Paz interrompida

Haviam passado alguns dias, a cozinha estava impregnada com o aroma salgado do mar, e o som do óleo borbulhante preenchia o espaço. Jessica virou os peixes com uma destreza que só vem com a prática, a pele dourada e crocante contrastando com o interior suculento.

De repente, o som de uma notificação quebra a tranquilidade do momento. Era o meu celular, vibrando contra o balcão de mármore. Estendo a mão e pego o aparelho, meu coração batendo um pouco mais rápido ao ver o nome de Claud na tela. Mas quando atendo, não foi a voz familiar de meu sósia que ouvi.

— Quem é você? Onde está o Claud?

— Não se preocupe, Claud está seguro, por enquanto! — a voz do outro lado da linha era fria e calculista, fazendo meu coração acelerar. — Você não me conhece, mas eu conheço você, Theodore Smith.

Sinto um calafrio percorrer minha espinha. Eu nunca tinha ouvido aquela voz antes, mas a ameaça implícita era clara.

— O que você quer? — ela perguntou, tent
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