nos olhava com cuidado - caio já chega... Onde quer parar?! Porr*...Olha a sua volta! MAS QUE PORR*!-Meu corpo tremia de forma descontrolada. E a todo momento a minha única preocupação, não era meu Marido que sangrava atrás de Anastácia, não era arma fria que pressionava o meu pescoço, ou Zola que havia chorado no colo de barbara, não...Nada mais importava.Pus as mãos na barriga, bem acima do ventre, as minhas mãos tremiam. E no meio de tudo aquilo... Dos gritos, do gosto de sangue, do frio nas mãos e do fôlego quent
BiancaEra estanho, não gostava de hospitais. Talvez pelo cheiro, ou quem sabe pela comida sem sal. A grande verdade era que o barulho das máquinas eram o que mais assustavam, mas não era o barulho que de fato assustava, e sim a falta dele. Um quarto silencioso dentro de uma CTI só podia significar uma coisa, morte.Segurei as mãos frias do meu esposo inerte sobre a colcha quentinha que havia posto a dois dias atrás.Os médicos diziam que ele poderia acordar a qualquer momento, e que as mãos frias eram um sinal bom, e que enquanto as palmas estivessem vermelhas não haveriam problemas. Então eu continuava ali, com uma das mãos acariciando o seu braço e a outra apoiada no queixo. A essa altura tanto Camila como o seu pai já estariam a caminho, e digamos que a reação ao saber sobre mim não havia sido uma das mais normais. Só rezava para que tudo enfim se resolvesse.- Toc toc... - a porta se abria lentamente.Sorri ao ver um velho rosto. - Renan? O que faz aqui?- Ele abraçou-me, os seus
Prólogo.O sol iluminava o corpo lindo e suado do homem ao meu lado. Ele estava ofegante, e por mais que 100 anos se passassem eu ainda ficaria completamente hipnotizada com aquele sorriso bobo.Mordi os lábios.Sentia que o meu corpo precisava de mais, o meu apetite estava voraz, e para meu esposo não seria digno de ser chamado marido se não suprisse todas as minhas necessidades.- Quer mais? - ele riu como um menino de primário.Cobri o rosto. - Nós vamos nos atrasar.Os seus dedos acariciaram o meu corpo. - Sabe o que eu faria com você...- neguei. - Eu...-- MÃE! - a porta se abria, Igor levantou os lençóis até o nosso queixo. Zola fez a cara mais estranha do mundo. - Eca... O que estão fazendo?-Pisquei. - Zoo... fora!-- Mãe, a Susan pagou o meu lápis de olho de novo, manda ela devolver.Igor ria atrás de mim. Cerrei os olhos. - Susan devolve o lápis de olho da sua irmã! - gritei da cama. - quantas vezes eu disse mocinha que não pode mexer no que não é seu?-Dois olhos curiosos s