Carolina empurrou a porta do camarote 999, mas não encontrou ninguém lá dentro. O segurança perguntou baixinho: - Srta. Carolina, essa Deusa S é confiável?- Claro que é confiável! - Ela respondeu, encarando o segurança com firmeza. Este era um encontro com a Deusa S, quem quer que ousasse duvidar, ela seria a primeira a contestar! Carolina se sentou no sofá, pegou o celular e enviou uma mensagem animada para José."Zé, não precisa mais me ajudar a encontrar as Ervas da Floresta Amazônica. Eu já consegui!"Depois de enviar a mensagem, Carolina colocou o celular de lado, cheia de expectativas. O relógio marcava oito horas e Carolina se levantou, pronta para receber a Deusa S. Deusa S raramente aparecia em público, ter a chance de encontrar não era uma honra?Carolina sorria enquanto andava de um lado para o outro. No entanto, à medida que os minutos passavam ela ficava cada vez mais ansiosa, já eram quase 8h30, ela ainda não via nem sinal da Deusa S.- Srta. Carolina, a Deusa S aind
Carolina estava furiosa! Ela esperou a noite toda, das oito até meia-noite e meia, e ela simplesmente desistiu e não veio. Isso não era um jogo com ela?! Ela era Carolina! Carolina! A filha mais velha da família Soares! Ela sempre fazia os outros esperarem, por que ela deveria ser deixada esperando, por quê?! Carolina estava furiosa, estava prestes a pegar o telefone e xingar quando ele enviou outra mensagem. "Sinto muito mesmo, vamos remarcar para amanhã de manhã!" Carolina franziu a testa, remarcar?"Você não vai fazer o mesmo que hoje, vai? Eu te digo, estou muito chateada!" I: "Claro que não. Eu realmente sinto muito por hoje! Amanhã, posso trazer as Ervas da Floresta Amazônica pessoalmente! Mas, se você não quiser me ver por causa do que aconteceu hoje, eu entendo. Não quero desperdiçar seu tempo!" Carolina franziu o cenho, ele traria pessoalmente as Ervas da Floresta Amazônica? Quando ela viu essa mensagem, ela esqueceu completamente a raiva de ter sido deixada esperando
Isabel saiu do bar e a chuva estava forte. O céu estava sombrio, com relâmpagos ocasionalmente iluminando o céu, o som do trovão estava tão alto que era ensurdecedor.Ela tinha uma estranha predileção por dias chuvosos, especialmente quando estava em casa assistindo séries e comendo, enquanto lá fora chovia. Seu coração se sentia calmo e confortável, mas ela tinha medo de trovões. Desde que caiu no mar profundo, ela começou a ter medo de trovões, porque aquele som a assustava, como se algo estivesse explodindo em seus ouvidos.Quando Isabel estava prestes a entrar no carro, viu um Maybach preto parar nas proximidades. A porta do carro se abriu e um homem de terno e guarda-chuva desceu rapidamente para pegar Carolina.Isabel olhou para o homem, seus olhos se estreitaram. O homem mais rico e poderoso da Cidade A estava indo buscar Carolina sob uma forte chuva, o que mais poderia ser senão amor verdadeiro?No exato momento em que seus olhares se encontraram, um raio cortou o céu escur
Carolina olhava pela janela quando, de repente, um estrondo ecoou pelo céu, como se um raio o cortasse. Um suspiro escapou dos lábios de Carolina, formando uma nuvem de ar frio. - Que susto. - Murmurou ela.José ergueu os olhos, sentindo o peso no coração. Um carro passou rapidamente ao lado do veículo de Isabel. A chuva caía forte lá fora, e através do vidro embaçado, José conseguiu distinguir Isabel inclinada sobre o volante por um momento, o carro imóvel sob a tempestade.Isabel segurava o volante com as mãos sobre os ouvidos, tentando abafar o som do trovão. Mas, de alguma forma, o trovão parecia estar ciente do seu medo e trovejou provocativamente algumas vezes mais alto. Quando ela ergueu o rosto novamente, sua pele estava pálida como a lua. Ela pegou o cobertor do banco de trás e se enrolou nele, enquanto os limpadores de para-brisa continuavam a trabalhar incansavelmente, e Isabel se encolhia em busca de conforto.Era uma da manhã na Cidade A, uma hora em que a vida notur
Isabel estava com a cabeça pesada e não percebeu que José estava seguindo seu carro.Daniel acelerou, tentando se livrar de José, ele aumentou a velocidade, e José fez o mesmo. Os carros subiram na ponte, com o vidro enfrentando a chuva forte.Isabel, sem querer, viu o carro de José no espelho retrovisor. Ela hesitou por um momento e olhou para trás.Daniel disse: - José está nos seguindo."Por que ele estava aqui? Ele não estava levando Carolina para casa?"Isabel pensou um pouco e disse: - Provavelmente está apenas indo na mesma direção.Mas Daniel não concordou. Pelo fato de José ter acelerado junto, não parecia que ele estava apenas indo na mesma direção.Os dois carros corriam na ponte, e José era habilidoso ao volante, às vezes chegando ao lado de Daniel.Ao olhar para o coração de José, Isabel de repente sentiu ondas de emoção. Se ele realmente estava seguindo o carro dela, isso significava que ele ainda se importava um pouco com ela?Isabel só se atreveu a pensar superficialm
Mais tarde, quando José não respondeu e Isabel se sentia sem uma solução clara para o problema, ela ligou para Hugo. Aquele homem que insistia em romper os laços de pai e filha veio até a casa dela em uma tempestade que quebrava galhos. Na manhã seguinte, Hugo também fez uma tigela de macarrão para ela. No entanto, depois de uma discussão acalorada com Hugo por causa de algumas palavras ruins sobre José, ela acabou derramando o macarrão pelo chão. Pensando nisso, Isabel não conseguiu evitar que seus olhos ficassem vermelhos. Tinha decepcionado Hugo, decepcionado a todos, mas especialmente sua família que a amava.- Por que está chorando enquanto come macarrão? É tão bom assim? - Hugo deu uma mordida no macarrão. - Está bom, tem o mesmo sabor de sempre! Não é para tanto, chorar enquanto come? Isabel não respondeu, apenas abaixou a cabeça, mas as lágrimas não paravam. Hugo sentiu que algo estava errado e foi até Isabel, perguntando: - O que foi?Isabel levantou os olhos, lacrimeja
Carolina franziu os lábios, sua expressão claramente desconfortável.Isabel também encontraria Deusa S?- Srta. Carolina, você é tão incrível, até mesmo pessoas como Deusa S podem ser encontradas por você. Diferente de mim, só consigo ouvir falar... - Isabel tinha uma expressão de "eu também adoraria conhecer Deusa S".Carolina resmungou, claro que sim.Ela era Carolina, a filha mais nova da família Soares, e o que ela queria sempre era só esticar a mão para pegar!- Apesar de a família Castro ser poderosa, ainda está muito atrás das quatro grandes famílias! Afinal, somos velhas amigas, então me leve para ver o mundo, certo? - Isabel estava desesperada para diminuir a família Castro.Carolina arqueou as sobrancelhas. Ela não suportava quando os outros a olhavam com admiração. Ela adorava ser venerada, ainda mais quando se tratava de Isabel.- Tenho que perguntar a Deusa S! - Carolina disse.- Você é tão íntima da Deusa S, só está trazendo uma amiga, precisa mesmo perguntar? - Isabel im
Carolina riu ironicamente.- Isabel, você é realmente estranha! Eu sou a próxima esposa de Zé, e você está aqui tão calma e serena, sentada me acompanhando...Carolina não conseguiu conter o riso. Isabel esfregou o nariz."Eu podia estar sentada aqui, é claro, também para assistir ao seu show, sua tola!"Isabel se sentiu injustiçada.- E o que mais eu poderia fazer? Srta. Carolina é tão astuta, eu não posso competir com você.- Você não está competindo comigo, é porque você não tem José apoiando você! A razão pela qual ela pôde agir sem restrições nos últimos anos foi por causa do apoio de José.Isabel nunca gostou das palavras de Carolina, mas o que Carolina disse hoje, Isabel tacitamente concordou.Isabel abaixou a cabeça. Carolina sorriu, se sentindo satisfeita. - O que foi, acertei precisamente? Isabel, estou curiosa. Se José não te ama, como você conseguiu ficar três anos esperando em vão?Isabel olhou nos olhos de Carolina.Carolina se sentou no centro da mesa de café em frente