O homem ajustou os óculos e, ao levantar os olhos, viu Isabel.Isabel era muito bonita, chamando a atenção onde quer que fosse, brilhando intensamente.- Isabel, o que você está fazendo aqui? - Ele se levantou rapidamente e puxou uma cadeira, indicando que Isabel se sentasse.- Tio Fábio, estou aqui jantando com uma amiga e acabei encontrando a Nádia. - Isabel respondeu docilmente.Fábio soltou uma gargalhada e disse:- Que coincidência maravilhosa!- Tio Fábio, tem estado muito ocupado ultimamente? Como está sua saúde? - Isabel perguntou.Fábio deu um tapinha no braço e respondeu:- Desde que você me tratou com aquelas agulhas de prata, minha saúde está ótima!- Tio Fábio, ainda precisa se exercitar mais. - Isabel lembrou.Fábio acenou com a cabeça imediatamente e, puxando Isabel, disse:- Entendi, venha sentar e comer algo!- Não, obrigada. Só vim dar um oi. - Isabel recusou com um sorriso.Fábio insistiu:- Se não se sentar, vou achar que está me desrespeitando!Isabel, sem ter como
Ela acertou.- É mesmo você? - Isabel franziu a testa, contendo sua surpresa, tentando manter a calma.- Sim. - José balançou o copo de vinho, olhando para Isabel com interesse.Isabel não podia acreditar e olhou para Fábio em busca de confirmação. Fábio, desconfortável, assentiu.Sim, dessa vez os dois concorrentes mais fortes eram José e Daniel.Ele também estava indeciso sobre a quem dar a terra. Tanto José quanto Daniel a utilizariam bem.O problema era que o Grupo Silva já tinha um sistema completo e não precisava de ajuda. O Grupo Mello, por outro lado, tinha potencial de crescimento e merecia ser apoiado.Mas apoiar o Grupo Mello significava desagradar José...Fábio também estava perplexo. No início, quando essa terra foi colocada à venda, o Grupo Silva não mostrou interesse. Mas quando os concorrentes foram anunciados, José de repente quis comprá-la.Isabel segurou a testa, sentindo uma dor de cabeça. Depois de um momento, ela perguntou a José:- Você realmente precisa dessa te
A raiva subiu pelas sobrancelhas de Isabel, que perguntou em voz baixa:- Você está me ameaçando?Fábio e Nádia rapidamente se levantaram para ver os dois saírem. A porta do camarote se fechou, isolando-os. José olhou para a mulher em seus braços, o olhar cada vez mais frio:- Que bom que você sabe.Isabel tentou se soltar, mas José a segurou ainda mais forte. Franzindo as sobrancelhas, Isabel de repente entendeu algo e perguntou:- O Grupo Silva não precisa desse terreno. Você está deliberadamente contra Daniel?- Deliberadamente contra ele? Ele não tem essa importância! - Sua voz era fria e indiferente.- Solte-me agora! - Isabel o encarou.José não deu importância, apertando o botão do elevador. Os funcionários que passavam por José o cumprimentavam respeitosamente:- Sr. José.- Me solte logo! - Isabel estava agitada.A porta do elevador se abriu. José finalmente a colocou no chão.Mas antes que Isabel pudesse arrumar suas roupas, ele a pressionou contra o canto.Ele era mais alto
A raiva de José transbordou quando viu aquele homem:- Sai daqui!José foi muito agressivo. Isabel, assustada, teve um leve tremor nos ombros, até sentindo pena do homem.O homem, perplexo, ficou sem palavras e logo se virou e foi embora. Isabel empurrou José e sorriu preguiçosamente para ele, dizendo:- Você sabe que eu tenho coragem. - Depois disso, ela tentou apertar o botão do elevador para descer ao térreo.José a observou enquanto ela passava, seus ombros roçando suavemente os dele. O cabelo dela caía sobre seus ombros, revelando uma clavícula bonita e um corpo sexy parcialmente escondido.José sentiu a garganta seca e quente. Ele segurou o pulso de Isabel.Isabel ergueu os olhos, teimosa:- Sr. José, ainda há algo a tratar?A respiração de José estava pesada, seus ouvidos ainda ecoando o modo como ela o chamava... Sr. José.Quando aquele título se tornou tão irritante? José deu um passo à frente, forçando Isabel de volta para o canto do elevador. Seu rosto estava severo, olhos p
Ao ouvir isso, a pontada de tristeza no nariz de Isabel se tornou insuportável. Seus olhos ficaram vermelhos num instante.Mais do que o fato de José não a amar, era a humilhação dele que a sufocava.Ao ver Isabel engasgar, José se sentiu como um general vitorioso, com o coração inundado de satisfação.- Está chorando por quê? Você está se sentindo injustiçada? - Ele ergueu o queixo de Isabel, olhando fixamente para seus olhos, sua expressão feroz, totalmente diferente do homem gentil que ela conheceu um dia.- Isabel, aguente. Isso é culpa sua! - Seus beijos caíam sobre ela como uma chuva implacável. O ambiente já pesado dentro do carro a deixou sem fôlego várias vezes.O corpo de Isabel ficou completamente rígido. O calor dele quase a queimava."Isabel, aguente. Isso é culpa sua."Sim, foi ela quem procurou esse problema. Ela não deveria tê-lo amado, não deveria tê-lo provocado. Foi ela que insistiu em persegui-lo, foi ela que teimosamente quis se casar com ele!Não era de se admirar
A palma quente dele pousou sobre ela, e ele se inclinou para frente, alertando ela:- Isabel, você escute bem. Até conseguirmos o certificado de divórcio, você vai se comportar direitinho como Sra. Silva e não me faça passar vergonha. Se você ousar me trair... - Ele semicerrou os olhos, com um olhar ameaçador.A mão de Isabel, que estava caída ao lado de suas pernas, lentamente se fechou em um punho ao ouvir:- Não me culpe por ser cruel.Isabel sabia muito bem quão cruel e implacável José podia ser. O que ele quis dizer com "cruel" certamente não se limitava a ela. Se ela o enfurecesse, toda a família Castro sofreria as consequências. Mas Isabel respondeu:- Você não está se achando demais?Será que Isabel permitiria que ele machucasse a família Castro? Ela, Isabel, não era inútil! Apenas era fraca no que dizia respeito aos sentimentos! Se ele ousasse tocar na família Castro, ela com certeza não o perdoaria!- Isabel, você sabe do meu poder. - O olhar dele ficou ainda mais frio.Tudo
Ele se aproximou e, de repente, digitou a data de nascimento de Isabel... 0921. Sua voz era calma e tranquila ao dizer:- Eu me acostumei. Sempre erro se usar outra senha.Isabel olhou para ele entrando, abaixou a cabeça e se xingou de inútil. Ele só mudou a senha de volta, e seu coração já estava descompassado.- Você vai se acostumar com o tempo. - Isabel disse suavemente.Ele virou a cabeça e olhou para Isabel. Isabel continuou falando:- Mais cedo ou mais tarde, você terá que se acostumar com outras coisas.- Como o quê? - Ele resmungou friamente.Isabel respondeu:- Nada.Por exemplo, ela precisava se acostumar a não se importar com José. Precisava aceitar que não era a Sra. Silva da família Silva. Isabel lançou um olhar sombrio para José, aceitando o fato de que ele nunca a amaria.José involuntariamente encontrou o olhar de Isabel. Ela estava exausta, com os olhos vermelhos. A pele pálida estava marcada pelos beijos dele.Isabel se sentou no sofá e pegou o celular para mandar um
Isabel abriu a geladeira e viu que estava cheia de comida. Ela perguntou:- Você tem morado aqui ultimamente?- Sim.Isabel não ficou surpresa. Essas comidas deviam ter sido preparadas por Vitor para ele, mas Vitor parecia ter esquecido que o grande chefe da casa não sabia cozinhar.Isabel ferveu água e colocou o macarrão instantâneo. Ela preparou os temperos e depois colocou o macarrão cozido em água fria. Em seguida, ela o colocou no caldo temperado. Polvilhou cebola picada e colocou os ovos de maneira organizada. Uma tigela de macarrão estava pronta.Ela estendeu a mão para pegar a tigela, mas acidentalmente se queimou. Instintivamente, deu um passo para trás e segurou a orelha com a mão.José a observou e não pôde deixar de rir baixinho. Ele se aproximou e, sem cerimônia, levou a tigela para a mesa.Isabel olhou para ele, se sentindo triste.José sempre foi atencioso, mas essas atenções nunca eram para ela. Pensando nisso, ela invejava Carolina do fundo do coração. Invejava ao pont