Isabel hesitou por um momento. Como estava com pressa para entrar no elevador, rapidamente apagou a mensagem e pressionou o botão do andar.Enquanto estava no elevador, Isabel percebeu que Enzo havia enviado outra mensagem.Enzo digitou e perguntou:"Por que você apagou a mensagem?"Isabel tocou o nariz, digitando uma resposta:"Sr. Enzo, mandei a mensagem para a pessoa errada, desculpe."Enzo digitou e perguntou:"Para quem você queria mandar essa mensagem?"Isabel respondeu digitando:"Eu ia mandar essa mensagem para Daniel. Ele quer colaborar com Clara."Enzo, ansioso, digitou rapidamente:"Em que tipo de colaboração Daniel quer envolver Clara?"Isabel, um pouco incerta, digitou:"Eu não tenho certeza, parece que é para ser a representante da empresa, ou algo relacionado a produtos de joias."Enzo, ao ver a mensagem de Isabel, ficou muito preocupado, pois era a mesma proposta de colaboração que ele queria apresentar a Clara.Se Clara aceitasse a proposta de Daniel, talvez não concor
Isabel franziu a testa. “Dra. Aurora, você não está pensando em me observar para depois me promover a diretor adjunto, está? ”- Dra. Aurora, não é um pouco rápido demais? - Isabel perguntou diretamente. Aurora olhou para Isabel com curiosidade. Isabel sorriu. - Você quer me promover a diretor adjunto, não é? - Que diretora adjunta? Com a sua experiência, você ainda está longe disso! - Aurora lançou um olhar severo para Isabel. Isabel imediatamente riu. Nesse momento, a porta do consultório foi aberta. Justo quando Isabel ia entregar alguns documentos, ela ouviu uma voz familiar: - Dra. Aurora, vim para a consulta de acompanhamento. Isabel levantou os olhos, não era Marina? - Vovó? - Isabel ficou muito surpresa. Marina também ficou surpresa: - Bela, você está aqui! Isabel imediatamente assentiu com a cabeça e perguntou: - Você não está se sentindo bem? - Vim para a consulta de acompanhamento. - Marina disse. - Você veio sozinha? - Eles estão todos ocupados, e
Quando Marina terminou os exames, já era quase meio-dia. Isabel pediu licença a Aurora e se dirigiu para levar Marina de volta para casa. Isabel ficou surpresa ao descobrir que a avó tinha vindo sozinha de ônibus.No caminho, Isabel alertou a avó:- Vovó, você não deve sair sozinha. É perigoso sair sozinha.A família Silva era uma família de prestígio, e Marina era muito conhecida e respeitada na sociedade. Se alguém com más intenções a sequestrasse, poderia facilmente chantagear toda a família Silva.- Pois é. Antes eu tinha você ao meu lado, agora nem isso tenho mais. - Marina disse com um ar de desamparo, sentada no banco de trás, enquanto mexia no celular.Isabel olhou para trás e, resignada, respondeu:- Vovó, você tem o mordomo.- O que ele pode fazer? Ele é apenas um mordomo, não minha neta ou minha neta por casamento. - Marina guardou o celular e cruzou os braços, visivelmente irritada.Isabel permaneceu em silêncio por um momento, depois insistiu:- Enfim, vovó, por favor, não
Legumes sazonais salteados, camarão frito em lume brando, sopa de costeletas de porco e, por último, peixe estufado com tofu.- Eu vou servir o arroz, avó, se sente primeiro. - Isabel lembrou a Marina.Marina suspirou:- Bela, sobre o pedido de casamento de Carolina e José...- Avó, não impeça mais o casamento deles. Concorde com isso, José realmente ama Carolina. - A voz de Isabel vinha da cozinha, um pouco mais alta.Marina estava muito descontente e disse:- Você está falando sério?Nesse momento, alguém abriu a porta, Marina olhou para trás e Isabel saiu com o arroz falando:- Avó, deixe eles ficarem juntos...Quando Isabel saiu, não viu Marina ao lado da mesa.Isabel estava prestes a colocar a tigela na mesa quando de repente viu alguém entrando pela porta.Isabel parou por um instante e, ao encontrar o olhar do recém-chegado, as palavras que estavam prestes a sair de sua boca ficaram presas.- Sr. Silva. - A voz de Isabel era suave, um pouco surpresa.José franziu a testa, igualm
José puxou a cadeira para Isabel, sinalizando para que ela ficasse para o almoço. Isabel suspirou:- Tudo bem, avó, eu vou comer com você.Marina, ao ouvir isso, parou imediatamente, ela se virou para Isabel e perguntou:- Você não vai mais embora?Isabel suspirou: “E eu posso ousar ir?”- Eu não vou embora! - Isabel se sentou.Marina então perguntou a José:- E você, vai embora?José ficou sem palavras, ele se sentou diretamente, e ambos olharam para Marina. Como poderiam ousar sair dali?Marina lançou-lhes um olhar severo e finalmente se sentou falando:- Se vocês tivessem sentado logo, isso não teria acontecido, certo?Mas Marina estava realmente brava antes.Isabel serviu um pouco de comida para Marina e disse:- Coma mais verduras.- Coma você mesma. - Marina sinalizou para Isabel comer.Isabel assentiu, pegou os talheres em silêncio e começou a comer.Isabel passou a refeição toda comendo couve chinesa, quase não tocou na carne da mesa.Marina serviu uma tigela de costela de porc
Isabel estava um tanto perplexa e disse:- Por que você está me contando isso?José achava que Isabel ainda se importava com essa questão? Ou será que José esperava ver Isabel feliz por ele não ter aceitado o pedido de casamento de Carolina?- Você não tem nada a me dizer? - José perguntou, surpreso e irritado.- Você quer ouvir o que de mim? - Isabel sorriu. - Que você fez um ótimo trabalho? Ou que você foi maravilhoso?Os olhos de José ficaram ainda mais profundos.José olhou fixamente para Isabel, sentindo, pela primeira vez, que não a conhecia mais. Isabel parecia uma completamente estranha!José até se perguntava se Isabel ainda era a mesma que costumava chamá-lo de Zé e seguir ao seu lado.Como Isabel podia ser tão impiedosa agora, sem se importar nem um pouco com ele?- Isabel, você ainda está chateada porque eu te interpretei mal, não é? - José perguntou.Ele lembrou de quando Isabel jogou as provas na cara dele no hospital, isso significava que ela estava zangada já há algum t
- Vovó, não venha conosco. - José lembrou Marina, e logo depois saiu com Isabel.Marina parou de maneira estranha.Ela achava que José não faria mal a Isabel, certamente os dois tinham algo a conversar.Marina silenciosamente espiou pela janela, vendo José pressionar Isabel contra a coluna da porta.Seus olhos brilharam, ela de repente não pôde deixar de sorrir e voltou a se sentar no sofá para esperar.Isabel franziu a testa, olhando cautelosamente para José, com hostilidade em seus olhos.José estava agitado, com a cabeça baixa e uma mão apoiada na coluna. Ele queria dizer algo a Isabel.Mas naquele momento, José não sabia como começar.- Isabel, vou repetir o que disse antes. - José apertou os lábios, olhando seriamente nos olhos de Isabel. - Não aceitei o pedido de casamento de Carolina ontem à noite.Isabel manteve uma expressão fria, ela sabia disso, mas não entendia por que José estava repetindo tantas vezes.- Eu vou procurar Carolina agora, você ouviu? - José perguntou a Isabe
José virou a cabeça lentamente, e por um instante, seus olhos ficaram vermelhos. A bofetada de Isabel tinha sido especialmente violenta. Quando Isabel encontrou o olhar de José, seus olhos estavam repletos de uma frieza desoladora. José moveu os lábios, sem perceber que a bochecha, recém-arranhada pela foto, agora exibia mais um arranhão feito pelas unhas de Isabel. - José, você não tem vergonha? Você está prestes a se tornar o noivo de Carolina, e ainda quer me beijar? - Isabel achava José completamente aterrorizante. José tratava o coração de duas mulheres como se estivesse pisoteando suas dignidades. Será que ele tinha algum respeito por elas?- Isabel, nós ainda não nos divorciamos. - José sorriu perigosamente.Isabel sentiu um calafrio no coração.- Se você me amasse, não deveria ter qualquer vínculo com Carolina. Se você ama Carolina, não deveria se aproximar de mim quando eu já não te amo! - Isabel sorriu ao terminar a frase. - Claro, você não me ama. Então, José, por Carolin