O início de tarde foi agradável, o céu ameaçou uma chuva, mas nada muito preocupante. Sentei de frente uma pequena mesinha ao lado de uma janela com vista para piscina e para o morrinho da cidade. O sol brilhava forte e laranja entre as colinas ao longe da estrada.
Não tinha visto Igor depois do almoço, ele estava ocupado com Zola, os dois eram perfeitos juntos.
Havia uma cadeira de frente a mesa em que eu estava, ela estava vazia.
Olhei para minhas pernas enquanto mordia a unha. Estava tão cansada...
Cansada de como me sentia estranha perto dele, cansada de complicar tudo na minha vida.
E se eu simplesmente o beija-se e mandasse tudo para o infer*o?
E se eu falasse como me sinto quando estou com ele?
E se...
E se...
Eram tantos porquês, tanta
Quis chorar e rir ao mesmo tempo.Igor correu e afagou as minhas costas. — Você está bem?! — virou o meu corpo me fazendo encara o teto.Gargalhei com as lágrimas saindo pelos olhos. Ele parecia espantado, cobri o rosto tentando conter as risadas de dor que o meu dedo provocava-me. Ele tirou alguns fios de cabelo do meu rosto e sentou ao meu lado.— Me responde, como é ter a habilidade de se machucar tão fácil e de maneira tão idiot*? —Limpei as lagrimas — é um dom natural. —— Eu tenho certeza que sim — examinou-me. — Onde bateu? —Gemi — no pé, mindinho... —Igor desceu as mãos examinando o meu dedo, que por sinal estava bem vermelho. Ele tocou com cuidado e eu gemi. — Acredito que pode inch
IgorJá faziam mais de 10 minutos de atraso, e ela não havia descido ainda.Mulheres, pensei.E então ela veio. Linda como um anjo, me dando pensamentos tão carnais que me mandariam para o inferno sem passagem de volta.Ela sorria, e eu...— Uau... — pisquei.— ...— parou me olhando, parecia se divertir com a minha cara de bobo. — Então... estou apropriada? — rodou mostrando aquele vestido cor de lodo, que bizarramente lhe caía tão bem.— Está incrível... — fui sincero.Nós olhamos por um curto período e sem jeito a guiei até a porta. — Margarida, nós não vamos muito longe, qualquer emergência é só ligar. Não vamos voltar mui
Ela falava sobre algo que parecia ser bem interessante, mas minha mente e ouvidos estavam tapados para uma só revelação.Como, quando?...Em que momento aquilo havia acontecido?Ela havia feito isso comigo e nem mesmo percebia.— Aqui está, uma lasanha a moda da casa. — A moça com um bloco de anotações serviu e retirou-se.E eu nem mesmo pisquei.— Hum... — murmurou. — Tá com uma cara ótima. — Sorriu.Cruzei as mãos debaixo da mesa.Eu não podia acreditar que ela havia me deixado assim.Bianca não era a mulher mais linda do universo.O seu corpo era magro e pequeno, seria confundido fácil com uma colegial de 17 anos.Haviam sardas
Cantei de forma suave, e logo os seus olhos fecharam-se, acariciei o seu rosto, e no fim da melodia ela dormia com o seu unicórnio, a beijei e sai a passos curtos de costas para a porta, desliguei a luz e esbarrei-me com o meu chefe. O olhei por sobre o ombro e ele sorria de forma suave, pisquei e voltamos a olhar aquele pedacinho de gente que dormia com tanta pureza. Ela olhou-me sibilando um - muito obrigado-,assenti e caminhei para meu quarto.Abri a porta deixando saltos ao lado dela, sentei na minha penteadeira, tirei os brincos e soltei o cabelo, ele olhava-me através do reflexo no espelho, tinha aqueles óculos terríveis no rosto, com as mãos nos bolsos.Mostrei a língua e ele riu alto, sorri e voltei a tirar o meu colar — foi uma noite muito agradável — começou cauteloso.— Foi sim, obrigado. — Me levantei e caminhei par
Uma chuva ameaçava cair, mas não me importei com isso. Estava no meu quarto, olhando pela janela fechada, vestia um vestido branco solto.— Quando vai entender que não podemos ficar pesando nele?! — Ana gritava do banheiro. — Nós deveríamos ir embora, e deixar tudo para trás! —— Não posso... —Ela riu — porque não? —Fechei os olhos — estou apaixonada... — fui sincera.Ela saiu do cômodo me olhando como se fosse um monstro. — O que? — piscou. — Não, não pode! Eu a proíbo! — Voltei a encarar a janela.— Não dá pra voltar... — um sereno ameaçava cair. — Está na hora de crescer Ana. —
O empurrei saindo do quarto, uma forte tempestade atingia aquela área. Margarida assistia um jornal local, a moça dizia pra se manter dentro de casa, dois raios haviam atingido regiões próximas a nossa casa. Um estrondo fez Zola gritar e correr para mim, a acalentei. — Margarida viu se os meus livros estavam na cadeira de sol? — ela negou. — Drog*! — pus Zola no chão.— Talvez esteja no seu quarto...— ela parecia assustada com o breve apagão que as luzes deram. Zola queria vir para meu colo, mas minha cabeça estava doendo muito para satisfazer as suas birras.Subi as escadas e entrei no meu quarto, Igor estava parado no mesmo lugar, parecia tentar processar as minhas palavras. — Ainda está aqui? Não temos nada mais a falar… — Procurei de baixo da cama.Ele pós as mãos na cintura realmente ab
Meu sangue ferveu.— Não se atreva a dizer que me ama — falei de forma baixa e ameaçadora — não se atreva a dizer que me ama Igor, ou eu juro... eu juro que vai se arrepender! —— Eu te amo! — riu erguendo os braços. — Não existe outra mulher Bianca, nunca existiu! O que você ouviu foi minha conversa com a Camila! Nós... — ele suspirou — estávamos planejando fazer uma festa surpresa pra você. — Me calei assimilando as suas palavras, o olhei por segundos que duraram séculos. Ele prosseguiu. — E sobre o contrato a Cristiane estava falando comigo aquele dia, ela quer que Anastácia devolva rock pra mim, e com juros por ter mantido ele em cárcere. — Pisquei confusa — eu nunca te traí! Nunca! Só existe você na minha vida, só você... — Neguei a
O brilho nos seus olhos inflamou-se como um incêndio que destrói uma floresta em segundos.Ele tirava o meu vestido e o jogava por cima do box de vidro transparente.Por alguns segundos senti-me congelar ao dar-me conta que, pela primeira vez estava nu* a sua frente. Estava totalmente exposta, entregue... sem dúvidas, sem temores... apenas alguns centímetros me separava do seu corpo quente.Os seus lábios sorriram de forma se*y ao ver os meus sei*s pequenos e durinhos, prontos para serem beijados. E assim o fez, com cuidado ajoelhou-se frente a mim, me fazendo ofegar, com a ponta da língua deslizou sob a minha carne exposta, os seus beijos desciam e subiam por todo o meu corpo.Os seus beijos eram calmos e cada marquinha nos meus seios ele fazia questão de beijar. Ficava vermelha de vergonha enquanto ele traçava com cuidado e devoçã