Isabel levantou os olhos e olhou para José, com um sorriso surgindo repentinamente em seus lábios. José teve um pressentimento ruim e, instintivamente, se colocou na frente de Carolina.Isabel jogou todas as fotos do envelope de papel pardo em cima de José. Em um instante, as fotos voaram pelo ar, e uma delas chegou a raspar a bochecha de José, deixando uma leve marca de sangue.Isabel viu claramente José se colocando na frente de Carolina. Naquele momento, Isabel ainda queria dizer que José amava Carolina intensamente.José franziu a testa e apertou os punhos. Ele estava prestes a questionar Isabel quando ouviu ela dizer:- Eu vim aqui para falar sobre três coisas! - Isabel levantou a mão, olhando friamente para José. - Primeira, não fui eu que divulguei sobre a Ervas da Floresta Amazônica. Eu investiguei isso, foi um jornalista que divulgou para atrair atenção pública. Segunda, não fui eu que expus nosso divórcio, foi a Srta. Carolina quem contou aos jornalistas, com a intenção de no
Carolina ficou furiosa, seu rosto vermelho de raiva por causa de Isabel.Carolina realmente não esperava que esta questão não tivesse sido obra de Isabel.Carolina até pensou na pior das hipóteses, sua vida poderia estar arruinada, mas ela estava determinada a arruinar a vida de Isabel também.No entanto, descobriu que era Bruno quem tinha feito aquilo!- Como Bruno soube disso? - Carolina perguntou a Isabel.- Como eu vou saber? Você fica se gabando o tempo todo, quer que eu resolva todos os seus problemas? - Isabel gritou. Carolina estremeceu de susto. - José, parem de achar que tudo que acontece é culpa minha, eu não sou uma pessoa desprezível.Depois de falar, Isabel colocou o envelope de papel pardo nos braços de José.Isabel acenou para os dois, cujo semblante estava ficando cada vez pior:- Desejo que vocês sejam felizes para sempre.Depois disso, Isabel saiu imediatamente, ao sair do quarto, Isabel se sentiu aliviada. Mas isso era apenas o começo.Isabel não foi diretamente pro
- Você...Heitor não conseguiu terminar a frase. Ele viu Isabel sorrir, um sorriso doce e gentil:- Desculpe, Sr. Soares, estou apenas tratando você da mesma forma que você me tratou."Quem mandou Heitor me humilhar com dois milhões de reais? Eu também vou humilhá-lo imediatamente."- Você realmente é a Srta. Isabel. - Heitor soltou uma risada fria.Isabel ironizou Heitor:- Aceite o dinheiro, Sr. Soares, esses dois milhões de reais são um presente meu para você.Heitor olhou para o cartão bancário na mesa e sentiu um aperto no coração."Então é assim que se sente ser humilhado com dinheiro. Eu e minha mãe fomos realmente precipitados nessa questão."- Isabel, eu peço desculpas. - Heitor se levantou.- Não precisa. - Isabel se levantou imediatamente. Em seguida, Isabel colocou duzentos reais embaixo da xícara de café e olhou para Heitor com elegância. - O café, também é por minha conta. Sr. Soares, o problema de sua irmã não tem nada a ver comigo, então pare de me difamar.Terminando d
Bruno ouviu aquelas palavras e seus olhos imediatamente ficaram vermelhos. Ele juntou as mãos e se ajoelhou no chão.Bruno olhou para Jorge, olhou para José e chorou:- Jorge! Eu errei! Jorge, eu só cometi um erro momentâneo. Não faça isso comigo! Você está me condenando a nunca mais conseguir um emprego na nossa área, como vou sobreviver assim?"Eu me esforcei para estudar, estudei medicina por tantos anos. No final, vou perder minha chance de trabalhar na nossa área para sempre, como isso pode acontecer? Minha vida inteira está arruinada!"Isabel olhou fixamente para Bruno, sem sentir a menor pena dele.Porque Bruno, no fundo, sempre desprezou pessoas como ela, então ele merecia estar nessa situação como uma retribuição.Se Bruno não conseguia tratar seus colegas com respeito, quem saberia como ele tratava seus pacientes?Isabel de repente entendeu por que Bruno foi tão entusiasmado ao receber aquele paciente hoje.Porque aquele paciente era alguém do exército. Bruno queria se mostra
Todos olharam para Isabel, como se esperassem uma resposta dela.Especialmente José, cujo olhar para Isabel nunca tinha sido tão intenso e resoluto.Isabel olhou para as pessoas no escritório e, por um momento, não soube o que dizer."Devo dizer diretamente: sim, eu não sou inútil. Sim, eu dei a vaga na Faculdade de Medicina para Carolina?"- Fale logo! Carolina foi tão má com você, por que ainda está hesitando? - Bruno encarou Isabel, com uma expressão especialmente feroz. - Para que ser boazinha? Carolina reconhece o bem que você fez? Carolina roubou sua vaga, roubou seu homem, e sempre foi contra você! Isabel, sua paciência é assim tão grande?As palavras de Bruno quase empurraram a hesitante Isabel para um beco sem saída.José olhava para Isabel incessantemente, com a mão ao lado do corpo se fechando lentamente em um punho.José esperava que Isabel admitisse a verdade.- Isabel, se você tem algo a dizer, diga sem medo. - Jorge falou calmamente, mostrando que todos acreditavam em Is
Isabel franziu a testa.Bruno começou a chorar enquanto ainda sorria.Bruno realmente desprezava esses ricos!Bruno sentia que ele havia estudado medicina por muitos anos, se esforçado muito, e que só havia conseguido entrar naquele hospital por mérito próprio. Mas para eles, os ricos, bastava que um parente falasse com o hospital e pronto.Além disso, quando Carolina entrou no hospital, ela era aprendiz de Bruno. Bruno não podia repreender Carolina, nem orientá-la, e Carolina descontava seu temperamento nele todos os dias.Depois de seis meses, Carolina não tinha aprendido nada. Quando os superiores vinham ao hospital para inspecionar, eles ainda criticavam Bruno. O que mais Bruno poderia fazer?Bruno balançou a cabeça, sentindo que a vida não valia a pena.Quando Isabel viu que Bruno estava saindo, ela chamou sinceramente:- Bruno.Bruno parou por um momento.Ele suspirou, sem dizer nada, e lentamente tirou o jaleco branco.Por baixo, Bruno usava uma camiseta branca muito simples. Is
Isabel sentiu um aperto no coração e correu até a janela para olhar para baixo.Aquela roupa branca estava sendo lentamente tingida de vermelho vivo. Mesmo à beira da morte, Bruno ainda segurava firmemente o seu crachá.De repente, Isabel compreendeu por que Bruno tinha tirado o jaleco momentos antes.Bruno podia ser sujo, mas seu jaleco branco não podia. Esse era o seu símbolo profissional, e ele não permitia que fosse maculado, nem mesmo por ele próprio.Isabel engoliu em seco, suas mãos se fecharam lentamente em punhos, e ela se virou para sair.José franziu a testa e a seguiu.Isabel desceu as escadas. Os seguranças já estavam começando a isolar a área. Os médicos da emergência correram até o local, mas logo balançaram a cabeça uns para os outros. Rapidamente, alguém cobriu Bruno com um lençol branco.Isabel assistiu a tudo isso com os olhos arregalados, recuando um passo.De repente, sentiu uma pressão em sua cintura. Isabel se virou e, ao encontrar o olhar daquela pessoa, desviou
Em seguida, Isabel assinou a notificação de segurança.Assim que Isabel terminou de se inscrever, apareceu um homem usando um boné. Ele tinha cerca de um metro e oitenta e cinco de altura, vestia um traje esportivo preto e parecia extremamente frio.No formulário de inscrição, o homem assinou com o nome Fernandes.- Certo, vocês aguardem a próxima corrida. - Informou o responsável.Isabel estava fazendo exercícios de aquecimento enquanto o homem permanecia ao lado dela. Isabel lançou alguns olhares para ele. O homem mantinha a cabeça baixa, com o boné cobrindo metade de seu rosto. No entanto, Isabel podia perceber que ele tinha um nariz bem definido e lábios sensuais. Mesmo sem olhar diretamente nos olhos dele, ela sentia que aquele homem era um galã.Quando o homem levantou a cabeça, Isabel já havia abaixado a dela e continuava a se alongar. Os dois perderam a oportunidade de se olhar nos olhos.Logo, a corrida começou. Isabel alugou um carro de corrida verde. Eram quatro competidor