Ele havia repetido inúmeras vezes a ela e a todos ao seu redor que não a amava. Isabel abaixou a cabeça, cansada. De repente, ouviu a voz da pessoa ao seu lado: - Isabel, me desculpe por estes três anos.Isabel se virou para o fitar nos olhos e sorriu, fingindo tranquilidade ao dizer: - Você não tem culpa de nada, tudo foi minha escolha.Antes, ela costumava culpar José por não a amar, também costumava reclamar de Carolina por interferir na relação deles. Agora, depois de cair e se machucar, ela percebeu que o problema estava nela mesma. Chegando a este ponto, ninguém além dela mesma merecia culpa. - Vou te compensar. - Disse ele. Um lampejo de sarcasmo passou pelos olhos de Isabel. Ela não se importava com a compensação de José. As portas do elevador se abriram e Isabel entrou. José tentou a seguir, mas ela o bloqueou do lado de fora. Isabel olhou para cima, sorriu levemente e disse com voz suave: - Não precisa, Sr. Silva, fique aí.José olhou para ela calmamente e deu um passo
Depois que Isabel saiu, Carolina imediatamente pegou o celular. Ela ligou para um homem e perguntou: - Já encontraram as Ervas da Floresta Amazônica? Quem as tem, afinal?A pessoa do outro lado da linha respondeu com pesar: - Srta. Carolina, eu fiz o meu melhor. Não consegui encontrar nenhum rastro das Ervas da Floresta Amazônica!Ele também estava se perguntando como as Ervas da Floresta Amazônica desapareceram completamente. Quem as pegou?Quem quer que tivesse feito isso, realmente tinha habilidades excepcionais! Carolina exclamou, irritada, batendo o pé. Ela franziu o cenho e perguntou: - Rapidamente, me dê uma solução. Como podemos encontrar as Ervas da Floresta Amazônica?O aniversário da Sra. Marina está se aproximando, e ela já anunciou para todos, mas as Ervas da Floresta Amazônica ainda não apareceram!Se ela não conseguisse, seria motivo de piada nacional? E quanto a José, o que ele pensaria dela e da família Soares?- Srta. Carolina, tenho uma ideia. Que tal fazer um p
Isabel estava mastigando batatas fritas e soltou uma risada abafada. A Srta. Carolina parecia arrogante na superfície, dizendo a todos que havia conseguida as Ervas da Floresta Amazônica e que era amiga da Deusa S. Mas nos bastidores, as coisas realmente eram assim? Ela estava buscando apenas garantir a riqueza e a glória para si mesma?Inicialmente, Isabel pensou em recusar, mas quando soube que se tratava de Carolina, de repente ficou interessada. Já estava cansada dela há muito tempo, mas nunca teve a oportunidade de dar o troco. Uma pequena travessura não faria mal, certo?Com isso em mente, Isabel acessou a conta de Base I e iniciou a conversa com a pessoa.I: "Um bilhão."L: "Apenas um bilhão. Desde que você consiga as Ervas da Floresta Amazônica, isso não significa nada!"I: "Vamos nos encontrar e conversar."L: "Tudo bem!"I: "Faça seu chefe vir e falar comigo pessoalmente."L: "Por quê?"I: "Às oito da noite, no camarote do Bar Noturno sala 999. Não aceito atrasos."Depois
Carolina empurrou a porta do camarote 999, mas não encontrou ninguém lá dentro. O segurança perguntou baixinho: - Srta. Carolina, essa Deusa S é confiável?- Claro que é confiável! - Ela respondeu, encarando o segurança com firmeza. Este era um encontro com a Deusa S, quem quer que ousasse duvidar, ela seria a primeira a contestar! Carolina se sentou no sofá, pegou o celular e enviou uma mensagem animada para José."Zé, não precisa mais me ajudar a encontrar as Ervas da Floresta Amazônica. Eu já consegui!"Depois de enviar a mensagem, Carolina colocou o celular de lado, cheia de expectativas. O relógio marcava oito horas e Carolina se levantou, pronta para receber a Deusa S. Deusa S raramente aparecia em público, ter a chance de encontrar não era uma honra?Carolina sorria enquanto andava de um lado para o outro. No entanto, à medida que os minutos passavam ela ficava cada vez mais ansiosa, já eram quase 8h30, ela ainda não via nem sinal da Deusa S.- Srta. Carolina, a Deusa S aind
Carolina estava furiosa! Ela esperou a noite toda, das oito até meia-noite e meia, e ela simplesmente desistiu e não veio. Isso não era um jogo com ela?! Ela era Carolina! Carolina! A filha mais velha da família Soares! Ela sempre fazia os outros esperarem, por que ela deveria ser deixada esperando, por quê?! Carolina estava furiosa, estava prestes a pegar o telefone e xingar quando ele enviou outra mensagem. "Sinto muito mesmo, vamos remarcar para amanhã de manhã!" Carolina franziu a testa, remarcar?"Você não vai fazer o mesmo que hoje, vai? Eu te digo, estou muito chateada!" I: "Claro que não. Eu realmente sinto muito por hoje! Amanhã, posso trazer as Ervas da Floresta Amazônica pessoalmente! Mas, se você não quiser me ver por causa do que aconteceu hoje, eu entendo. Não quero desperdiçar seu tempo!" Carolina franziu o cenho, ele traria pessoalmente as Ervas da Floresta Amazônica? Quando ela viu essa mensagem, ela esqueceu completamente a raiva de ter sido deixada esperando
Isabel saiu do bar e a chuva estava forte. O céu estava sombrio, com relâmpagos ocasionalmente iluminando o céu, o som do trovão estava tão alto que era ensurdecedor.Ela tinha uma estranha predileção por dias chuvosos, especialmente quando estava em casa assistindo séries e comendo, enquanto lá fora chovia. Seu coração se sentia calmo e confortável, mas ela tinha medo de trovões. Desde que caiu no mar profundo, ela começou a ter medo de trovões, porque aquele som a assustava, como se algo estivesse explodindo em seus ouvidos.Quando Isabel estava prestes a entrar no carro, viu um Maybach preto parar nas proximidades. A porta do carro se abriu e um homem de terno e guarda-chuva desceu rapidamente para pegar Carolina.Isabel olhou para o homem, seus olhos se estreitaram. O homem mais rico e poderoso da Cidade A estava indo buscar Carolina sob uma forte chuva, o que mais poderia ser senão amor verdadeiro?No exato momento em que seus olhares se encontraram, um raio cortou o céu escur
Carolina olhava pela janela quando, de repente, um estrondo ecoou pelo céu, como se um raio o cortasse. Um suspiro escapou dos lábios de Carolina, formando uma nuvem de ar frio. - Que susto. - Murmurou ela.José ergueu os olhos, sentindo o peso no coração. Um carro passou rapidamente ao lado do veículo de Isabel. A chuva caía forte lá fora, e através do vidro embaçado, José conseguiu distinguir Isabel inclinada sobre o volante por um momento, o carro imóvel sob a tempestade.Isabel segurava o volante com as mãos sobre os ouvidos, tentando abafar o som do trovão. Mas, de alguma forma, o trovão parecia estar ciente do seu medo e trovejou provocativamente algumas vezes mais alto. Quando ela ergueu o rosto novamente, sua pele estava pálida como a lua. Ela pegou o cobertor do banco de trás e se enrolou nele, enquanto os limpadores de para-brisa continuavam a trabalhar incansavelmente, e Isabel se encolhia em busca de conforto.Era uma da manhã na Cidade A, uma hora em que a vida notur
Isabel estava com a cabeça pesada e não percebeu que José estava seguindo seu carro.Daniel acelerou, tentando se livrar de José, ele aumentou a velocidade, e José fez o mesmo. Os carros subiram na ponte, com o vidro enfrentando a chuva forte.Isabel, sem querer, viu o carro de José no espelho retrovisor. Ela hesitou por um momento e olhou para trás.Daniel disse: - José está nos seguindo."Por que ele estava aqui? Ele não estava levando Carolina para casa?"Isabel pensou um pouco e disse: - Provavelmente está apenas indo na mesma direção.Mas Daniel não concordou. Pelo fato de José ter acelerado junto, não parecia que ele estava apenas indo na mesma direção.Os dois carros corriam na ponte, e José era habilidoso ao volante, às vezes chegando ao lado de Daniel.Ao olhar para o coração de José, Isabel de repente sentiu ondas de emoção. Se ele realmente estava seguindo o carro dela, isso significava que ele ainda se importava um pouco com ela?Isabel só se atreveu a pensar superficialm