Isabel lançou o homem ao chão com um golpe brutal de judô. As pessoas ao redor que assistiam à cena aplaudiram entusiasmadas:- Bata nele! Mate ele!- Você não nasceu da sua mãe? Como pode ter tanta maldade contra uma mulher?O homem, com sangue no canto da boca, olhava atordoado para o teto, mexendo levemente os dedos no chão. Isabel olhou friamente para ele, limpando o canto da própria boca com a ponta dos dedos. Em seguida, fez um gesto com a mão, chamando ele, sem expressão, exalando uma aura de frieza e indiferença:- Se levante como um homem!A mulher ao lado, vendo seu homem caído no chão, chorou enquanto se arrastava até ele, implorando a Isabel:- Não, por favor, não bata nele...Isabel ficou surpresa. Ela ainda estava pedindo clemência por esse homem?- Não o machuque, se você o machucar, nossa família estará arruinada...Isabel ficou chocada. Mesmo nessa situação, ela ainda falava sobre "nossa família".Isabel estava prestes a dar outro soco, mas a mulher se colocou à frent
No caminho de volta ao hospital, Isabel ligou para Davi:- Apague todas as notícias sobre mim que surgiram hoje no hospital. Davi, não quero ver nada sobre mim na internet.Davi respondeu:- Sim.Quando Isabel voltou ao hospital, tudo já havia voltado ao normal. Os pacientes estavam sempre indo e vindo, então não era surpreendente que não soubessem do que havia acontecido momentos antes. Os médicos e enfermeiros que viram Isabel tinham um olhar de admiração. Com tantas pessoas apenas observando, foi apenas Isabel que agiu. Ela era incrível!Isabel foi até o ambulatório e, se lembrando das repetidas advertências de Aurora para não se envolver nos assuntos dos pacientes, ela ainda assim se envolveu...Ela não sabia como Aurora iria repreendê-la. Reunindo coragem, Isabel bateu na porta.- Entre. - A voz de Aurora era fria.Isabel se preparou mentalmente e, ao abrir a porta, percebeu que Aurora apenas a olhou de relance e disse:- Vamos trabalhar.Isabel ficou surpresa.Ela se lembrou de
- Com certeza foi alguma mulher que fez isso. - Samuel ainda xingava. - Ele é realmente descarado!Isabel assentia enquanto o acompanhava nas críticas:- Ele é mesmo um sem vergonha!- Não se preocupe, sobrinha. É difícil encontrar um sapo de uma perna só, mas homens de duas pernas têm por toda parte! Quando você se divorciar dele, seu tio vai te ajudar a encontrar um homem melhor! - Samuel deu um tapinha no ombro de Isabel.Isabel acenou vigorosamente:- Obrigada, tio!Mal sabia ela, que José ao caminho do hospital, espirrou violentamente.Ele cheirou.Ao seu lado, Vitor perguntou cautelosamente:- Sr. Silva, pegou um resfriado? Vou preparar uma sopa quente para o senhor.- Não! - José nem terminou de falar e espirrou novamente.Ele fez um gesto com a mão, indicando que Vitor não precisava se preocupar.Vitor tossiu discretamente e não pôde deixar de olhar novamente para o arranhão no pescoço de José. O arranhão era bem evidente, claramente feito por alguém.Provavelmente aconteceu du
- Tio, você viu as notícias? O Grupo Cardoso acabou. - Isabel tomou um gole de chá, levantando os olhos para olhar Samuel.Samuel estava focado no contrato em seu celular, franzindo a testa enquanto respondia distraidamente:- O quê?- Foi obra sua, tio? - Isabel não resistiu e perguntou a Samuel.Samuel levantou os olhos novamente para olhar Isabel:- O quê?- Foi obra sua? - Isabel repetiu a pergunta.Samuel finalizou a revisão do contrato, desligou o celular e sorriu para Isabel:- Claro que seu tio tem suas artimanhas! - Ele apontou para o contrato no celular, claramente falando de algo diferente do que Isabel estava mencionando. - Você acha que eu cheguei onde estou hoje à toa?Isabel sorriu:- O tio é realmente impressionante.Samuel estava prestes a dizer algo mais quando seu celular tocou. Isabel tomou outro gole de chá, enquanto ouvia Samuel exclamar:- O quê? Agora? É grave?Ele se levantou abruptamente, e Isabel rapidamente colocou a xícara de chá na mesa, preocupada com o q
- Você sabe quanto é dez vezes mais? - O homem perguntou a Isabel.- Não importa quanto seja, a família Castro não se preocupa com dinheiro! - Isabel respondeu com uma expressão extremamente séria, sem ousar mostrar negligência.O homem no banco do carona olhou para trás, fixando o olhar em Isabel, com uma voz calma:- Não estamos interessados em dinheiro, mas em você... Estamos muito interessados.- As pessoas vivem apenas por dinheiro, mas você está interessado em mim? - Isabel sorriu.Isso era a coisa mais sem sentido que tinha ouvido.Ela gostava de José, e no final, o que ela ganhou com isso?- É raro ver uma jovem rica tão esclarecida. - O homem no banco do carona olhou Isabel com mais atenção. - Pena que vai morrer.Isabel estava prestes a dizer algo, mas sua boca foi novamente tapada.- Durma, quando acordar estará em outro mundo. Somos profissionais, garantimos que não vai sentir dor. - O homem no banco do carona bocejou, indicando que ele iria dormir primeiro.O capanga ao la
Isabel de repente se sentiu prestes a ser jogada para fora com força. Nos olhos do homem, surgiu um lampejo de choque, Isabel ousava pular do carro com as costas viradas para a janela! Se caísse, seus ossos não seriam encontrados, e os carros passando a esmagariam completamente!O homem rapidamente se adiantou e segurou Isabel, exclamando:- Você é louca? Comparado a ser atropelada por um carro, não seria melhor afundar no mar? - A raiva em sua voz fez Isabel quase rir.Ele até tinha um bom coração, considerando qual forma de morte seria mais confortável para ela.Aproveitando a distração do homem, Isabel deu um chute violento em seu estômago. O homem recuou e soltou Isabel. Com a flexibilidade de seu corpo, ela rapidamente se encolheu de volta para dentro do carro pela janela.Quando o homem estava prestes a se levantar, viu que Isabel já estava se aproximando de seu pescoço com uma agulha de prata. Ele franziu a testa e ficou imóvel, sem ousar se mexer.A agulha de prata de Isabel ro
Ela sabia muito bem que Isabel tinha medo de água desde que salvou José anos atrás, mas ainda assim queria jogá-la no mar!Pensando nisso, Isabel de repente se arrependeu de ter contado essas coisas para Carolina. Poucas pessoas sabiam que ela havia salvado José e Carolina era uma delas!- Entendi. - Isabel apertou os lábios, sua voz fria.O homem, ansioso, pediu:- Me solte.Isabel arqueou a sobrancelha:- Não foi você que me sequestrou? Não deveria ser eu a pedir para você me soltar?O canto da boca do homem se contraiu. Isabel estava zombando dele? Será que ela sabia que era a sequestrada?Mas, pela sobrevivência, o homem juntou as mãos em súplica:- Srta. Isabel, por favor, me deixe ir.Isabel assentiu:- Eu te deixo ir, mas você precisa me ajudar a encenar uma peça.O homem assentiu imediatamente:- Srta. Isabel, podemos considerar que somos amigos. Diga o que precisa.Isabel soltou um resmungo frio:- Quem é seu amigo?Pensar que ele queria se passar por amigo dela era muito engr
Noite.À meia-noite, o hospital estava vazio.Se diz que quem não deve, não teme. Carolina acordou de repente, sentindo um frio intenso que a fez se sentar na cama com um tremor.Ela olhou para o quarto vazio e depois para a janela. Respirando pesadamente, pegou o celular e viu que era exatamente meia-noite.Ela teve um pesadelo, sonhou que Isabel vinha buscar sua vida. Carolina engoliu em seco e massageou as têmporas antes de pegar o celular e enviar uma mensagem para José."Zé, você está acordado?"José não respondeu, deixando Carolina inexplicavelmente ansiosa.Ela saiu da cama para pegar um copo de água, mas quando estava prestes a beber, ouviu alguém bater na porta do quarto.Carolina se virou:- Quem é?Seria a enfermeira, vendo que havia luz em seu quarto?Mas ninguém respondeu do outro lado da porta, apenas continuaram batendo.Carolina franziu a testa e foi até a porta, olhando através do vidro. De repente, um rosto feminino apareceu.Carolina deu um salto para trás, recuando