Nos levantamos e seguimos, os sete até a sala de ensaio. Meu coração palpitava, Eric era quem estava à frente da banda, era ele que ia atrás de lugares pra nos apresentarmos, já estava até procurando por estúdios onde gravaríamos nossa primeira demo...— Calma, Theo vai dar tudo certo! — Nathan me tranquiliza dando um sorriso sereno. — Qualquer coisa você pode sempre vender cabeças de gado. — Eric brinca.— Engraçadinho... — reviro os olhos.— Fala logo Eric! Eu sou ansioso! — Jimmy fala, a perna dele tremia igual vara verde.— Calma Theo, já estou me coçando com esse seu nervosismo! — John b**e os pés.— Bom... — Eric assume uma expressão séria. — Quando nosso show acabou e todo mundo foi embora, um homem veio até mim e se apresentou como Jensen Nesbit, disse ser um caça talentos procurando idols em potencial e ficou sabendo da nossa banda meio que por acaso, vendo os panfletos impressos desse show pequeno. — ele cruza os dedos abaixo do queixo. — Conversamos bastante, ele quis saber
E surpreendo todos nós, as milhares de promessas feitas pelo empresário não eram vazias. Pelo contrário, cumpriram-se rápido demais, virando meu mundo e o mundo daqueles ao meu redor de cabeça pra baixo, em pouco mais de quatro meses.Claro que acreditávamos no potencial da nossa banda, mas sequer imaginamos que tudo aconteceria em tão pouco tempo.Depois da reunião com o empresário, na qual assinamos o contrato, em uma semana já estávamos com gravadora internacional, apresentados como uma banda promissora da nova geração.De início lidamos com vários comentários maldosos e matérias tendenciosas ao nosso respeito – mas não desanimamos – seguimos em frente até termos o primeiro single lançado internacionalmente. O topo das paradas vieram tão rapidamente que precisamos olhar duas vezes para termos certeza; de forma orgânica a rápida, chegamos ao top 100 da billboard culminando com mais contratos, patrocínios de marcas, apresentações em grandes programas de tv e anúncio de novo álbum! As
Olho pra ela, descendo os olhos por seu corpo, ri soprado.— Vem mais pertinho... Não quero molhar o banheiro todo! — chamo ela com o dedo.— Já terminou o banho amor? Quer ajuda pra se enxugar? — diz se aproximando a passos lentos e entro no box parando diante dele. — Posso ensaboar você também!— Humm essas propostas estão cada vez melhores... — me aproximo dela.— Que bom, pois estou reivindicando meus direitos como sua mulher agora mesmo… — deixa um beijo em meu peitoral, me guiando de volta para o chuveiro, nos molhando.Sorri de canto, puxando-a mais pra perto, erguendo seu queixo e lhe beijando, sendo retribuído com paixão. — Eu amo você, sempre vou amar...— diz entre o beijo e sorrio— Ama é? — puxo seu lábio inferior. — Que bom! Porque eu também te amo! Coloco as mãos por dentro de sua camisa, subindo até seus seios, apertando de leve.— Hm… Continue meu amor... — suspira fechando os olhos. — Se quiser tirar não vou reclamar... — me puxa pela cintura colando mais nossos corp
Ela liga o fogo para esquentar a comida e coloca os pratos e talheres na mesa, sentando no meu colo. — Como está a Jackei? Quero vê-la essa semana, foi tão corrido que simplesmente não tive tempo de levar o presente dela! — Ela já entrou de licença, a nossa sobrinha vai nascer a qualquer momento! — Quero entregar o kit que comprei, espero que ela ame! — sorri. — Com certeza ela vai amar! — pego sua mão, faço carinho ali. Me rouba um selinho e levanta indo colocar sua comida. Nós fazíamos isso um para o outro no automático, como se fôssemos casados ou quase. — Aqui amor! — coloca suco no meu copo. — Obrigado, vou ficar mimado desse jeito... — Você cuida de mim e eu cuido de você, certo? – sorrio. — Certo! — puxo ela por meu colo, lhe dando um beijo calmo. Sorri entre o beijo e prende as pernas ao redor da minha cintura, acariciando meus cabelos. — Agora coma, ou suas fãs irão me acusar de deixar você desnutrido! — Elas não têm do que se preocupar, você me alimenta muito
Saímos do local do show e fomos direto ao hotel, estávamos famintos, por sorte nosso banquete nos esperava. Não era nada chique, nem cheio de firulas ou comidas exótica, só um jantar simples, com todos os nutrientes que precisávamos para repor nossas energias. Depois do jantar eu só queria tomar um banho rápido e deitar, estava cansado, mas tinha valido a pena, cada gota de suor derramado. E pensar que amanhã nesse horário, já estaremos no voo seguindo para o primeiro país da nossa turnê, seria um mês longe da nossa família, mas foi pra isso que batalhamos nesses últimos meses. Cada show foi único e não há palavras para descrever como me sentia a cada vez que subia no palco. A energia que emanava da plateia… Admito que sempre que me despedia deles vinha uma vontade de chorar, mas ao mesmo tempo meu coração estava leve, com aquela sensação de dever cumprido. Eu dei o meu melhor e fiz eles felizes. Era surreal, todos cantavam, gritavam… Pulavam… O tempo passou tão rápido, já está
Jéssica MorganFaço outro risco na parede... 14 ao total... Eram o número de dias que estava sem notícias dele, quando meu mundo desmoronou tornando-se escuro, vazio e incerto. Quando recebi aquela ligação me informando sobre o sequestro de Theodore, foi como se tudo começasse a passar lentamente ao meu redor e eu apenas existia nos momentos de interrogatórios, visitas tristes, entrevistas e perseguições de paparazzi querendo saber da namorada enlutada. Ahaha… Como se ele estivesse morto. Eu sabia que não, meu Theodore estava vivo! Quando vieram notícias tendenciosas e até matérias me culpando do sumiço dele, foi aí que desliguei tudo: celulares, televisores... E fiquei presa desde então, todo dia ia no canto da cama, exatamente no espaço vazio dele na cabeceira e fazia um risco, prometendo a mim mesma que só iria parar quando ele voltasse pra mim. Meu coração estava partido, devastado, sem esperança... Me limitava apenas a tomar banho, vestir algo e comer. Todo maldito d
5 dias depois... Não demorou muito até o Theo voltar pra casa, recebido pelos pais e amigos com muito carinho, embora não tenha sido exatamente recíproco... Ao menos não tanto quanto esperado! O homem estava mais distante, sorrindo amarelo, desviando o olhar e sempre que eu ou sua mãe íamos abraçá-lo, se afastava rapidamente, parecendo desconfortável. Conversamos com o médico sobre, enquanto o próprio dormia, que garantiu ser estresse pós-traumático e pediu que déssemos tempo a ele. Foi o que aconteceu: seus pais optaram por voltar para a fazenda, dando espaço, mas sempre me perguntavam sobre o filho. Ele mudava constantemente o comportamento, indo de muito distante, para carinhoso, quase como se estivesse esquecido como agir. Era estranho lidar com isso, mas eu o amava e entendia seu momento frágil. Mas no momento, a maior novidade estava sendo o homem enorme vestido de preto parado na porta, me encarando. Sim, Theodore havia contratado um segurança assustador que o seguia p
Os dias seguintes foram iguais, eu nem tentava mais me aproximar dele, estava lhe dando espaço. Talvez assim ele pudesse se sentir mais à vontade. Quando Theodore finalmente foi liberado para voltar para a empresa, ele estava tão feliz que cheguei a me iludir pensando que as coisas voltariam a ser como eram antes. Mas eu não podia estar mais enganada. Nos primeiros dias ele chegava extremamente tarde, depois da uma da manhã em diante, e agora simplesmente não vinha mais dormir em casa e quando vinha era apenas para pegar roupas limpas e logo voltava para a empresa. Não fazia ideia de onde ele ia e sinceramente, não importava mais... Sim, essa era a verdade. Doía muito, mas as coisas estavam quase no fim, eu podia sentir. Ali não era mais meu lar, então comecei a procurar um apartamento. No momento estava dando uma pausa em meus planos para visitar uma amiga e sua pequena recém nascida; talvez o cheirinho de bebê era o que eu precisava naquele momento. — Ela é tão… — faço um