Ela acertou.- É mesmo você? - Isabel franziu a testa, contendo sua surpresa, tentando manter a calma.- Sim. - José balançou o copo de vinho, olhando para Isabel com interesse.Isabel não podia acreditar e olhou para Fábio em busca de confirmação. Fábio, desconfortável, assentiu.Sim, dessa vez os dois concorrentes mais fortes eram José e Daniel.Ele também estava indeciso sobre a quem dar a terra. Tanto José quanto Daniel a utilizariam bem.O problema era que o Grupo Silva já tinha um sistema completo e não precisava de ajuda. O Grupo Mello, por outro lado, tinha potencial de crescimento e merecia ser apoiado.Mas apoiar o Grupo Mello significava desagradar José...Fábio também estava perplexo. No início, quando essa terra foi colocada à venda, o Grupo Silva não mostrou interesse. Mas quando os concorrentes foram anunciados, José de repente quis comprá-la.Isabel segurou a testa, sentindo uma dor de cabeça. Depois de um momento, ela perguntou a José:- Você realmente precisa dessa te
A raiva subiu pelas sobrancelhas de Isabel, que perguntou em voz baixa:- Você está me ameaçando?Fábio e Nádia rapidamente se levantaram para ver os dois saírem. A porta do camarote se fechou, isolando-os. José olhou para a mulher em seus braços, o olhar cada vez mais frio:- Que bom que você sabe.Isabel tentou se soltar, mas José a segurou ainda mais forte. Franzindo as sobrancelhas, Isabel de repente entendeu algo e perguntou:- O Grupo Silva não precisa desse terreno. Você está deliberadamente contra Daniel?- Deliberadamente contra ele? Ele não tem essa importância! - Sua voz era fria e indiferente.- Solte-me agora! - Isabel o encarou.José não deu importância, apertando o botão do elevador. Os funcionários que passavam por José o cumprimentavam respeitosamente:- Sr. José.- Me solte logo! - Isabel estava agitada.A porta do elevador se abriu. José finalmente a colocou no chão.Mas antes que Isabel pudesse arrumar suas roupas, ele a pressionou contra o canto.Ele era mais alto
A raiva de José transbordou quando viu aquele homem:- Sai daqui!José foi muito agressivo. Isabel, assustada, teve um leve tremor nos ombros, até sentindo pena do homem.O homem, perplexo, ficou sem palavras e logo se virou e foi embora. Isabel empurrou José e sorriu preguiçosamente para ele, dizendo:- Você sabe que eu tenho coragem. - Depois disso, ela tentou apertar o botão do elevador para descer ao térreo.José a observou enquanto ela passava, seus ombros roçando suavemente os dele. O cabelo dela caía sobre seus ombros, revelando uma clavícula bonita e um corpo sexy parcialmente escondido.José sentiu a garganta seca e quente. Ele segurou o pulso de Isabel.Isabel ergueu os olhos, teimosa:- Sr. José, ainda há algo a tratar?A respiração de José estava pesada, seus ouvidos ainda ecoando o modo como ela o chamava... Sr. José.Quando aquele título se tornou tão irritante? José deu um passo à frente, forçando Isabel de volta para o canto do elevador. Seu rosto estava severo, olhos p
Ao ouvir isso, a pontada de tristeza no nariz de Isabel se tornou insuportável. Seus olhos ficaram vermelhos num instante.Mais do que o fato de José não a amar, era a humilhação dele que a sufocava.Ao ver Isabel engasgar, José se sentiu como um general vitorioso, com o coração inundado de satisfação.- Está chorando por quê? Você está se sentindo injustiçada? - Ele ergueu o queixo de Isabel, olhando fixamente para seus olhos, sua expressão feroz, totalmente diferente do homem gentil que ela conheceu um dia.- Isabel, aguente. Isso é culpa sua! - Seus beijos caíam sobre ela como uma chuva implacável. O ambiente já pesado dentro do carro a deixou sem fôlego várias vezes.O corpo de Isabel ficou completamente rígido. O calor dele quase a queimava."Isabel, aguente. Isso é culpa sua."Sim, foi ela quem procurou esse problema. Ela não deveria tê-lo amado, não deveria tê-lo provocado. Foi ela que insistiu em persegui-lo, foi ela que teimosamente quis se casar com ele!Não era de se admirar
A palma quente dele pousou sobre ela, e ele se inclinou para frente, alertando ela:- Isabel, você escute bem. Até conseguirmos o certificado de divórcio, você vai se comportar direitinho como Sra. Silva e não me faça passar vergonha. Se você ousar me trair... - Ele semicerrou os olhos, com um olhar ameaçador.A mão de Isabel, que estava caída ao lado de suas pernas, lentamente se fechou em um punho ao ouvir:- Não me culpe por ser cruel.Isabel sabia muito bem quão cruel e implacável José podia ser. O que ele quis dizer com "cruel" certamente não se limitava a ela. Se ela o enfurecesse, toda a família Castro sofreria as consequências. Mas Isabel respondeu:- Você não está se achando demais?Será que Isabel permitiria que ele machucasse a família Castro? Ela, Isabel, não era inútil! Apenas era fraca no que dizia respeito aos sentimentos! Se ele ousasse tocar na família Castro, ela com certeza não o perdoaria!- Isabel, você sabe do meu poder. - O olhar dele ficou ainda mais frio.Tudo
Ele se aproximou e, de repente, digitou a data de nascimento de Isabel... 0921. Sua voz era calma e tranquila ao dizer:- Eu me acostumei. Sempre erro se usar outra senha.Isabel olhou para ele entrando, abaixou a cabeça e se xingou de inútil. Ele só mudou a senha de volta, e seu coração já estava descompassado.- Você vai se acostumar com o tempo. - Isabel disse suavemente.Ele virou a cabeça e olhou para Isabel. Isabel continuou falando:- Mais cedo ou mais tarde, você terá que se acostumar com outras coisas.- Como o quê? - Ele resmungou friamente.Isabel respondeu:- Nada.Por exemplo, ela precisava se acostumar a não se importar com José. Precisava aceitar que não era a Sra. Silva da família Silva. Isabel lançou um olhar sombrio para José, aceitando o fato de que ele nunca a amaria.José involuntariamente encontrou o olhar de Isabel. Ela estava exausta, com os olhos vermelhos. A pele pálida estava marcada pelos beijos dele.Isabel se sentou no sofá e pegou o celular para mandar um
Isabel abriu a geladeira e viu que estava cheia de comida. Ela perguntou:- Você tem morado aqui ultimamente?- Sim.Isabel não ficou surpresa. Essas comidas deviam ter sido preparadas por Vitor para ele, mas Vitor parecia ter esquecido que o grande chefe da casa não sabia cozinhar.Isabel ferveu água e colocou o macarrão instantâneo. Ela preparou os temperos e depois colocou o macarrão cozido em água fria. Em seguida, ela o colocou no caldo temperado. Polvilhou cebola picada e colocou os ovos de maneira organizada. Uma tigela de macarrão estava pronta.Ela estendeu a mão para pegar a tigela, mas acidentalmente se queimou. Instintivamente, deu um passo para trás e segurou a orelha com a mão.José a observou e não pôde deixar de rir baixinho. Ele se aproximou e, sem cerimônia, levou a tigela para a mesa.Isabel olhou para ele, se sentindo triste.José sempre foi atencioso, mas essas atenções nunca eram para ela. Pensando nisso, ela invejava Carolina do fundo do coração. Invejava ao pont
Isabel não respondeu, mas Davi continuou falando:- Você sabe que o Grupo Silva e o Grupo Mello estão competindo por aquele terreno perto do aeroporto, certo?Isabel levantou os olhos para Davi. Por que todo mundo estava falando sobre isso agora?- Sabe o que aquele idiota quer fazer com aquele terreno? - Davi apoiou o braço na janela, perguntando com desdém a Isabel.Isabel bufou:- O que mais um capitalista pode fazer além de ganhar dinheiro com negócios?Pensando nisso, Isabel estreitou os olhos, mostrando um brilho de ódio. Aquele idiota, abraçando e beijando ela naquela noite, ainda a ameaçando. Ele realmente achava que Isabel era fácil de intimidar?Davi estava prestes a responder à pergunta de Isabel, mas foi interrompido quando ela gritou de repente:- Davi!Davi se assustou. Ele mexeu os lábios, suspirando. Por que tanta gritaria? Ele não era surdo!- Vá para a Base I. - Isabel ordenou com voz fria.Davi não ousou perguntar mais. Vendo a expressão e o estado de Isabel, parecia