Resgate

O ar frio da noite de Nova York me envolve enquanto aguardo, o celular firmemente em mãos. O silêncio é quebrado pelo toque insistente do telefone, e eu atendo rapidamente.

— Estou ouvindo. — Minha voz é calma, mas meu coração dispara com a possibilidade de cada palavra ser uma pista para o desfecho dessa situação.

Do outro lado da linha, a voz dita as coordenadas do encontro.

— Central Park, meia-noite. Não se atrase. E lembre-se, estamos de olho em você. — a ameaça implícita na voz do sequestrador é clara.

Desligo o telefone e olho para o detetive, que assente, já ciente do plano. Nosso próximo movimento precisa ser calculado com precisão; qualquer erro pode custar caro.

Nos dirigimos ao local marcado, a cidade passando por nós como um borrão. A tensão cresce à medida que nos aproximamos do Central Park, um vasto espaço aberto onde o rio reflete as luzes da metrópole.

Chegamos com antecedência, o detetive e eu nos posicionamos
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