Bruno ouviu aquelas palavras e seus olhos imediatamente ficaram vermelhos. Ele juntou as mãos e se ajoelhou no chão.Bruno olhou para Jorge, olhou para José e chorou:- Jorge! Eu errei! Jorge, eu só cometi um erro momentâneo. Não faça isso comigo! Você está me condenando a nunca mais conseguir um emprego na nossa área, como vou sobreviver assim?"Eu me esforcei para estudar, estudei medicina por tantos anos. No final, vou perder minha chance de trabalhar na nossa área para sempre, como isso pode acontecer? Minha vida inteira está arruinada!"Isabel olhou fixamente para Bruno, sem sentir a menor pena dele.Porque Bruno, no fundo, sempre desprezou pessoas como ela, então ele merecia estar nessa situação como uma retribuição.Se Bruno não conseguia tratar seus colegas com respeito, quem saberia como ele tratava seus pacientes?Isabel de repente entendeu por que Bruno foi tão entusiasmado ao receber aquele paciente hoje.Porque aquele paciente era alguém do exército. Bruno queria se mostra
Todos olharam para Isabel, como se esperassem uma resposta dela.Especialmente José, cujo olhar para Isabel nunca tinha sido tão intenso e resoluto.Isabel olhou para as pessoas no escritório e, por um momento, não soube o que dizer."Devo dizer diretamente: sim, eu não sou inútil. Sim, eu dei a vaga na Faculdade de Medicina para Carolina?"- Fale logo! Carolina foi tão má com você, por que ainda está hesitando? - Bruno encarou Isabel, com uma expressão especialmente feroz. - Para que ser boazinha? Carolina reconhece o bem que você fez? Carolina roubou sua vaga, roubou seu homem, e sempre foi contra você! Isabel, sua paciência é assim tão grande?As palavras de Bruno quase empurraram a hesitante Isabel para um beco sem saída.José olhava para Isabel incessantemente, com a mão ao lado do corpo se fechando lentamente em um punho.José esperava que Isabel admitisse a verdade.- Isabel, se você tem algo a dizer, diga sem medo. - Jorge falou calmamente, mostrando que todos acreditavam em Is
Isabel franziu a testa.Bruno começou a chorar enquanto ainda sorria.Bruno realmente desprezava esses ricos!Bruno sentia que ele havia estudado medicina por muitos anos, se esforçado muito, e que só havia conseguido entrar naquele hospital por mérito próprio. Mas para eles, os ricos, bastava que um parente falasse com o hospital e pronto.Além disso, quando Carolina entrou no hospital, ela era aprendiz de Bruno. Bruno não podia repreender Carolina, nem orientá-la, e Carolina descontava seu temperamento nele todos os dias.Depois de seis meses, Carolina não tinha aprendido nada. Quando os superiores vinham ao hospital para inspecionar, eles ainda criticavam Bruno. O que mais Bruno poderia fazer?Bruno balançou a cabeça, sentindo que a vida não valia a pena.Quando Isabel viu que Bruno estava saindo, ela chamou sinceramente:- Bruno.Bruno parou por um momento.Ele suspirou, sem dizer nada, e lentamente tirou o jaleco branco.Por baixo, Bruno usava uma camiseta branca muito simples. Is
Isabel sentiu um aperto no coração e correu até a janela para olhar para baixo.Aquela roupa branca estava sendo lentamente tingida de vermelho vivo. Mesmo à beira da morte, Bruno ainda segurava firmemente o seu crachá.De repente, Isabel compreendeu por que Bruno tinha tirado o jaleco momentos antes.Bruno podia ser sujo, mas seu jaleco branco não podia. Esse era o seu símbolo profissional, e ele não permitia que fosse maculado, nem mesmo por ele próprio.Isabel engoliu em seco, suas mãos se fecharam lentamente em punhos, e ela se virou para sair.José franziu a testa e a seguiu.Isabel desceu as escadas. Os seguranças já estavam começando a isolar a área. Os médicos da emergência correram até o local, mas logo balançaram a cabeça uns para os outros. Rapidamente, alguém cobriu Bruno com um lençol branco.Isabel assistiu a tudo isso com os olhos arregalados, recuando um passo.De repente, sentiu uma pressão em sua cintura. Isabel se virou e, ao encontrar o olhar daquela pessoa, desviou
Em seguida, Isabel assinou a notificação de segurança.Assim que Isabel terminou de se inscrever, apareceu um homem usando um boné. Ele tinha cerca de um metro e oitenta e cinco de altura, vestia um traje esportivo preto e parecia extremamente frio.No formulário de inscrição, o homem assinou com o nome Fernandes.- Certo, vocês aguardem a próxima corrida. - Informou o responsável.Isabel estava fazendo exercícios de aquecimento enquanto o homem permanecia ao lado dela. Isabel lançou alguns olhares para ele. O homem mantinha a cabeça baixa, com o boné cobrindo metade de seu rosto. No entanto, Isabel podia perceber que ele tinha um nariz bem definido e lábios sensuais. Mesmo sem olhar diretamente nos olhos dele, ela sentia que aquele homem era um galã.Quando o homem levantou a cabeça, Isabel já havia abaixado a dela e continuava a se alongar. Os dois perderam a oportunidade de se olhar nos olhos.Logo, a corrida começou. Isabel alugou um carro de corrida verde. Eram quatro competidor
Duas máquinas deslizavam rapidamente pela Estrada Amber. A velocidade de ambos os carros era quase a mesma, mantendo a distância entre eles constante.Isabel estava realmente furiosa hoje, o que a fez dirigir em alta velocidade. No entanto, sua habilidade ao volante havia diminuído bastante em comparação a anos atrás.O carro azul provocava uma sensação de excitação em Isabel. Ela achava esta corrida muito mais interessante do que a de Montanha do Dragão Enrolado. Pelo menos, desta vez, o adversário parecia estar à altura dela.O carro azul emparelhou com o de Isabel novamente. O GPS mostrava que a próxima curva levava à linha de chegada.Isabel apertou os lábios, suas mãos firmes no volante, enquanto lançava um olhar ao veículo ao lado.Coincidentemente, o motorista do outro carro também olhou para Isabel. Ela viu um par de olhos escuros e penetrantes.No segundo seguinte, aquele carro acelerou repentinamente. Os olhos de Isabel brilharam intensamente, e ela imediatamente pisou fundo
Isabel arqueou as sobrancelhas:- Eu posso fazer qualquer coisa.Daniel ficou um pouco surpreso com a decisão tão decisiva de Isabel:- Certo, então à noite eu passo para te pegar no trabalho.- Pode ser. - Isabel desligou o telefone.O tempo estava especialmente bom hoje, o céu estava claro, sem nenhuma nuvem.No hospital, assim que Isabel chegou na cirurgia cardiotorácica, ela ouviu Nina dizer:- Dra. Isabel, a Aurora pediu para avisar que quando você chegasse, fosse direto para a sala de reuniões.- Certo.Isabel assentiu, trocou para o jaleco branco e foi para a sala de reuniões.Isabel prendeu o cabelo, enfiou as mãos nos bolsos e caminhou pelo corredor. Todos olharam para Isabel, achando que ela estava diferente hoje.- Ouvi dizer que a Dra. Isabel não é mais considerada inútil, vocês sabiam?- A Dra. Isabel nunca foi inútil, ela está na cirurgia cardiotorácica há tanto tempo. Vocês ainda não sabem como é a habilidade dela?- Exatamente, na última vez que um paciente teve uma par
Carolina ouviu e imediatamente balançou a cabeça:- Não quero, mãe, eu só quero me casar com José!“Na minha vida, além de José, eu não me casarei com mais ninguém. Vou fazer com que José me ame e se case comigo, não importa o que eu tenha que fazer!”- Faça o que quiser. - Mayara soltou uma risada fria e pegou a bolsa. - Tenho coisas para fazer hoje. Se precisar de algo, peça à empregada para preparar e trazer para você.Depois de falar, Mayara saiu. Carolina observou a figura de sua mãe se afastar, sentindo uma tristeza profunda. Embora a família Soares a tratasse bem, muitas vezes Carolina não sentia aquele amor profundo. Por exemplo, agora, após passar por tantas dificuldades, tudo o que Mayara disse foram algumas palavras de consolo antes de sair. Será que este é o tipo de afeto familiar que os ricos têm? As outras famílias também são assim?Mayara saiu do quarto, suspirando profundamente. Ela realmente não sabia o que fazer com Carolina. Se Carolina tivesse se apaixonado por um